Pessoas, tradições, vanguarda e Património: o projeto Artes & Ofícios (2019 – 2022)

• Autor(a) principal: Alves, Alexandra Torcato
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/155435
• topic: Cidadania participativa; Revitalização patrimonial; Educação patrimonial; Alentejo; Artes & Ofícios; Participatory citizenship; Heritage revitalization; Heritage education; Arts & Crafts; Domínio/Área Científica::Humanidades::História e Arqueologia

A presente dissertação visa contribuir para a investigação e o debate sobre projetos culturais/patrimoniais, dando resposta à seguinte pergunta de investigação: os projetos de divulgação do património são capazes de consciencializar a população e de permitir a fruição dos bens patrimoniais? Para tal, foi realizado um estudo de caso do projeto Artes & Ofícios: pessoas, tradições, vanguarda da empresa Spira – revitalização patrimonial (2020-2021), tendo por base os seguintes objetivos: (i) analisar a realidade do que integra um programa de educação patrimonial informal; (ii) explorar a relação entre as pessoas e o património que as rodeia, percebendo como os projetos de divulgação do património chegam às pessoas; (iii) analisar os conceitos de cidadania participativa, devido ao papel fundamental dos cidadãos para o património e no seu envolvimento nos projetos de consciencialização e divulgação patrimonial; e (iv) entender o papel de práticas vanguardistas no património. Foram identificados os seguintes intervenientes no projeto: 8 artesãos, Passa ao Futuro, Portugal Heritage Tours, Mundo Património e 5 Câmaras Municipais: Cuba, Montemor-o-Novo, Portel, Viana do Alentejo e Vidigueira, a quem foram solicitadas entrevistas. Foi realizada uma visita ao local (Observação não participante). A análise SWOT do projeto realça como principais pontos fortes o mapeamento das Artes e Ofícios nos municípios mencionados e a promoção e valorização do setor e como pontos fracos a existência de pouco material promocional e de divulgação sobre o projeto e falhas de comunicação, com especial destaque para o impacto da pandemia SARS-CoV2 que impediu a realização de algumas atividades com a população e, consequentemente com o património. Por outro lado, a nossa investigação permite-nos realçar que este tipo de projetos devem ter estratégias de diferenciação e posicionamento, como o envolvimento dos cidadãos, diretamente relacionadas com as questões da revitalização e usufruto patrimonial.