Alegações na rotulagem de produtos cosméticos : perceção dos consumidores versus evidências científicas

• Autor(a) principal: Rolo, Joana Alexandre Ruivo
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/11852
• topic: MESTRADO INTEGRADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS; CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS; PRODUTOS COSMÉTICOS; CONSUMIDORES; ROTULAGEM DE MEDICAMENTOS; PHARMACEUTICAL SCIENCES; COSMETICS; CONSUMERS; DRUG LABELING

Cosmético é “qualquer substância ou mistura destinada a ser posta em contacto com as partes externas do corpo ou com os dentes e as mucosas bucais, tendo em vista, exclusiva ou principalmente, limpá-los, perfumá-los, mantê-los em bom estado ou corrigir odores corporais”. Sendo produtos de saúde, muitas vezes aplicados diariamente pelos consumidores, estes estão estritamente legislados pelo Regulamento (CE) n.º 1223/2009, que reforça o controlo que existe no mercado para proteger a saúde do consumidor, e pelo Regulamento (EU) n.º 655/2013 que é um complemento ao regulamento anterior, que incide sobre as alegações feitas na rotulagem dos cosméticos, de modo a que a compra seja informada e que vá ao encontro do que o consumidor procura. Só devem ser colocados no mercado os cosméticos com ingredientes testados e classificados como seguros para o uso nestes produtos, nas concentrações aconselhadas. Foi desenvolvido um inquérito a 94 pessoas para aferir a opinião dos consumidores no que diz respeito a esta temática. Neste verificou-se que a maioria analisa os cosméticos que compra e que levam aspetos como o preço, a qualidade, e os ingredientes usados em conta, sendo que confiam mais em termos de segurança, qualidade e eficácia nos produtos vendidos em farmácia relativamente aos do supermercado.