A existência humana e a arquitetura como consequência : o homo ludens do século XXI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martinho, Miguel Romão
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/9188
Resumo: Enquanto humanos, partilhamos consciências numa camada invisível, essa camada é a nossa memória coletiva que existe só porque representamos. Fora dela, toda a nossa existência desapareceria connosco enquanto indivíduos singulares. A partir do momento em que representamos uma ideia, seja de que forma for, estamos a criar informação, quando a partilhamos, ela transforma-se e é reinterpretada. A arquitetura vive desta partilha de informação, da representação e comunicação de conceitos e experiências. Através dos meios digitais, esta partilha de informação chegou a um momento em que é instantânea, o que transforma a sua interpretação em algo ainda mais complexo. A camada invisível da nossa consciência partilhada existe num espaço virtual que está cada vez mais visível. O humano existe hoje no ciberespaço com características diferentes daquelas que foi habituado pela realidade do mundo. Neste espaço existimos enquanto seres virtuais e nele deixamos uma marca da nossa passagem, vivemos realmente como o homo ludens, o ser humano que Johan Huizinga descreveu como o homem que joga, mais tarde adaptado por Nieuwenhuys Constant no projeto da Nova Babilónia. O espaço que criei no âmbito do ensaio, THE CITY, é uma pesquisa sobre como podemos enquanto arquitetos interpretar o ciberespaço e pensá-lo não só como repositório de informações mas também como espaço sensorial. Um espaço digital que habitamos com a mente através do aparelho visual de realidade virtual e com o corpo através de uma plataforma.
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