Histórias com arquitectura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/9253 |
Resumo: | A literatura, tal como a arquitectura, usa símbolos e linguagens para se fazer compreender. Os escritores recorrem às memórias e aos imaginários arquitectónicos, de modo a criarem um fio condutor para as suas histórias e darem um lugar às suas personagens. Através da reflexão sobre as simbioses literatura – arquitectura e imaginário – linguagem – espaço, descobre-se que a forma mais concreta da arquitectura aparecer na literatura é enquanto cenário, mas que existem outras formas de apreensão da arquitectura proposta pelos escritores, tais como, através de pensamentos, de diálogos, de desejos, do estímulo dos sentidos perceptivos como o olfacto ou a audição, ou das relações das personagens com o espaço. A arquitectura é ainda usada na literatura para contextualizar uma época histórica, para enfatizar uma absurda condição humana, para fazer habitar as personagens, para servir de contentor a recordações ou até, para ser protagonista. Sendo o objecto literário fruto da projecção da vida real e sendo a arquitectura objecto de leitura, somos conduzidos ao objecto habitado ou sonhado pelo escritor, observamos as relações do ser humano com o espaço habitado, onde encontramos paralelismos entre as histórias e as nossas vivências espaciais. A literatura desencadeia ideias, inspira os arquitectos e permite-lhes conhecer a diversidade de indivíduos a que se destinam as suas obras, decifrando comportamentos, hábitos e diferentes culturas, idealizando arquitecturas, antevendo sucessos e precavendo fracassos. A palavra é um instrumento para criar espaço, cidade, arquitectura… |
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Histórias com arquitecturaMESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURAARQUITETURAMEMÓRIAPERCEÇÃOLINGUAGEMESPAÇOS ARQUITETÓNICOSIMAGINAÇÃOARCHITECTUREMEMORYPERCEPTIONLANGUAGEARCHITECTURAL SPACESIMAGINATIONA literatura, tal como a arquitectura, usa símbolos e linguagens para se fazer compreender. Os escritores recorrem às memórias e aos imaginários arquitectónicos, de modo a criarem um fio condutor para as suas histórias e darem um lugar às suas personagens. Através da reflexão sobre as simbioses literatura – arquitectura e imaginário – linguagem – espaço, descobre-se que a forma mais concreta da arquitectura aparecer na literatura é enquanto cenário, mas que existem outras formas de apreensão da arquitectura proposta pelos escritores, tais como, através de pensamentos, de diálogos, de desejos, do estímulo dos sentidos perceptivos como o olfacto ou a audição, ou das relações das personagens com o espaço. A arquitectura é ainda usada na literatura para contextualizar uma época histórica, para enfatizar uma absurda condição humana, para fazer habitar as personagens, para servir de contentor a recordações ou até, para ser protagonista. Sendo o objecto literário fruto da projecção da vida real e sendo a arquitectura objecto de leitura, somos conduzidos ao objecto habitado ou sonhado pelo escritor, observamos as relações do ser humano com o espaço habitado, onde encontramos paralelismos entre as histórias e as nossas vivências espaciais. A literatura desencadeia ideias, inspira os arquitectos e permite-lhes conhecer a diversidade de indivíduos a que se destinam as suas obras, decifrando comportamentos, hábitos e diferentes culturas, idealizando arquitecturas, antevendo sucessos e precavendo fracassos. A palavra é um instrumento para criar espaço, cidade, arquitectura…The literature, such as architecture, uses symbols and languages to make itself understood. The writers attempt memories and imaginary architecture, in order to create a thread to their stories and give a place to their characters. Through reflection on the symbiosis of literature – architecture and imaginary – language – space, one finds that the most concrete architecture in the literature appear as scenario, but there are other ways of understanding the architecture proposed by writers such as through thoughts, dialogue, desires, perceptual stimulation of the senses like smell or hearing, or relationships of the characters with space. The architecture is still used in the literature to contextualize a historical age, to emphasize an absurd human condition, to inhabit the characters, to serve as containers of memories, or to be the protagonist. Being the subject of literary fruit of the projection of real life and the architecture is the subject of reading, we are led to the subject by the writer lived or dreamed, we observed the relationship of humans to the living space, where we find parallels between the stories and experiences of our space. Literature triggers ideas, inspire architects and lets them know the diversity of individuals intended their work, deciphering behavior, habits and different cultures, idealized architectures, anticipating successes and avoiding failures. The word is a tool to create space, city, architecture…2018-12-17T14:08:24Z2011-01-01T00:00:00Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/9253TID:201132141porVargas, Cristina Rita da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:10:19Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/9253Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:17:05.710100Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A literatura, tal como a arquitectura, usa símbolos e linguagens para se fazer compreender. Os escritores recorrem às memórias e aos imaginários arquitectónicos, de modo a criarem um fio condutor para as suas histórias e darem um lugar às suas personagens. Através da reflexão sobre as simbioses literatura – arquitectura e imaginário – linguagem – espaço, descobre-se que a forma mais concreta da arquitectura aparecer na literatura é enquanto cenário, mas que existem outras formas de apreensão da arquitectura proposta pelos escritores, tais como, através de pensamentos, de diálogos, de desejos, do estímulo dos sentidos perceptivos como o olfacto ou a audição, ou das relações das personagens com o espaço. A arquitectura é ainda usada na literatura para contextualizar uma época histórica, para enfatizar uma absurda condição humana, para fazer habitar as personagens, para servir de contentor a recordações ou até, para ser protagonista. Sendo o objecto literário fruto da projecção da vida real e sendo a arquitectura objecto de leitura, somos conduzidos ao objecto habitado ou sonhado pelo escritor, observamos as relações do ser humano com o espaço habitado, onde encontramos paralelismos entre as histórias e as nossas vivências espaciais. A literatura desencadeia ideias, inspira os arquitectos e permite-lhes conhecer a diversidade de indivíduos a que se destinam as suas obras, decifrando comportamentos, hábitos e diferentes culturas, idealizando arquitecturas, antevendo sucessos e precavendo fracassos. A palavra é um instrumento para criar espaço, cidade, arquitectura… |
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