Mosteiro de S. Bento de Cástris (Évora): bases para uma proposta de valorização histórico-arquitectónica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Conde, Maria Antónia Marques Fialho Costa
Data de Publicação: 1995
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/12398
Resumo: Introdução - Surge o presente Trabalho como Dissertação de Mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico. Optámos pelo estudo de um monumento que, pela sua ancestralidade numa cidade que é hoje Património da Humanidade, justifica uma abordagem visando o diagnóstico sobre o seu estado de conservação, apresentação de soluções de intervenção para resolução de anomalias construtivas ou estruturais e de patologias dos materiais de intervenções sucessivas que o conduziram ao seu estado actual e, enquanto edificio histórico que é, a sua valorização histórico-arquitectónica. A complexidade do edificio, confessamo-lo, atraiu-nos, tentando discernira sua estrutura inicial, desde cedo relacionado com a cidade e com a sua própria cristianização. As grandes épocas da cidade foram também as suas grandes épocas, de que destacamos os séculos XVI-XVIII, épocas de renovação espiritual e material. Conheceu o mosteiro a elite de algumas grandes famílias de Évora, evoluindo e enriquecendo ao ritmo das suas doacções e das preferências reais dos monarcas que escolhiam Évora para assento da Corte. Oportuno será também referir que essa mesma proximidade o conduziu, como se deduz de relatos coevos, a épocas de graves situações que comprometiam toda a moral e ética cistercienses - o século XVI foi, em termos epocais, o auge desse desvio - ; vários terão sido os escândalos morais da altura, que, por envolverem precisamente homens da Corte, foram ciosamente calados. Sobreviveu o mosteiro às grandes épocas de crise, em especial os séculos XIV e inícios do XIX, sucumbindo apenas por condicionalismos nacionais - de que as Invasões Francesas são exemplo. Está a sua história desde o início relacionada com Alcobaça, conhecendo no século XVI apenas um reforço, como mosteiro cisterciense feminino, documentado oficialmente como cisterciense desde 1275, conheceu anteriores doacções, o que o colocará entre as comunidades femininas mais antigas não só de Portugal como da Península, servindo certamente de modelo - nem sempre no sentido positivo, diga-se - para comunidades congéneres; à sua imagem - imitando-o ou procurando evitar os seus defeitos - outros foram edificados, na cidade de Évora ou no País. Interpretar as linhas arquitectónicas de S. Bento de Cástris é um desafio, descodificar os seus documentos e interpretá-los é uma árdua tarefa intelectual que remete para os próprios valores cistercienses, como os do silêncio, do afastamento do mundo, no sentido de que apenas quem passeia ou reflecte lhe encontra o sentido que, felizmente, permanece mais intocado no rés-do-chão ao longo das galerias sul, norte e nascente, tudo o resto é em grande parte produto da adaptação contemporânea - onde o betão armado teve liberdade de se expandir- havendo uma necessidade constante de recorrer à operação de "subtrair" o que foi acrescentado para encontrar o edifício antigo. Em 29 de Junho de 1922 é classificado como "edifício de valor artístico, arquitectónico e histórico e inscrito em cadastro especial, não podendo realizar-se nele nenhuma obra de conservação ou restauração sem que o respectivo projecto haja sido aprovado pela comissão do Conselho de Arte e Arquitectura da 1' Circunscrição", sob proposta do Ministro de Instrução Pública (lei de 26 de Maio de 1911). São as características oficialmente reconhecidas desde 1922 - valor artístico, arquitectónico e histórico - as directrizes fundamentais que procuramos que o nosso estudo venha a evidenciar. Considerado inscrito em cadastro especial, também desde a altura, todas as propostas que venham a ser apresentadas com o objectivo da sua reabilitação, manutenção e valorização deverão obedecer a uma cuidadosa metodologia assente em bases sólidas de conhecimento dos espaços ocupados e sua funções noutros tempos. Conduziu-nos a perspectivação do nosso trabalho a áreas sugeridas pela natureza do Mestrado e pouco habituais na nossa formação académica; porém, o discurso histórico é antes de mais um discurso aberto à inter/transdisciplinaridades, à troca de saberes, a limites que cada vez mais se entrecruzam com outras abordagens da realidade. Assim, se enquanto ciência a História tem antes de mais uma metodologia própria, reconhecemos que a experiência que usufruímos com este trabalho foi sobretudo inovadora: de facto, o monumento foi analisado de dentro para fora, percorrendo os seus espaços e tentando percebê-los, tentando encontrar-lhe uma lógica, tentando depois, documentalmente, encontrar-lhe todos os vestígios que pudessem ajudar a redefinir os primitivos espaços hoje inexistentes. A ocasião para trabalho de campo, facultou-nos a observação de pormenores e processos que nos passavam despercebidos: zonas de maior desgaste nos granitos, o factor humidade na degradação dos inertes, a acção dos homens na alteração de toda uma gramática conceptual dos espaços - e, diga-se, algum desmazelo e desprezo na obrigação da preservação do património comum. Compreendeu este estudo intenso trabalho de pesquisa, com consulta de diversos autores - fontes secundárias - em que muitos se repetem na forma como o abordam, e de fontes primárias, a serem ainda exploradas de forma mais exaustiva. Documentalmente, é de facto um monumento com um fraco espólio, sobretudo no que respeita à área prioritária da nossa busca: a história da sua arquitectura, oferecendo porém boas perspectivas noutras áreas, particularmente da História Económica. personalidades locais, que tornaram possível o nosso trabalho: Direcção Regional de Segurança Social -Secção da Casa Pia….
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Bento de Cástris é um desafio, descodificar os seus documentos e interpretá-los é uma árdua tarefa intelectual que remete para os próprios valores cistercienses, como os do silêncio, do afastamento do mundo, no sentido de que apenas quem passeia ou reflecte lhe encontra o sentido que, felizmente, permanece mais intocado no rés-do-chão ao longo das galerias sul, norte e nascente, tudo o resto é em grande parte produto da adaptação contemporânea - onde o betão armado teve liberdade de se expandir- havendo uma necessidade constante de recorrer à operação de "subtrair" o que foi acrescentado para encontrar o edifício antigo. Em 29 de Junho de 1922 é classificado como "edifício de valor artístico, arquitectónico e histórico e inscrito em cadastro especial, não podendo realizar-se nele nenhuma obra de conservação ou restauração sem que o respectivo projecto haja sido aprovado pela comissão do Conselho de Arte e Arquitectura da 1' Circunscrição", sob proposta do Ministro de Instrução Pública (lei de 26 de Maio de 1911). São as características oficialmente reconhecidas desde 1922 - valor artístico, arquitectónico e histórico - as directrizes fundamentais que procuramos que o nosso estudo venha a evidenciar. Considerado inscrito em cadastro especial, também desde a altura, todas as propostas que venham a ser apresentadas com o objectivo da sua reabilitação, manutenção e valorização deverão obedecer a uma cuidadosa metodologia assente em bases sólidas de conhecimento dos espaços ocupados e sua funções noutros tempos. Conduziu-nos a perspectivação do nosso trabalho a áreas sugeridas pela natureza do Mestrado e pouco habituais na nossa formação académica; porém, o discurso histórico é antes de mais um discurso aberto à inter/transdisciplinaridades, à troca de saberes, a limites que cada vez mais se entrecruzam com outras abordagens da realidade. Assim, se enquanto ciência a História tem antes de mais uma metodologia própria, reconhecemos que a experiência que usufruímos com este trabalho foi sobretudo inovadora: de facto, o monumento foi analisado de dentro para fora, percorrendo os seus espaços e tentando percebê-los, tentando encontrar-lhe uma lógica, tentando depois, documentalmente, encontrar-lhe todos os vestígios que pudessem ajudar a redefinir os primitivos espaços hoje inexistentes. A ocasião para trabalho de campo, facultou-nos a observação de pormenores e processos que nos passavam despercebidos: zonas de maior desgaste nos granitos, o factor humidade na degradação dos inertes, a acção dos homens na alteração de toda uma gramática conceptual dos espaços - e, diga-se, algum desmazelo e desprezo na obrigação da preservação do património comum. Compreendeu este estudo intenso trabalho de pesquisa, com consulta de diversos autores - fontes secundárias - em que muitos se repetem na forma como o abordam, e de fontes primárias, a serem ainda exploradas de forma mais exaustiva. Documentalmente, é de facto um monumento com um fraco espólio, sobretudo no que respeita à área prioritária da nossa busca: a história da sua arquitectura, oferecendo porém boas perspectivas noutras áreas, particularmente da História Económica. personalidades locais, que tornaram possível o nosso trabalho: Direcção Regional de Segurança Social -Secção da Casa Pia….Universidade de Évora2015-01-09T17:25:01Z2015-01-091995-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10174/12398http://hdl.handle.net/10174/12398pordep. historiamconde@uevora.pt739Conde, Maria Antónia Marques Fialho Costainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:56:39Zoai:dspace.uevora.pt:10174/12398Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:05:50.134683Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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Está a sua história desde o início relacionada com Alcobaça, conhecendo no século XVI apenas um reforço, como mosteiro cisterciense feminino, documentado oficialmente como cisterciense desde 1275, conheceu anteriores doacções, o que o colocará entre as comunidades femininas mais antigas não só de Portugal como da Península, servindo certamente de modelo - nem sempre no sentido positivo, diga-se - para comunidades congéneres; à sua imagem - imitando-o ou procurando evitar os seus defeitos - outros foram edificados, na cidade de Évora ou no País. Interpretar as linhas arquitectónicas de S. Bento de Cástris é um desafio, descodificar os seus documentos e interpretá-los é uma árdua tarefa intelectual que remete para os próprios valores cistercienses, como os do silêncio, do afastamento do mundo, no sentido de que apenas quem passeia ou reflecte lhe encontra o sentido que, felizmente, permanece mais intocado no rés-do-chão ao longo das galerias sul, norte e nascente, tudo o resto é em grande parte produto da adaptação contemporânea - onde o betão armado teve liberdade de se expandir- havendo uma necessidade constante de recorrer à operação de "subtrair" o que foi acrescentado para encontrar o edifício antigo. Em 29 de Junho de 1922 é classificado como "edifício de valor artístico, arquitectónico e histórico e inscrito em cadastro especial, não podendo realizar-se nele nenhuma obra de conservação ou restauração sem que o respectivo projecto haja sido aprovado pela comissão do Conselho de Arte e Arquitectura da 1' Circunscrição", sob proposta do Ministro de Instrução Pública (lei de 26 de Maio de 1911). São as características oficialmente reconhecidas desde 1922 - valor artístico, arquitectónico e histórico - as directrizes fundamentais que procuramos que o nosso estudo venha a evidenciar. Considerado inscrito em cadastro especial, também desde a altura, todas as propostas que venham a ser apresentadas com o objectivo da sua reabilitação, manutenção e valorização deverão obedecer a uma cuidadosa metodologia assente em bases sólidas de conhecimento dos espaços ocupados e sua funções noutros tempos. Conduziu-nos a perspectivação do nosso trabalho a áreas sugeridas pela natureza do Mestrado e pouco habituais na nossa formação académica; porém, o discurso histórico é antes de mais um discurso aberto à inter/transdisciplinaridades, à troca de saberes, a limites que cada vez mais se entrecruzam com outras abordagens da realidade. Assim, se enquanto ciência a História tem antes de mais uma metodologia própria, reconhecemos que a experiência que usufruímos com este trabalho foi sobretudo inovadora: de facto, o monumento foi analisado de dentro para fora, percorrendo os seus espaços e tentando percebê-los, tentando encontrar-lhe uma lógica, tentando depois, documentalmente, encontrar-lhe todos os vestígios que pudessem ajudar a redefinir os primitivos espaços hoje inexistentes. 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