Amostragem da comunidade macrofúngica associada a povoamentos de Quercus Coccifera L. e estudo de casos de micetismo no Alto Alentejo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/18365 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objecto de estudo os macrofungos do Alto Alentejo, visando dois temas complementares: a) amostrar a comunidade associada a povoamentos dominados por Quercus coccifera L. e estudar a frutificação em povoamentos de diferentes dimensões; b) estudar casos de intoxicações por ingestão de macrofungos (micetismos) no Alto Alentejo. Com o intuito de conhecer a comunidade macrofúngica seleccionaram-se 6 parcelas (duas de dimensão grande, e quatro de dimensão pequena), dominadas por Q. coccifera. Observou-se um total de 39 espécies, registando-se uma maior representatividade da Ordem Agaricales, e uma maioria de frutificações pertencentes a espécies ectomicorrízicas. Parece ter ficado patente que as parcelas de maior dimensão apresentaram maior número de colheitas e que as parcelas não protegidas por vedação apresentam espécies que indicam a fragilidade do povoamento. Como ponto de partida para o estudo de casos de micetismo no Alto Alentejo, compilaram-se casos classificados como tal nos registos do Serviço de Urgência do Hospital do Espírito Santo de Évora (SUHESE). Com base nos processos clínicos determinaram-se provisoriamente possíveis síndromes de intoxicação, o que teve de complementar-se com a realização de inquéritos junto dos indivíduos atingidos, nos quais se procurou identificar as espécies consumidas, registar outras ocorrências de micetismo tal como identificar potenciais informadores de mais casos. A maioria das ocorrências analisadas esteve associada ao consumo de Amanita ponderosa Mal. & Heim, e manifestou-se frequentemente com o síndrome falóide, pela ingestão concomitante de A. verna (Bull.Fr.) Lamark. Os inquéritos permitiram também documentar os hábitos de apanha e consumo de macrofungos. |
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O presente trabalho tem como objecto de estudo os macrofungos do Alto Alentejo, visando dois temas complementares: a) amostrar a comunidade associada a povoamentos dominados por Quercus coccifera L. e estudar a frutificação em povoamentos de diferentes dimensões; b) estudar casos de intoxicações por ingestão de macrofungos (micetismos) no Alto Alentejo. Com o intuito de conhecer a comunidade macrofúngica seleccionaram-se 6 parcelas (duas de dimensão grande, e quatro de dimensão pequena), dominadas por Q. coccifera. Observou-se um total de 39 espécies, registando-se uma maior representatividade da Ordem Agaricales, e uma maioria de frutificações pertencentes a espécies ectomicorrízicas. Parece ter ficado patente que as parcelas de maior dimensão apresentaram maior número de colheitas e que as parcelas não protegidas por vedação apresentam espécies que indicam a fragilidade do povoamento. Como ponto de partida para o estudo de casos de micetismo no Alto Alentejo, compilaram-se casos classificados como tal nos registos do Serviço de Urgência do Hospital do Espírito Santo de Évora (SUHESE). Com base nos processos clínicos determinaram-se provisoriamente possíveis síndromes de intoxicação, o que teve de complementar-se com a realização de inquéritos junto dos indivíduos atingidos, nos quais se procurou identificar as espécies consumidas, registar outras ocorrências de micetismo tal como identificar potenciais informadores de mais casos. A maioria das ocorrências analisadas esteve associada ao consumo de Amanita ponderosa Mal. & Heim, e manifestou-se frequentemente com o síndrome falóide, pela ingestão concomitante de A. verna (Bull.Fr.) Lamark. Os inquéritos permitiram também documentar os hábitos de apanha e consumo de macrofungos. |
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