Mudança terapêutica e momentos de inovação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-20492009000100003 |
Resumo: | De acordo com White e Epston (1990), a construção da mudança em psicoterapia ocorre a partir da ampliação de resultados únicos, ou de momentos de inovação (MIs), como preferimos denominá-los. Os resultados únicos são excepções à história saturada pelo problema que podem viabilizar uma nova narrativa. Neste estudo, analisam-se os MIs em cinco casos com bons resultados terapêuticos e cinco casos com reduzido sucesso terapêutico. Os resultados revelam que há diferenças significativas ao nível da saliência (tempo de elaboração na sessão), que é mais elevada no grupo com bons resultados terapêuticos, e em relação aos MIs de reconceptualização e novas experiências, tipos de MIs que estão quase ausentes no grupo com insucesso. Sugere-se um modelo de construção de novas narrativas em que os MIs de reconceptualização possibilitam o desenvolvimento de uma meta-posição sobre o próprio processo de mudança. Deste modo, promove-se o desenvolvimento do sentido de autoria da narrativa de vida e também de novos guiões para a mesma (MIs de novas experiências). |
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De acordo com White e Epston (1990), a construção da mudança em psicoterapia ocorre a partir da ampliação de resultados únicos, ou de momentos de inovação (MIs), como preferimos denominá-los. Os resultados únicos são excepções à história saturada pelo problema que podem viabilizar uma nova narrativa. Neste estudo, analisam-se os MIs em cinco casos com bons resultados terapêuticos e cinco casos com reduzido sucesso terapêutico. Os resultados revelam que há diferenças significativas ao nível da saliência (tempo de elaboração na sessão), que é mais elevada no grupo com bons resultados terapêuticos, e em relação aos MIs de reconceptualização e novas experiências, tipos de MIs que estão quase ausentes no grupo com insucesso. Sugere-se um modelo de construção de novas narrativas em que os MIs de reconceptualização possibilitam o desenvolvimento de uma meta-posição sobre o próprio processo de mudança. Deste modo, promove-se o desenvolvimento do sentido de autoria da narrativa de vida e também de novos guiões para a mesma (MIs de novas experiências). |
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