Efeito da intensidade do treino de força para membros inferiores na temperatura da pele e na frequência cardíaca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antunes, Natacha Sousa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/6274
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar o comportamento da Temperatura da Pele (TP), na face anterior da coxa e correlacioná-la com a variação da Frequência Cardíaca (FC), durante o exercício (4 minutos) e imediatamente após o exercício (60 minutos), num total de 64min. Este comportamento, foi avaliado em duas sessões experimentais (SE), com o mesmo volume de treino (4 séries/10 repetições), tempo de descanso entre séries (30seg.) e intensidades diferentes (70% e 85% das 10 RM, SE3 e SE4, respetivamente). A amostra foi constituída por 16 indivíduos, do sexo feminino, saudáveis e com idade, estatura e massa corporal de, 21,2 ± 2,2 anos, 61,0 ± 7,7 kg e 1,6 ± ±0,06 m. Nas duas SE (3 e 4), foi executado o exercício de agachamento livre com barra (AGL), executado com 70% das 10RM na SE3 e 85% das 10 RM na SE4. Foi medido a temperatura corporal da face anterior da coxa por termografia e a FC antes, durante e após a realização do AGL.. Foi observado uma elevação da FC, na sessão de maior intensidade (SE4). Após o término do exercício, verificou-se que os valores da FC atingem valores mais baixos, na SE4, mas os valores não são estatisticamente significativos. A TP diminui no início do exercício, até aos 15min. e aos 20 minutos, após permanecerem 5 minutos sentadas, aumenta. Foram encontrados valores estatisticamente significativos da TP, 5 min. após sentarem, na SE3, 70% das 10RM, (p <0,001) e na SE4, 5 min. após sentarem, 85% das 10 RM, (p <0,001), e 10 min. após sentarem, (p<0,001). Quanto à FC, não é encontrada em momento algum, diferenças significativas. Em relação à PSE, observaram-se valores superiores, na SE4 85% 10RM 7,4 ± 0,9 relativamente à SE3 70% 10 RM 5,6 ± 1,7 . Tendo como base os resultados obtidos, podemos concluir que existe uma relação inversa entre a FC e a TP, quando realizado exercício de TF, predominantemente anaeróbio, para os membros inferiores em mulheres e que a posição de repouso parece afetar a variação da TP na região analisada.
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