Técnica e aprendizagem: a bykyrè e as esteiras Iny da Coleção William Lipkind (1938)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612021000200541 |
Resumo: | Resumo Entre os Iny, povos indígenas do Brasil mais conhecidos na literatura etnográfica como Karajá, um dos artefatos mais presentes nas aldeias é a bykyrè, termo na língua Iny utilizado para se referir à esteira. No presente artigo, proponho refletir sobre como o estudo etnográfico da bykyrè, realizado junto a professores Iny, a partir de uma abordagem processual da técnica e da aprendizagem, pode contribuir para entender persistências e transformações da técnica de uma geração para a próxima; e qual o lugar do acervo de fotografias e documentos da Coleção Lipkind (1938) do Museu Nacional (UFRJ) nesse processo. Seguindo a indicação de Ingold (2000, 2012) em tentar trazer as esteiras de volta à vida, após o trágico incêndio que destruiu a coleção em 2018, argumento que, seja através de noções como as de imitação prestigiosa (Mauss 2003, 1948, 2010), participação periférica (Lave e Wenger 1991), habilitação (Ingold 2000) ou educação da atenção (Gibson 1979), entender como se dá a entrada da criança na produção da bykyrè e o lugar da Coleção Lipkind, passa por uma etnografia fina da bykyrè enquanto aprendizagem de um processo técnico e precisa estar fortemente enlaçada a uma etnografia da relação entre gerações. |
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