Mulheres vs Homens na contabilidade: apenas uma questão de género?

• Autor(a) principal: Silva, Filipa Margarida Lopes da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/22095
• topic: Contabilidade; Desigualdade; Género; Igualdade; Accounting; Inequality; Gender; Equality; Contabilidade

“Mulheres e homens, raparigas e rapazes, em toda a sua diversidade, devem ter a liberdade de expressar as suas ideias e emoções e seguir os percursos educativos e profissionais que escolherem sem restrições impostas por normas de género estereotipadas” (CIG, 2020, p. 3). A interligação entre a contabilidade e a mulher tem sido estudada por vários autores nas últimas décadas, mas a realidade portuguesa sobre esta temática, apesar de já ter começado a ser estudada, ainda é insuficiente (Haynes, 2017). Até à atualidade, e em pleno século XXI, continua-se a falar sobre a questão de género, e as mulheres a lutar pela igualdade de direitos, existindo muitos desafios a enfrentar (André & Feio, 1999; Ferreira, 1999; Kirkham & Loft, 1993; Lehman, 1992). O presente estudo tem como objetivo analisar a participação das mulheres e dos homens na contabilidade, focando as igualdades e desigualdades a que estas estão sujeitas no mercado de trabalho, vida profissional e vida pessoal, e ainda, o de verificar se se trata de uma questão de género. Para dar resposta ao objetivo desta investigação, pretende-se responder às seguintes questões: Ser mulher é um obstáculo à prática da contabilidade? Há igualdade de tratamento a nível pessoal e profissional entre os homens e mulheres? Estamos perante uma questão de género? Em termos metodológicos, será efetuada uma análise qualitativa, através de uma análise documental, questionário e delineação de questões de investigação, no que respeita à perceção de homens e mulheres na contabilidade. O tema proposto torna-se interessante e atual porque, continua a ser debatido e existe a perceção de que apesar de muito se falar e escrever sobre o assunto, a forma de agir ainda é muito redutora quanto às mulheres, e, é um tema que pode ajudar a mudar o pensamento e atitudes futuras da sociedade.