As crianças e a exposição aos media

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Patraquim,Cláudia
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Ferreira,Sara, Martins,Hélder, Mourão,Helena, Gomes,Paula, Martins,Sofia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542018000100002
Resumo: Introdução: As crianças/adolescentes passam horas a ver televisão, jogar videojogos e navegar na internet. Os benefícios dos media são vastos, mas existem potenciais riscos. Objetivos: Conhecer a situação de uma amostra de crianças/adolescentes quanto à sua exposição aos media. Material e Métodos: Realizado um estudo transversal, observacional e analítico. Selecionada uma amostra de conveniência na Consulta de uma Unidade de Saúde Familiar, e aplicado um questionário aos cuidadores de crianças/adolescentes entre 4 meses e 18 anos. Resultados: Obtiveram-se 126 questionários. Uma percentagem significativa das crianças e adolescentes foi exposta a mais de duas horas diárias de exposição aos media nos dias de semana e fim de semana, respetivamente: televisão 15,9% e 50,4%, videojogos 6,3% e 15,9% e computador 10,3% e 22,2%. Um número considerável de crianças com menos de dois anos vê uma hora ou mais de televisão por dia: 21,4% à semana e 32,1% ao fim-de-semana. Referiram utilizar a televisão ligada ou tablet às refeições 69,6%. A presença dos media no quarto associou-se a maior exposição (p<0,05). Níveis sócio-económicos mais baixos e menor escolaridade dos cuidadores relacionaram-se a maior exposição a televisão à semana (p=0,026 e p=0,005, respetivamente). Os hábitos dos cuidadores relativamente aos media associaram-se a maior exposição das crianças/adolescentes a televisão ao fim-de-semana (p<0,005) e computador à semana (p=0,016) e fim-de-semana (p=0,004). Uma maior exposição aos media pareceu relacionar-se significativamente com menor duração do sono. Conclusões: A exposição aos media é cada vez maior e mais precoce. O médico deve abordar esta temática nas consultas, focalizando-se em pontos de preocupação para aconselhar os cuidadores.
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