Análise do Curso de Ação e do Projeto Antropocêntrico: contribuições para a conceção de sistemas automatizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima,Francisco de Paula Antunes
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Ribeiro,Rodrigo, La Guardia,Marcelle, Nagem,Samira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-52372020000200005
Resumo: Fracassos no desenvolvimento de tecnologias antropocêntricas, desde os anos 1950, sugerem que os princípios gerais de conceção abrem espaços para projetos sociotécnicos, mas são pouco operacionais para integrar o social, o subjetivo e o técnico. Este artigo mostra como a teoria do “curso da ação”, que faz parte do campo da ergonomia da “atividade”, contribui para efetivar essa integração. Com base num caso de automação de pequenas centrais hidroelétricas (PCHs), onde conceitos e métodos da teoria do curso de ação foram utilizados no projeto de novas situações de trabalho, demonstra-se, de forma mais ampla, a necessidade de uma praxeologia empírica para tratar interfaces H-H (formação) e H-M (automação), ou sistemas H-H-M. Teoricamente, as contribuições deste artigo situam-se no polo tecnológico do Programa de Pesquisa do Curso de Ação e, em termos práticos, constitui um alerta para que a indústria 4.0 não repita o mito da fábrica “sem homens”.
id RCAP_f400ce94c80f9211ee1aaa143020b306
oai_identifier_str oai:scielo:S1646-52372020000200005
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Análise do Curso de Ação e do Projeto Antropocêntrico: contribuições para a conceção de sistemas automatizadoscurso de açãorepresentamenprojeto antropocêntricoconhecimento tácitoindústria 4.0Fracassos no desenvolvimento de tecnologias antropocêntricas, desde os anos 1950, sugerem que os princípios gerais de conceção abrem espaços para projetos sociotécnicos, mas são pouco operacionais para integrar o social, o subjetivo e o técnico. Este artigo mostra como a teoria do “curso da ação”, que faz parte do campo da ergonomia da “atividade”, contribui para efetivar essa integração. Com base num caso de automação de pequenas centrais hidroelétricas (PCHs), onde conceitos e métodos da teoria do curso de ação foram utilizados no projeto de novas situações de trabalho, demonstra-se, de forma mais ampla, a necessidade de uma praxeologia empírica para tratar interfaces H-H (formação) e H-M (automação), ou sistemas H-H-M. Teoricamente, as contribuições deste artigo situam-se no polo tecnológico do Programa de Pesquisa do Curso de Ação e, em termos práticos, constitui um alerta para que a indústria 4.0 não repita o mito da fábrica “sem homens”.Universidade do Porto – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação2020-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-52372020000200005Laboreal v.16 n.2 2020reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-52372020000200005Lima,Francisco de Paula AntunesRibeiro,RodrigoLa Guardia,MarcelleNagem,Samirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:21:26Zoai:scielo:S1646-52372020000200005Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:28:29.481038Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Análise do Curso de Ação e do Projeto Antropocêntrico: contribuições para a conceção de sistemas automatizados
title Análise do Curso de Ação e do Projeto Antropocêntrico: contribuições para a conceção de sistemas automatizados
spellingShingle Análise do Curso de Ação e do Projeto Antropocêntrico: contribuições para a conceção de sistemas automatizados
Lima,Francisco de Paula Antunes
curso de ação
representamen
projeto antropocêntrico
conhecimento tácito
indústria 4.0
title_short Análise do Curso de Ação e do Projeto Antropocêntrico: contribuições para a conceção de sistemas automatizados
title_full Análise do Curso de Ação e do Projeto Antropocêntrico: contribuições para a conceção de sistemas automatizados
title_fullStr Análise do Curso de Ação e do Projeto Antropocêntrico: contribuições para a conceção de sistemas automatizados
title_full_unstemmed Análise do Curso de Ação e do Projeto Antropocêntrico: contribuições para a conceção de sistemas automatizados
title_sort Análise do Curso de Ação e do Projeto Antropocêntrico: contribuições para a conceção de sistemas automatizados
author Lima,Francisco de Paula Antunes
author_facet Lima,Francisco de Paula Antunes
Ribeiro,Rodrigo
La Guardia,Marcelle
Nagem,Samira
author_role author
author2 Ribeiro,Rodrigo
La Guardia,Marcelle
Nagem,Samira
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lima,Francisco de Paula Antunes
Ribeiro,Rodrigo
La Guardia,Marcelle
Nagem,Samira
dc.subject.por.fl_str_mv curso de ação
representamen
projeto antropocêntrico
conhecimento tácito
indústria 4.0
topic curso de ação
representamen
projeto antropocêntrico
conhecimento tácito
indústria 4.0
description Fracassos no desenvolvimento de tecnologias antropocêntricas, desde os anos 1950, sugerem que os princípios gerais de conceção abrem espaços para projetos sociotécnicos, mas são pouco operacionais para integrar o social, o subjetivo e o técnico. Este artigo mostra como a teoria do “curso da ação”, que faz parte do campo da ergonomia da “atividade”, contribui para efetivar essa integração. Com base num caso de automação de pequenas centrais hidroelétricas (PCHs), onde conceitos e métodos da teoria do curso de ação foram utilizados no projeto de novas situações de trabalho, demonstra-se, de forma mais ampla, a necessidade de uma praxeologia empírica para tratar interfaces H-H (formação) e H-M (automação), ou sistemas H-H-M. Teoricamente, as contribuições deste artigo situam-se no polo tecnológico do Programa de Pesquisa do Curso de Ação e, em termos práticos, constitui um alerta para que a indústria 4.0 não repita o mito da fábrica “sem homens”.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-12-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-52372020000200005
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-52372020000200005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-52372020000200005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Porto – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Porto – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
dc.source.none.fl_str_mv Laboreal v.16 n.2 2020
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137354528587776