Eventos adversos nos cuidados de enfermagem num serviço de urgência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Rui Manuel Ferreira Marcelino Santos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=X8iK2yZk
Resumo: O ambiente nos serviços de urgência, são ricos para falhas humanas e do sistema. A sobrelotação, a exiguidade dos espaços, a imprevisibilidade, tornam estes espaços caóticos, dificultando o julgamento clínico e o tratamento (Fragata & Martins, 2005). O estudo tem como objetivo ?Caraterizar os eventos adversos associados às práticas de enfermagem percecionados pelos enfermeiros no Serviço de Urgência de um hospital polivalente?. Analisar numa perspetiva de processo (Práticas preventivas e/ou falhas) e de resultado (risco e ocorrência de EAs), a relação entre estas variáveis e a eventual influência de características individuais. Vamos ainda analisar os EAs mais relevantes e as medidas de melhoria propostas. Procedeu-se a uma investigação de natureza descritiva e correlacional. A amostra é constituída por 64 enfermeiros. Na colheita de dados foi usada a escala ?Eventos Adversos Associados às Práticas de Enfermagem (Castilho & Parreira, 2012). A análise das práticas profissionais permitiu salientar as dimensões prevenção de quedas, prevenção de úlceras por pressão e as falhas na vigilância da medicação como áreas mais problemáticas na adesão a práticas preventivas. Identificou-se que as dimensões vigilância do doente, advocacia do doente, falhas na preparação e na administração de medicação e cuidados com EPIs e higiene ambiental, embora apresentem melhores resultados, constituem igualmente áreas com frequência inferior ao desejável. Na análise do risco e ocorrência de EAs, as áreas do risco de infeções associadas aos cuidados de saúde, de ocorrência de úlceras de pressão, de agravamento do estado do doente por défice de vigilância e julgamento clinico e de ocorrência de quedas, revelaram perceção de elevado risco de ocorrência de EAs. A análise inferencial evidenciou que a perceção sobre as práticas de enfermagem não está associada as características individuais, nomeadamente género, idade, tempo de profissão e tempo de serviço em SU. Apenas em algumas dimensões a perceção dos enfermeiros sobre a ocorrência de eventos adversos é influenciada pela sua idade, pelo seu tempo de exercício em SU e pelas suas habilitações profissionais. Nas medidas de melhoria propostas pelos enfermeiros, salienta-se a necessidade de alteração da estrutura física e melhoria de dotação de profissionais.
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