A existência humana e a arquitetura como consequência : o homo ludens do século XXI
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/9188 |
Resumo: | Enquanto humanos, partilhamos consciências numa camada invisível, essa camada é a nossa memória coletiva que existe só porque representamos. Fora dela, toda a nossa existência desapareceria connosco enquanto indivíduos singulares. A partir do momento em que representamos uma ideia, seja de que forma for, estamos a criar informação, quando a partilhamos, ela transforma-se e é reinterpretada. A arquitetura vive desta partilha de informação, da representação e comunicação de conceitos e experiências. Através dos meios digitais, esta partilha de informação chegou a um momento em que é instantânea, o que transforma a sua interpretação em algo ainda mais complexo. A camada invisível da nossa consciência partilhada existe num espaço virtual que está cada vez mais visível. O humano existe hoje no ciberespaço com características diferentes daquelas que foi habituado pela realidade do mundo. Neste espaço existimos enquanto seres virtuais e nele deixamos uma marca da nossa passagem, vivemos realmente como o homo ludens, o ser humano que Johan Huizinga descreveu como o homem que joga, mais tarde adaptado por Nieuwenhuys Constant no projeto da Nova Babilónia. O espaço que criei no âmbito do ensaio, THE CITY, é uma pesquisa sobre como podemos enquanto arquitetos interpretar o ciberespaço e pensá-lo não só como repositório de informações mas também como espaço sensorial. Um espaço digital que habitamos com a mente através do aparelho visual de realidade virtual e com o corpo através de uma plataforma. |
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A existência humana e a arquitetura como consequência : o homo ludens do século XXIMESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURAARQUITETURAPERCEÇÃOCIBERESPAÇOARCHITECTUREPERCEPTIONCYBERSPACEEnquanto humanos, partilhamos consciências numa camada invisível, essa camada é a nossa memória coletiva que existe só porque representamos. Fora dela, toda a nossa existência desapareceria connosco enquanto indivíduos singulares. A partir do momento em que representamos uma ideia, seja de que forma for, estamos a criar informação, quando a partilhamos, ela transforma-se e é reinterpretada. A arquitetura vive desta partilha de informação, da representação e comunicação de conceitos e experiências. Através dos meios digitais, esta partilha de informação chegou a um momento em que é instantânea, o que transforma a sua interpretação em algo ainda mais complexo. A camada invisível da nossa consciência partilhada existe num espaço virtual que está cada vez mais visível. O humano existe hoje no ciberespaço com características diferentes daquelas que foi habituado pela realidade do mundo. Neste espaço existimos enquanto seres virtuais e nele deixamos uma marca da nossa passagem, vivemos realmente como o homo ludens, o ser humano que Johan Huizinga descreveu como o homem que joga, mais tarde adaptado por Nieuwenhuys Constant no projeto da Nova Babilónia. O espaço que criei no âmbito do ensaio, THE CITY, é uma pesquisa sobre como podemos enquanto arquitetos interpretar o ciberespaço e pensá-lo não só como repositório de informações mas também como espaço sensorial. Um espaço digital que habitamos com a mente através do aparelho visual de realidade virtual e com o corpo através de uma plataforma.As humans, we share consciousness in an invisible layer, this layer is our collective memory that exists only because we represent. Outside of it, our entire existence would disappear with us as singular individuals. From the moment we represent an idea, in any form, we are creating information, when we share it, it is transformed and reinterpreted. Architecture lives from this sharing of information, representation and communication of theoretical or practical concepts. Through digital media, this sharing of information has reached a point where it is instantaneous, which makes its interpretation even more complex. The invisible layer of our shared consciousness exists in a space and is increasingly visible. The human exists today in cyberspace with characteristics different from those we have been accustomed by the reality of the world. In this space we exist as virtual beings and in it we leave a mark of our passage, we really live as the homo ludens, the human that Huizinga described as the man who plays, later adapted by Constant in the project of New Babylon. The space I created within the essay, THE CITY, is a survey of how we as architects interpret cyberspace and think of it not only as a deposit of information but also as a sensory space. A digital space that we inhabit with the mind through the virtual reality using the visual apparatus and with the body balance through a platform.2018-12-03T16:31:14Z2017-01-01T00:00:00Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/9188TID:202041034porMartinho, Miguel Romãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:08:38Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/9188Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:15:47.241904Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Enquanto humanos, partilhamos consciências numa camada invisível, essa camada é a nossa memória coletiva que existe só porque representamos. Fora dela, toda a nossa existência desapareceria connosco enquanto indivíduos singulares. A partir do momento em que representamos uma ideia, seja de que forma for, estamos a criar informação, quando a partilhamos, ela transforma-se e é reinterpretada. A arquitetura vive desta partilha de informação, da representação e comunicação de conceitos e experiências. Através dos meios digitais, esta partilha de informação chegou a um momento em que é instantânea, o que transforma a sua interpretação em algo ainda mais complexo. A camada invisível da nossa consciência partilhada existe num espaço virtual que está cada vez mais visível. O humano existe hoje no ciberespaço com características diferentes daquelas que foi habituado pela realidade do mundo. Neste espaço existimos enquanto seres virtuais e nele deixamos uma marca da nossa passagem, vivemos realmente como o homo ludens, o ser humano que Johan Huizinga descreveu como o homem que joga, mais tarde adaptado por Nieuwenhuys Constant no projeto da Nova Babilónia. O espaço que criei no âmbito do ensaio, THE CITY, é uma pesquisa sobre como podemos enquanto arquitetos interpretar o ciberespaço e pensá-lo não só como repositório de informações mas também como espaço sensorial. Um espaço digital que habitamos com a mente através do aparelho visual de realidade virtual e com o corpo através de uma plataforma. |
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