Taxanos: novas moléculas, novos sistemas de vectorização e estratégias terapêuticas para ultrapassar mecanismos de resistência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/11872 |
Resumo: | Os taxanos foram introduzidos na terapêutica antineoplásica há mais de três décadas, mas continuam a ser dos fármacos mais usados no tratamento de diversos tumores malignos. Apresentam um mecanismo de ação único, sendo agentes estabilizadores dos microtúbulos. No entanto, os taxanos clássicos apresentam algumas limitações relacionadas com a sua baixa hidrossolubilidade, toxicidade e aparecimento de resistências. O melhor conhecimento da relação estrutura-atividade destes fármacos e dos mecanismos moleculares envolvidos no aparecimento de fenómenos de resistência permitiu que, ao longo dos últimos anos, tenham sido apresentadas estratégias para ultrapassar as referidas limitações. Assim, foram desenvolvidas novas formas de vectorização destas moléculas e sintetizados novos taxanos. A investigação nesta área permitiu já a introdução no mercado de algumas novas formulações de taxanos (as quais apresentam menor toxicidade do que as iniciais) – caso do Abraxane® e do Genexol-PM®, e a avaliação de muitas outras (incluindo alguns novos taxanos), as quais se encontram atualmente em fase de ensaios pré-clínicos e clínicos. Estes novos taxanos e/ou novas formas de vectorização que aguardam aprovação pelas entidades reguladoras têm revelado várias vantagens, nomeadamente a possibilidade de administração por via oral, a mais reduzida toxicidade e a capacidade de atuar em tumores que se revelam resistentes aos taxanos clássicos. Este trabalho de revisão narrativa da literatura científica incidirá na abordagem das formulações mais recentes de taxanos, realçando as estratégias mais promissoras para ultrapassar as limitações associadas à terapêutica atual com estes fármacos e apontando possíveis áreas de evolução futura. |
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