Descontinuidades urbanas e topográficas, topo do Vale de Chelas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marreiros, Susana Filipa Silvestre
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/24009
Resumo: Em Lisboa, no decorrer das últimas décadas, observou-se uma série de transformações urbanísticas que viriam a revolucionar a cidade que conhecemos atualmente. Com a presente investigação, que parte da análise do troço da Linha Ferroviária de Cintura de Lisboa, procura-se perceber qual o impacto urbano de um meio de transporte tão imponente na cidade. Apesar de se revelar como um meio fundamental para o crescimento da cidade, a linha ferroviária trouxe algumas ‘cicatrizes’, uma vez que a sua implementação exige uma enorme suavidade e precisão. Quando esta percorre uma cidade muito assinalada pela sua topografia e estrutura verde natural, é necessária uma grande adaptação do território a este modo de transporte. Partindo da observação do território em estudo, o troço de linha presente no Topo de Vale de Chelas, um grande eixo natural na cidade de Lisboa, percebemos que foram necessárias adaptações ao território por meio de remoção de terras e a construção de taludes. Consequentemente estas ‘cicatrizes’ desconectam mais intensamente o vale da cidade que o percorre, pois, apesar de existir uma forte ligação visual que potencia a vivência da cidade neste meio natural quase intacto, a sua acessibilidade é muito restrita e condicionada. Desta análise, entende-se então um território informal e complexo, com a potencialidade de unir malhas e cotas urbanas, num espaço natural da cidade. Para tal, estuda-se a possibilidade de uma tipologia, um edifício-ligação e um programa que permita percorrer e atravessar o Topo do Vale de Chelas, sem a perturbação deste sistema natural tão delicado.
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