Estabilidade primária em implantes curtos em diferentes tipos de densidade óssea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ciobanu, Valéria
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/61408
Resumo: Objetivo: Objetivo primário foi avaliar a correlação entre estabilidade primária e o comprimento de um implante dentário. Objetivo secundário foi avaliar a correlação entre densidade óssea e estabilidade primária. Materiais e métodos: No presente estudo in vitro, 4 implantes diferentes Tissue Level (Straumann®, Basileia, Suíça), todos com o mesmo diâmetro (4,1 mm), foram inseridos num corpo de prova de poliuretano com 5 densidades diferentes (10 PCF, 15 PCF, 20 PCF, 30 PCF, 40 PCF). O grupo A (grupo de controlo) avaliou o implante standard de 10 mm de comprimento. Os grupos de teste B, C e D avaliaram os implantes de comprimento de 8 mm, 6 mm e 4 mm, respetivamente. Todos os grupos foram divididos em 5 subgrupos, um para cada tipo de densidade óssea. Após o protocolo de inserção de cada implante, a medição da estabilidade primária foi realizada recorrendo ao método de análise de frequência de ressonância com auxílio do Osstell© (Osstell© ISQ, Gotemburgo, Suécia) e do SmartPeg®. Os resultados foram analisados estatisticamente utilizando o software SPSS (Statistical Package for the Social Science v.19, SPSS Inc., Chicago, Estados Unidos da América). Resultados: Nas densidades 10 PCF, 15 PCF, 20 PCF e 30 PCF foi obtido um p-value < 0,001 pelo que existem diferenças significativas entre os grupos A, B, C e D. Nas densidades 10 PCF e 15 PCF, existem diferenças estatisticamente significativas nos valores da estabilidade primária entre o grupo A e todos os grupos de teste (p-value < 0,05). Na densidade 20 PCF existem diferenças estatisticamente significativas entre o grupo A e os grupos C e D e entre os grupos B e o C. Na densidade 30 PCF existem diferenças estatisticamente significativas entre o grupo de controlo e o grupo C e entre o grupo B e os grupos C e D. Na densidade 40 PCF não existem diferenças estatisticamente significativas. Nos grupos A, B, C e D foi obtido um p- value < 0,001. Em todos os grupos existem diferenças significativas entre: a densidade 10 PCF e as densidades 20 PCF, 30 PCF e 40 PCF; entre a densidade 15 PCF e as densidades 30 PCF e 40 PCF; entre a densidade 20 PCF e a densidade 40 PCF. Conclusões: Em densidades ósseas mais baixas os implantes curtos apresentam valores de estabilidade primária notavelmente inferiores aos resultados obtidos pelo implante standard. O aumento da densidade óssea influenciou positivamente a estabilidade primária dos implantes dentários.
id RCAP_f3832be8f450847f0e4be296f50afea9
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/61408
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Estabilidade primária em implantes curtos em diferentes tipos de densidade ósseaTeses de mestrado - 2023Saúde OralMedicina DentáriaObjetivo: Objetivo primário foi avaliar a correlação entre estabilidade primária e o comprimento de um implante dentário. Objetivo secundário foi avaliar a correlação entre densidade óssea e estabilidade primária. Materiais e métodos: No presente estudo in vitro, 4 implantes diferentes Tissue Level (Straumann®, Basileia, Suíça), todos com o mesmo diâmetro (4,1 mm), foram inseridos num corpo de prova de poliuretano com 5 densidades diferentes (10 PCF, 15 PCF, 20 PCF, 30 PCF, 40 PCF). O grupo A (grupo de controlo) avaliou o implante standard de 10 mm de comprimento. Os grupos de teste B, C e D avaliaram os implantes de comprimento de 8 mm, 6 mm e 4 mm, respetivamente. Todos os grupos foram divididos em 5 subgrupos, um para cada tipo de densidade óssea. Após o protocolo de inserção de cada implante, a medição da estabilidade primária foi realizada recorrendo ao método de análise de frequência de ressonância com auxílio do Osstell© (Osstell© ISQ, Gotemburgo, Suécia) e do SmartPeg®. Os resultados foram analisados estatisticamente utilizando o software SPSS (Statistical Package for the Social Science v.19, SPSS Inc., Chicago, Estados Unidos da América). Resultados: Nas densidades 10 PCF, 15 PCF, 20 PCF e 30 PCF foi obtido um p-value < 0,001 pelo que existem diferenças significativas entre os grupos A, B, C e D. Nas densidades 10 PCF e 15 PCF, existem diferenças estatisticamente significativas nos valores da estabilidade primária entre o grupo A e todos os grupos de teste (p-value < 0,05). Na densidade 20 PCF existem diferenças estatisticamente significativas entre o grupo A e os grupos C e D e entre os grupos B e o C. Na densidade 30 PCF existem diferenças estatisticamente significativas entre o grupo de controlo e o grupo C e entre o grupo B e os grupos C e D. Na densidade 40 PCF não existem diferenças estatisticamente significativas. Nos grupos A, B, C e D foi obtido um p- value < 0,001. Em todos os grupos existem diferenças significativas entre: a densidade 10 PCF e as densidades 20 PCF, 30 PCF e 40 PCF; entre a densidade 15 PCF e as densidades 30 PCF e 40 PCF; entre a densidade 20 PCF e a densidade 40 PCF. Conclusões: Em densidades ósseas mais baixas os implantes curtos apresentam valores de estabilidade primária notavelmente inferiores aos resultados obtidos pelo implante standard. O aumento da densidade óssea influenciou positivamente a estabilidade primária dos implantes dentários.Objective: The primary objective was to study the correlation between primary stability and implant length. The secondary objective was to study the correlation between primary stability and bone density. Materials and Methods: In the in vitro study 4 different implants Tissue Level (Straumann® , Basel, Switzerland) with a diameter of 4,1 mm were inserted the a polyurethane block with 5 different densities (10 PCF, 15 PCF, 20 PCF, 30 PCF, 40 PCF). Group A (the control group) evaluated a standard implant of 10 mm. Groups B, C and D evaluated short implants of 8 mm, 6 mm and 4 mm, respectively. The groups were divided in 5 subgroups, one for each bone density, and the 4 implants were inserted 8 times in each subgroup. Following the insertion protocol, the primary stability was measured with resonance frequency analysis through Osstell© (Osstell© ISQ, Gothenburg, Sweden) and the SmartPeg®. The results were analyzed statistically with the SPSS software (Statistical Package for the Social Science v.19, SPSS Inc., Chicago, USA). Results: In densities of 10 PCF, 15 PCF, 20 PCF and 30 PCF achieved a p-value < 0,001. In densities of 10 PCF and 15 PCF, there are statistically significant differences in primary stability values between group A and all the test groups (p-value < 0,05). In density 20 PCF, there are statistically significant differences between group A and groups C and D, and between groups B and C. In density 30 PCF, there are statistically significant differences between the control group and group C, and between group B and groups C and D. In density 40 PCF, there are no statistically significant differences. In groups A, B, C and D, a p-value < 0,001 was obtained. In all groups there are significant differences between: density 10 PCF and densities 20 PCF, 30 PCF and 40 PCF; between density 15 PCF e densities 30 PCF and 40 PCF; between density 20 PCF and density 40 PCF. Conclusions: In lower bone densities, short implants exhibit significantly lower values of primary stability compared to the standard implant. Increasing bone density positively influenced implant primary stability.Francisco, HelenaMoreira, AndréRepositório da Universidade de LisboaCiobanu, Valéria2023-12-18T11:34:31Z2023-07-252023-07-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/61408TID:203354516porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-25T01:18:01Zoai:repositorio.ul.pt:10451/61408Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:56:05.229775Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Estabilidade primária em implantes curtos em diferentes tipos de densidade óssea
title Estabilidade primária em implantes curtos em diferentes tipos de densidade óssea
spellingShingle Estabilidade primária em implantes curtos em diferentes tipos de densidade óssea
Ciobanu, Valéria
Teses de mestrado - 2023
Saúde Oral
Medicina Dentária
title_short Estabilidade primária em implantes curtos em diferentes tipos de densidade óssea
title_full Estabilidade primária em implantes curtos em diferentes tipos de densidade óssea
title_fullStr Estabilidade primária em implantes curtos em diferentes tipos de densidade óssea
title_full_unstemmed Estabilidade primária em implantes curtos em diferentes tipos de densidade óssea
title_sort Estabilidade primária em implantes curtos em diferentes tipos de densidade óssea
author Ciobanu, Valéria
author_facet Ciobanu, Valéria
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Francisco, Helena
Moreira, André
Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Ciobanu, Valéria
dc.subject.por.fl_str_mv Teses de mestrado - 2023
Saúde Oral
Medicina Dentária
topic Teses de mestrado - 2023
Saúde Oral
Medicina Dentária
description Objetivo: Objetivo primário foi avaliar a correlação entre estabilidade primária e o comprimento de um implante dentário. Objetivo secundário foi avaliar a correlação entre densidade óssea e estabilidade primária. Materiais e métodos: No presente estudo in vitro, 4 implantes diferentes Tissue Level (Straumann®, Basileia, Suíça), todos com o mesmo diâmetro (4,1 mm), foram inseridos num corpo de prova de poliuretano com 5 densidades diferentes (10 PCF, 15 PCF, 20 PCF, 30 PCF, 40 PCF). O grupo A (grupo de controlo) avaliou o implante standard de 10 mm de comprimento. Os grupos de teste B, C e D avaliaram os implantes de comprimento de 8 mm, 6 mm e 4 mm, respetivamente. Todos os grupos foram divididos em 5 subgrupos, um para cada tipo de densidade óssea. Após o protocolo de inserção de cada implante, a medição da estabilidade primária foi realizada recorrendo ao método de análise de frequência de ressonância com auxílio do Osstell© (Osstell© ISQ, Gotemburgo, Suécia) e do SmartPeg®. Os resultados foram analisados estatisticamente utilizando o software SPSS (Statistical Package for the Social Science v.19, SPSS Inc., Chicago, Estados Unidos da América). Resultados: Nas densidades 10 PCF, 15 PCF, 20 PCF e 30 PCF foi obtido um p-value < 0,001 pelo que existem diferenças significativas entre os grupos A, B, C e D. Nas densidades 10 PCF e 15 PCF, existem diferenças estatisticamente significativas nos valores da estabilidade primária entre o grupo A e todos os grupos de teste (p-value < 0,05). Na densidade 20 PCF existem diferenças estatisticamente significativas entre o grupo A e os grupos C e D e entre os grupos B e o C. Na densidade 30 PCF existem diferenças estatisticamente significativas entre o grupo de controlo e o grupo C e entre o grupo B e os grupos C e D. Na densidade 40 PCF não existem diferenças estatisticamente significativas. Nos grupos A, B, C e D foi obtido um p- value < 0,001. Em todos os grupos existem diferenças significativas entre: a densidade 10 PCF e as densidades 20 PCF, 30 PCF e 40 PCF; entre a densidade 15 PCF e as densidades 30 PCF e 40 PCF; entre a densidade 20 PCF e a densidade 40 PCF. Conclusões: Em densidades ósseas mais baixas os implantes curtos apresentam valores de estabilidade primária notavelmente inferiores aos resultados obtidos pelo implante standard. O aumento da densidade óssea influenciou positivamente a estabilidade primária dos implantes dentários.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-12-18T11:34:31Z
2023-07-25
2023-07-25T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/61408
TID:203354516
url http://hdl.handle.net/10451/61408
identifier_str_mv TID:203354516
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136446132518912