O CAPI sobre uma perspetiva operacional e disciplinar durante a Grande Guerra
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/6864 |
Resumo: | Com a Grande Guerra, a marcar de forma violenta e radical a abertura do século XX, houve a necessidade da intervenção da Artilharia Portuguesa com o Corpo de Artilharia Pesada Independente, através do cumprimento da Convenção Militar para o emprego de Artilharia Pesada, assinada em Maio de 1917, pelos Ministros da Guerra Português e Francês. Com este trabalho pretende-se apurar até que ponto o Corpo Português teve um papel de relevância no decurso da guerra e se a resposta for afirmativa de que maneira o desenvolveu. O percurso do Corpo de Artilharia Pesada Independente foi sinuosamente pautado em grande parte devido à sua agregação a dois Exércitos distintos, o Francês e o Britânico. O 1º Grupo do Corpo integrado num contexto operacional, dentro do 4º e 6º Exércitos Franceses, desenvolveu duas ações de campanha, com um aproveitamento aceitável. Nos restantes 2 Grupos a travessia por Inglaterra, no destacamento de Horsham, ficou marcada indelevelmente por motivos disciplinares. A metodologia empregue na consecução deste trabalho baseou-se na exploração histórica, com principal apoio em fontes primárias, não olvidando também todas as publicações existentes nas fontes impressas, englobando a Revista Militar e Revista de Artilharia. Em suma, o CAPI apesar de ter cumprido as missões propostas com sucesso, foi referenciado pelos piores motivos disciplinares originando graves detenções em Tribunal de Guerra por insubordinação. Para tal foi necessário analisar o trabalho à luz da operacionalidade e da disciplina para melhor compreensão de todo o percurso realizado pelo Corpo em questão. |
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Com a Grande Guerra, a marcar de forma violenta e radical a abertura do século XX, houve a necessidade da intervenção da Artilharia Portuguesa com o Corpo de Artilharia Pesada Independente, através do cumprimento da Convenção Militar para o emprego de Artilharia Pesada, assinada em Maio de 1917, pelos Ministros da Guerra Português e Francês. Com este trabalho pretende-se apurar até que ponto o Corpo Português teve um papel de relevância no decurso da guerra e se a resposta for afirmativa de que maneira o desenvolveu. O percurso do Corpo de Artilharia Pesada Independente foi sinuosamente pautado em grande parte devido à sua agregação a dois Exércitos distintos, o Francês e o Britânico. O 1º Grupo do Corpo integrado num contexto operacional, dentro do 4º e 6º Exércitos Franceses, desenvolveu duas ações de campanha, com um aproveitamento aceitável. Nos restantes 2 Grupos a travessia por Inglaterra, no destacamento de Horsham, ficou marcada indelevelmente por motivos disciplinares. A metodologia empregue na consecução deste trabalho baseou-se na exploração histórica, com principal apoio em fontes primárias, não olvidando também todas as publicações existentes nas fontes impressas, englobando a Revista Militar e Revista de Artilharia. Em suma, o CAPI apesar de ter cumprido as missões propostas com sucesso, foi referenciado pelos piores motivos disciplinares originando graves detenções em Tribunal de Guerra por insubordinação. Para tal foi necessário analisar o trabalho à luz da operacionalidade e da disciplina para melhor compreensão de todo o percurso realizado pelo Corpo em questão. |
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