Os impactos da institucionalização para a saúde mental das pessoas idosas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.12207/4592 |
Resumo: | Esta investigação tem como objetivo geral investigar as consequências da institucionalização para a saúde mental das pessoas idosas. Considerando diversas perspetivas teóricas, este estudo propõe-se analisar e discutir os efeitos da institucionalização na saúde mental do idoso e contribuir com a busca de alternativas para se repensar o processo de institucionalização e as práticas utilizadas pelas várias instituições que trabalham nesta problemática. Este estudo consiste numa investigação de carácter exploratório, do tipo quantitativo, realizado através de uma amostra por conveniência de vinte e cinco participantes, Os participantes nesta investigação tinham idades compreendidas entre os 55 e 95 anos, situando-se a maioria entre os 70-80 anos, sendo que catorze são do sexo feminino e onze do sexo masculino. Todos eles eram à data da investigação, utentes do Centro de dia da Associação de Beneficência de Pedrogão do Alentejo. Como instrumento de recolha de dados, aplicou-se um inquérito de avaliação psicossocial e um questionário de avaliação de bem-estar subjetivo Deste modo, conclui-se que por motivos sociais ou de saúde as pessoas idosas passam várias horas do dia sozinhas. Neste âmbito, o Centro de Dia vem dar resposta a esta situação, verificando-se uma melhoria considerável da saúde mental nos seus utilizadores. No entanto, o idoso ao ser institucionalizado, ainda que parcialmente, por vezes tem um sentimento de inadaptação ao novo meio, perda de objetivos de vida, afastamento dos familiares e amigos, fazendo surgir sentimentos de solidão, de inutilidade e falta de motivação. Perante este cenário, propôs-se um projeto de intervenção que vise realizar atividades que desenvolvam o equilíbrio sócio-emocional, as relações interpessoais e a inserção no meio sociocultural, promovendo a inovação e novas descobertas na perspetiva da formação ao longo da vida, valorizando capacidades e competências que reforcem a auto-estima e auto-confiança do idoso. |
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