Análise de variáveis de aptidão física, composição corporal e capacidade funcional dos colaboradores da ESSAlcoitão

• Autor(a) principal: Roque, Sara
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/44612
• topic: Aptidão física; Composição corporal; Capacidade funcional; Trabalhadores; Preensão; Mão; Músculo Esqueléticas

Introdução: As doenças não transmissíveis (DNT), também conhecidas como doenças crónicas, são a principal causa de morte em todo o mundo. A aptidão cardiorrespiratória é um forte indicador de saúde para as DNT e a expectativa de vida, estando associada a maiores números de absentismo no trabalho e a ocupações maioritariamente sedentárias, quando reduzida. Objetivos: Analisar os níveis de aptidão física dos colaboradores internos da ESSAlcoitão, docentes e não docentes. Metodologia: A amostra foi composta por 32 colaboradores internos da ESSAlcoitão. As pessoas que apresentavam contraindicações para a realização do teste de marcha foram excluídas do estudo. A recolha de dados foi realizada através da avaliação da composição corporal por antropometria; a aptidão cardiorrespiratória por análise de gases expirados durante a realização do teste de 6 minutos de marcha (6MWT); a funcionalidade pelo número de metros caminhados durante o 6MWT, a força de preensão da mão avaliada por dinamómetro Jamar® e a atividade física autorreportada pelo International Physical Activity Questionnaire - Short Form (IPAQ-S). Resultados: Para 32 colaboradores, docentes (n = 16) e não docentes (n =16), com idades compreendidas entre os 31 e os 73 anos, relativamente à correlação entre variáveis, o 6MWT apresentou uma correlação de Pearson para p ≤ 0.05, significativa, negativa e moderada com o IMC (R = - 0.416; P = 0.018) e uma correlação de Pearson para p < 0.001, extremamente significativa, positiva e moderada com a força de preensão máxima do membro superior dominante (R = 0.628; P = < 0.001). A média de VO2 no último minuto do teste de marcha apresentou uma correlação de Pearson para p ≤ 0.05, significativa, positiva e moderada com os MET’s no fim do teste (R = 0.398; P = 0.036). Conclusão: Não se verificaram diferenças significativas entre os grupos, ao nível da aptidão cardiorrespiratória, composição corporal e funcionalidade.