Contributo da família para o processo de institucionalização do idoso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.12207/4566 |
Resumo: | Consideramos que é importante que os filhos dos idosos sejam gratos aos seus pais e os continuem a amar até ao fim da vida. Assim, é importante que os filhos desenvolvam esforços para os pais, os apoiarem e se manterem presentes nas suas vidas contribuindo para a sua autonomia e bem-estar. Trata-se de manter as relações intergeracionais e familiares em equilíbrio e satisfação para ambas as partes, colocar a tónica na cooperação não no conflito de papéis. A presente investigação pretendeu estudar a importância da família na vida e no processo de institucionalização do idoso. A partir da pesquisa bibliográfica realizada procurou-se clarificar os conceitos de idoso (Mendes, 2005; Dias, 2007; Maria Leandro, 2001; Burnside, 1979), o conceito de família (Rocha - Coutinho, 2006; Bisoli- Alves Moreira, 2007; Lacan, 1981), o conceito de envelhecimento ativo (Organização Mundial de Saúde, 2012; Birren, 1991; Ivo, 2008; Bourdieu, 1983; Filho e Netto, 2006) e por último a institucionalização dos idosos (Pimentel, 2001; Santos e Encarnação, 1998; Cabral, 1994; Moragas, 2004; Relvas, 1996; Carrajo, 1999; Perlini, 2007; Silva, 1995). Foi utilizada uma metodologia qualitativa para pesquisa e análise bibliográfica e documental e uma metodologia de intervenção de Myriam Veras Baptista. A autora considera dez fases na metodologia de intervenção, sendo estas: 1) construção/reconstrução do objeto; 2) estudo de situação; 3) definição de objetivos para a ação; 4) formulação e escolha de alternativas; 5) montagem de planos, programas e/ou projetos; 6) implementação; 7) implantação; 8) controle de execução; 9) avaliação do processo e da ação executada; 10) retomada do processo em um novo patamar. (Baptista, 2000). Os participantes da investigação foram: a instituição (lar de idosos), os idosos institucionalizados e as famílias dos idosos institucionalizados. Realizaram-se dez entrevistas a dez idosos da instituição onde foi feita a investigação. Conclui-se com este trabalho que as famílias cada vez mais optam por institucionalizar os seus idosos, devido a vários motivos, dois dos motivos principais são: não terem tempo para cuidar dos idosos por estarem a trabalhar e terem filhos. Mesmo com os idosos institucionalizados cabe aos filhos dos idosos fazerem um esforço, retribuindo assim aos seus pais o esforço que eles fizerem no sentido de compreenderem as suas necessidades de maior independência. Foi proposto uma Proposta de um Projeto de Intervenção designado de RELACIONA - Avós, Filhos e Netos. |
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Consideramos que é importante que os filhos dos idosos sejam gratos aos seus pais e os continuem a amar até ao fim da vida. Assim, é importante que os filhos desenvolvam esforços para os pais, os apoiarem e se manterem presentes nas suas vidas contribuindo para a sua autonomia e bem-estar. Trata-se de manter as relações intergeracionais e familiares em equilíbrio e satisfação para ambas as partes, colocar a tónica na cooperação não no conflito de papéis. A presente investigação pretendeu estudar a importância da família na vida e no processo de institucionalização do idoso. A partir da pesquisa bibliográfica realizada procurou-se clarificar os conceitos de idoso (Mendes, 2005; Dias, 2007; Maria Leandro, 2001; Burnside, 1979), o conceito de família (Rocha - Coutinho, 2006; Bisoli- Alves Moreira, 2007; Lacan, 1981), o conceito de envelhecimento ativo (Organização Mundial de Saúde, 2012; Birren, 1991; Ivo, 2008; Bourdieu, 1983; Filho e Netto, 2006) e por último a institucionalização dos idosos (Pimentel, 2001; Santos e Encarnação, 1998; Cabral, 1994; Moragas, 2004; Relvas, 1996; Carrajo, 1999; Perlini, 2007; Silva, 1995). Foi utilizada uma metodologia qualitativa para pesquisa e análise bibliográfica e documental e uma metodologia de intervenção de Myriam Veras Baptista. A autora considera dez fases na metodologia de intervenção, sendo estas: 1) construção/reconstrução do objeto; 2) estudo de situação; 3) definição de objetivos para a ação; 4) formulação e escolha de alternativas; 5) montagem de planos, programas e/ou projetos; 6) implementação; 7) implantação; 8) controle de execução; 9) avaliação do processo e da ação executada; 10) retomada do processo em um novo patamar. (Baptista, 2000). Os participantes da investigação foram: a instituição (lar de idosos), os idosos institucionalizados e as famílias dos idosos institucionalizados. Realizaram-se dez entrevistas a dez idosos da instituição onde foi feita a investigação. Conclui-se com este trabalho que as famílias cada vez mais optam por institucionalizar os seus idosos, devido a vários motivos, dois dos motivos principais são: não terem tempo para cuidar dos idosos por estarem a trabalhar e terem filhos. Mesmo com os idosos institucionalizados cabe aos filhos dos idosos fazerem um esforço, retribuindo assim aos seus pais o esforço que eles fizerem no sentido de compreenderem as suas necessidades de maior independência. Foi proposto uma Proposta de um Projeto de Intervenção designado de RELACIONA - Avós, Filhos e Netos. |
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