Hipertensão Intracraniana Benigna Associada a Infecção por Vírus Epstein-Barr

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Anabela
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Marques, Laura, Barbot, Clara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.1999.5473
Resumo: Apresenta-se o caso clínico de uma criança do sexo feminino, de sete anos de idade, com cefaleias, vómitos, edema da papila e diplopia, quinze dias após um síndrome virusal. O exame neurológico não apresentava outros sinais de focalização. A Ressonância Magnética Nuclear cerebral era normal. O exame citoquímico do líquor não revelava alterações. Feito o diagnóstico de hipertensão intracraniana benigna foi instituído tratamento médico, com acetazolamida e dexametasona tendo-se verificado uma evolução favorável. Os resultados das serologias víricas eram compatíveis com infecção aguda por vírus Epstein-Barr. Os autores apresentam este caso clínico pela raridade da associação do vírus Epstein-Barr com a hipertensão intracraniana e chamam a atenção para o facto de apesar do qualificativo benigna e do carácter geralmente auto-limitado, a hipertensão intracraniana benigna requerer um tratamento urgente, de modo a evitar sequelas visuais por compressão do nervo óptico que poderão ser graves e permanentes.
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