Violência entre irmãos e violência na intimidade: relação com a regulação emocional e com os animais de estimação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/9504 |
Resumo: | Com o presente estudo pretende-se investigar de que forma a violência entre irmãos prediz a violência na intimidade, bem como a relação com a regulação emocional. Para isso, a amostra constitui-se por 307 estudantes universitários, com idades compreendidas entre os 18 e os 41 anos, sendo que 196 (63.8%) são do sexo feminino e 111 (36.2%) do sexo masculino. Foram utilizados os seguintes instrumentos: o questionário sociodemográfico, a DERS (Escala de Dificuldades de Regulação Emocional), as CTS2 (Escalas de Táticas de Conflito Revisadas - versão namorados) e a ESA (Escala de Experiências de Agressão entre irmãos). Conforme o esperado, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito ao sexo, tanto nas dificuldades de regulação emocional, como nas experiências de agressão entre irmãos, sendo que o sexo masculino prevalece comparativamente ao sexo feminino. Os resultados sugerem que as experiências de agressão entre irmãos se associam positivamente com as dificuldades de regulação emocional e negativamente com a negociação (perpetuação e vitimação). Um outro aspeto que se verificou foi o facto de o tipo de experiência de agressão entre irmãos com mais referência ser a Dominância, em que o sexo masculino evidencia ser o maior agressor comparativamente com o sexo feminino. Os resultados alcançados apontam ainda que as experiências de agressão entre irmãos predizem negativamente as táticas de resolução de conflitos nas relações de intimidade. Desta forma, torna-se importante intervir juntos dos indivíduos que experienciam situações adversas na infância, tendo como elemento central as dificuldades ao nível da regulação emocional, visto que estas consistem num fator protector ou de risco nas relações de intimidade. |
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Violência entre irmãos e violência na intimidade: relação com a regulação emocional e com os animais de estimaçãoViolência nos irmãosregulação emocionalCom o presente estudo pretende-se investigar de que forma a violência entre irmãos prediz a violência na intimidade, bem como a relação com a regulação emocional. Para isso, a amostra constitui-se por 307 estudantes universitários, com idades compreendidas entre os 18 e os 41 anos, sendo que 196 (63.8%) são do sexo feminino e 111 (36.2%) do sexo masculino. Foram utilizados os seguintes instrumentos: o questionário sociodemográfico, a DERS (Escala de Dificuldades de Regulação Emocional), as CTS2 (Escalas de Táticas de Conflito Revisadas - versão namorados) e a ESA (Escala de Experiências de Agressão entre irmãos). Conforme o esperado, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito ao sexo, tanto nas dificuldades de regulação emocional, como nas experiências de agressão entre irmãos, sendo que o sexo masculino prevalece comparativamente ao sexo feminino. Os resultados sugerem que as experiências de agressão entre irmãos se associam positivamente com as dificuldades de regulação emocional e negativamente com a negociação (perpetuação e vitimação). Um outro aspeto que se verificou foi o facto de o tipo de experiência de agressão entre irmãos com mais referência ser a Dominância, em que o sexo masculino evidencia ser o maior agressor comparativamente com o sexo feminino. Os resultados alcançados apontam ainda que as experiências de agressão entre irmãos predizem negativamente as táticas de resolução de conflitos nas relações de intimidade. Desta forma, torna-se importante intervir juntos dos indivíduos que experienciam situações adversas na infância, tendo como elemento central as dificuldades ao nível da regulação emocional, visto que estas consistem num fator protector ou de risco nas relações de intimidade.The present study intends to investigate how violence between siblings predicts intimacy violence, as well as the relationship with emotional regulation. For this, the sample consisted of 307 university students, aged between 18 and 41 years, of which 196 (63.8%) were female and 111 (36.2%) were male. The following instruments were used: the sociodemographic questionnaire, the DERS (Emotional Regulation Difficulties Scale), the CTS2 (Revised Conflict Tactics Scales - dating version), and the ESA (Aggression Siblings Scale). As expected, there were statistically significant differences regarding gender, both in the difficulties of emotional regulation and in the experiences of aggression among siblings, with the male gender prevailing comparatively to the female sex. The results suggest that the experiences of aggression between siblings are positively associated with the difficulties of emotional regulation and negatively with the negotiation perpetuation and victimization. Another aspect that was verified was the fact that the type of aggression experience between siblings with more reference being Dominance, in which the masculine sex evidences to be the greater aggressor comparatively with the female sex. The obtained results also point out that the experiences of aggression between siblings predict negatively with the tactics of conflict resolution in the relations of intimacy. In this way, it is important to intervene together in the individuals experiencing adverse situations in childhood, having as central element the difficulties in the emotional regulation, since these are a protective or risk factor in the relations of intimacy.2019-10-29T15:10:26Z2019-07-17T00:00:00Z2019-07-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/9504pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessMacedo, Telma Cláudia Lourençoreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:42:37Zoai:repositorio.utad.pt:10348/9504Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:10.508623Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Com o presente estudo pretende-se investigar de que forma a violência entre irmãos prediz a violência na intimidade, bem como a relação com a regulação emocional. Para isso, a amostra constitui-se por 307 estudantes universitários, com idades compreendidas entre os 18 e os 41 anos, sendo que 196 (63.8%) são do sexo feminino e 111 (36.2%) do sexo masculino. Foram utilizados os seguintes instrumentos: o questionário sociodemográfico, a DERS (Escala de Dificuldades de Regulação Emocional), as CTS2 (Escalas de Táticas de Conflito Revisadas - versão namorados) e a ESA (Escala de Experiências de Agressão entre irmãos). Conforme o esperado, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito ao sexo, tanto nas dificuldades de regulação emocional, como nas experiências de agressão entre irmãos, sendo que o sexo masculino prevalece comparativamente ao sexo feminino. Os resultados sugerem que as experiências de agressão entre irmãos se associam positivamente com as dificuldades de regulação emocional e negativamente com a negociação (perpetuação e vitimação). Um outro aspeto que se verificou foi o facto de o tipo de experiência de agressão entre irmãos com mais referência ser a Dominância, em que o sexo masculino evidencia ser o maior agressor comparativamente com o sexo feminino. Os resultados alcançados apontam ainda que as experiências de agressão entre irmãos predizem negativamente as táticas de resolução de conflitos nas relações de intimidade. Desta forma, torna-se importante intervir juntos dos indivíduos que experienciam situações adversas na infância, tendo como elemento central as dificuldades ao nível da regulação emocional, visto que estas consistem num fator protector ou de risco nas relações de intimidade. |
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