Avaliação das alterações dimensionais em alvéolos pós-extracionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Maria Inês Félix Pinto
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/41295
Resumo: Introdução: A extração dentária resulta em alterações dimensionais, espessura e altura, dos tecidos duros e moles. Objetivo: analisar as alterações que ocorrem nos alvéolos pós-extracionais, imediatamente após a exodontia e aos 2 meses, através de uma avaliação digital e radiográfica. Adicionalmente, descrever a condição periodontal dos dentes adjacentes. Materiais e métodos: Realizou-se um estudo em 8 pacientes, com indicação para a realização de uma extração dentária. Imediatamente após a exodontia e aos 2 meses obtiveram-se impressões digitais com um scanner intra-oral. Os ficheiros STL foram importados para o programa Geomagic Control X. Determinou-se a largura (L) e altura, por vestibular (AV) e palatino/lingual (AP/L). Pela sobreposição dos dois scans determinou-se as diferenças lineares em pontos selecionados. Entre os dois períodos, determinou-se as alterações no nível ósseo por mesial (Mx) e distal (Dx) ao local da extração. Foi avaliada profundidade de sondagem (PS) e nível de inserção clínico (NIC) dos dentes adjacentes. Para comparar os resultados entre o pós- extracional e os 2 meses utilizou-se o teste paramétrico t-teste, com um nível de significância de 5%. A dimensão do efeito (d) e o poder de teste foram determinados. Resultados: Aos 2 meses a L, AV e AP/L sofreram uma redução média de 3,88 ± 1,09 mm, 0,74± 0,81; 1,30 ± 0,79 mm, respetivamente. A hipótese nula foi rejeitada em todas as variáveis estudadas (p<0,05 e 1 − $ >0,80), com exceção da altura do rebordo por vestibular, uma vez que o poder de teste <0,80. As comparações em estudo apresentaram uma dimensão do efeito considerada elevada. A sobreposição e comparação entre os scans, revelou uma perda linear de tecidos moles. Os dentes adjacentes sofreram perda de inserção. Conclusão: O presente estudo comprova que existem alterações na dimensão do rebordo alveolar 2 meses após uma extração dentária, cuja magnitude pode ser considerada muito elevada.
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