Construções percetivas e ordem de palavras num texto medieval
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/33222 |
Resumo: | A análise da ordem de palavras envolvidas nas estruturas de verbos percetivos (ouvir, sentir e ver) com complementos infinitivos em português antigo constitui-se como o principal objetivo deste estudo. Partindo de trabalhos anteriores para o português europeu contemporâneo padrão (cf. Gonçalves 1999; Duarte & Gonçalves 2002) e dialetal (Pereira 2012), este estudo destaca a posição e a forma do chamado “sujeito da oração infinitiva”, pretendendo contribuir para o estudo das construções percetivas (e, por extensão, das causativas, uma vez que apresentam semelhanças estruturais) na história do português. Este estudo visa igualmente dar conta das vantagens da utilização de um sistema de anotação sintática para o estudo das propriedades gramaticais de construções muito específicas. Essa demonstração é feita a partir de um texto medieval, O Livro de José de Arimateia, na edição de Castro (1984). Este texto foi recentemente anotado (morfológica e sintaticamente) no âmbito do projeto WOChWEL, que segue os sistemas de anotação da equipa do Tycho Brahe Corpus, fortemente inspirados na anotação dos Penn corpora. |
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