Breast cancer HER2-positive: sequential versus concomitant therapy
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/10475 |
Resumo: | Dissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2017 |
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Breast cancer HER2-positive: sequential versus concomitant therapyNeoadjuvantBreast cancerHER2-positiveTrastuzumabSequential therapyConcomitant therapyDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeDissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2017Atualmente e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o cancro da mama é um dos oito cancros com maior taxa de prevalência e de mortalidade no mundo. Entre as mulheres, este ultrapassa em larga escala todos os outros cancros, sendo considerado a patologia com maior taxa de mortalidade e o cancro com o maior número de casos diagnosticados, com uma estimativa anual de 1,67 milhões de novos casos registados no mundo. Este é o cancro com maior taxa de prevalência nas mulheres em todo o mundo e atualmente é o segundo cancro com maior prevalência em Portugal em ambos os sexos, sendo apenas ultrapassado pelo cancro da próstata e estando à frente do cancro do pulmão e o cancro do colón. No nosso país, cerca de 8000 novos casos de cancro da mama são diagnosticados todos os anos; em Portugal, aproximadamente 1500 mortes anuais devem-se a este carcinoma como principal causa de morte. Este é portanto considerado um problema grave de Saúde Pública a nível global devido à sua elevada incidência, morbilidade, mortalidade e elevado custo do tratamento. Vários são os fatores preditivos que podem ser considerados fatores de risco para este tipo de cancro: a existência de um familiar com um grau de parentesco próximo a quem já tenha sido diagnosticado cancro da mama, a idade, a idade da menarca, uso de medicação de contraceção ou de tratamento hormonal ou idade do nascimento do primeiro filho, entre outros. Não só o conhecimento dos fatores preditivos do cancro mas também o conhecimento dos fatores prognósticos têm sido objeto de vários estudos e determinante para a realização do melhor diagnóstico, da escolha do tratamento, da perspetiva de sobrevivência e da resposta patológica completa. O conhecimento destes fatores têm sido alvo de estudo por médicos oncologistas e investigadores, bem como a escolha do tratamento. Hoje em dia, esta é uma área em constante crescimento não só devido à investigação mas também às variadíssimas opções de combinação de tratamento e fármacos que é possível. Uma das áreas mais investigadas nos dias de hoje é o tratamento direcionado e específico para o tipo de cancro sendo os anticorpos monoclonais uma das abordagens mais procuradas e utilizadas. Há vários fatores de prognóstico relevantes para caracterizar o tipo e gravidade de tumor que estão dividos em três categorias. Na categoria um encontram-se os fatores que revelam elevado valor terapêutico e de diagnóstico como é o tipo e grau histológico do cancro e o estadiamento do tumor de acordo com o sistema TNM, entre outros. Na segunda categoria encontra-se o recetor 2 do fator de crescimento epidérmico humano (HER2) que é o factor de prognóstico mais importante do nosso estudo e que é um critério de inclusão para o mesmo. Aproximadamente 25% de todos os casos registados de cancro da mama apresentam uma sobre expressão do HER2. A amplificação ou sobre expressão, ou ambos, do HER2 (também conhecido como ERBB2), um recetor transmembranar tirosina quinase, está presente em cerca 35% dos tumores localmente avançados e metastáticos e 40% dos cancros inflamatórios da mama e está associado a doença agressiva e mau prognóstico. Trastuzumab é um anticorpo monoclonal humanizado cujo mecanismo de ação consiste em ligar-se ao domínio extracelular do recetor HER2 inibindo a sua atividade, sendo o único aprovado na terapia adjuvante em pacientes com HER2 positivo. Na terapêutica neoadjuvante, quando associado à quimioterapia, o trastuzumab melhorou significativamente a resposta patológica completa e reduziu o risco de recidiva, progressão da doença e morte quando comparado à quimioterapia isolada. Gianni et al referem no ensaio clínico “Neoadjuvant herceptin” (NOAH) que, o trastuzumab obteve uma resposta significativamente positiva nas taxas de resposta patológica completa em doentes com neoplasia da mama HER-2 positiva. Outro estudo refere ainda que a inclusão do trastuzumab resulta num aumento da sobrevida, bem como da taxa de cura em esquemas adjuvantes de doença operável. Após vários estudos que demonstraram a grande mais valia do uso desta terapêutica em Neoadjuvância, outros estudos quiseram avaliar em qual dos regimes deve ser aplicada esta terapêutica: sequencial ou concomitante. No nosso estudo, avaliámos qual dos dois regimes é mais indicado para o tratamento do cancro da mama HER2+ através de parâmetros como a resposta patológica completa, taxa de sobrevivência, taxa de recidiva. Estes parâmetros foram determinados para as regiões da mama e axila individualmente e para os dois em conjunto (mama+axila). Foram avaliadas 89 doentes em 4 Hospitais do país: Hospital Cuf Cascais, Hospital Cuf Descobertas, Hospital Vila Franca de Xira e Hospital Doutor Fernando da Fonseca. Das 89 doentes avaliadas, apenas 53 doentes possuíam o critério de inclusão no estudo (carcinoma HER2 positivo). Num total de 53 doentes avaliadas neste estudo, 32 foram avaliadas no esquema sequencial e 21 foram avaliadas no esquema concomitante. No final, o esquema concomitante demonstrou ter um melhor resultado para resposta patológica completa mama+axila com significância estatística. No caso da resposta patológica completa para a mama e para a axila individualmente, devido ao reduzido número da amostra não foi possível obter resultados com significância estatística. Também os efeitos adversos da terapêutica são factores que na hora da escolha do tratamento têm peso na decisão. Como é amplamente conhecido no mundo da Oncologia, a cardiotoxicidade das antraciclinas e do trastuzumab é um problema que não se pode ignorar. Esta cardiotoxicidade está actualmente parametrizada e é agrupada em duas classes distintas: cardiotoxicidade reversível onde está inserido o anticorpo monoclonal Trastuzumab e a cardiotoxicidade irreversível onde se encontram as antraciclinas como é o caso da doxorrubicina. Um dos fatores de risco mais determinante para este efeito adverso é a idade, o que muitas vezes pode ser um problema pois a maioria deste tipo de carcinomas surge normalmente numa idade mais avançada. No nosso estudo provámos que existe a possibilidade de ocorrência de efeitos adversos, podendo no entanto ser controlados recorrendo a terapêutica apropriada para o efeito, nomeadamente inibidores da enzima de conversão da angiotensina. O presente estudo, embora com uma amostra populacional reduzida e com baixa significância estatística, tem como objetivo tentar projetar alguns resultados que seriam expectáveis para um estudo realizado dentro dos mesmos moldes mas com uma maior dimensão.Braga, SofiaRocha, JoãoSapientiaCassiano, Joana de Brito Neves Rocheta2018-03-23T14:52:44Z2017-12-0620172017-12-06T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/10475TID:201849119enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:22:07Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/10475Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:02:10.198332Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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