Atitudes dos adolescentes face à sexualidade : algumas variáveis intervenientes
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/1797 |
Resumo: | Enquadramento: Quando procuramos compreender a sexualidade adolescente, temos que considerar aspetos biológicos, como o genótipo e aspetos sociais, como a família, o grupo, a sociedade e a cultura onde cada individuo se encontra inserido. Os desafios que se colocam aos adolescentes, neste âmbito, são muitos e podem levar à adoção de atitudes e condutas sexuais com implicações na sua saúde, quer a nível físico, psicológico ou social. Objetivos: Analisar as relações entre as variáveis sociodemográficas e as atitudes face a sexualidade, a motivação para fazer ou não fazer sexo, a cultura organizacional da família e os conhecimentos sobre contraceção. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo correlacional e explicativo transversal com uma amostra não probabilística por conveniência de 809 estudantes a frequentar escolas profissionais da região centro. O protocolo de avaliação inclui o questionário sociodemográfico, a escala de atitudes face à sexualidade (Nelas et al, 2010), a escala de motivação para fazer ou não fazer sexo de Alfares (1997) cit in Gouveia et al (2010), a escala de atitudes face ao preservativo e à pilula de Ramos et al (2008) e o inventário da cultura organizacional da família de Nave (2007). Resultados: A amostra é constituída por 343 jovens do sexo feminino e 466 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 14 e os 23 anos. São, na sua maioria solteiros (96,9%), portugueses (84,5), moram na aldeia (61,6%), são caucasianos (83,2%) e católicos (91,4%). A idade mínima de início das relações sexuais foi 12 anos nas raparigas e 10 nos rapazes e a máxima foi 20 anos nas raparigas e 21 nos rapazes. 63,0% dos estudantes já iniciaram as relações sexuais. Existem diferenças estatisticamente significativas entre o estado civil, o curso, a organização da família, a motivação para fazer e não fazer sexo e as atitudes face à sexualidade. Conclusão: Perceber as atitudes dos jovens, face à sexualidade, implica conhecer as variáveis que as podem influenciar, nomeadamente a cultura familiar, a área de formação, a idade e o género, pois interferem significativamente nas mesmas. Sempre que se criem programas de educação sexual nas escolas profissionais, estas variáveis devem ser consideradas. PALAVRAS-CHAVE: jovens, sexualidade, atitude, motivação, métodos contracetivos, família. |
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Atitudes dos adolescentes face à sexualidade : algumas variáveis intervenientesAdolescenteAtitudeComportamento sexualContracepçãoFamíliaSexualidadeAdolescentAttitudeContraceptionFamilySex behaviorSexualityEnquadramento: Quando procuramos compreender a sexualidade adolescente, temos que considerar aspetos biológicos, como o genótipo e aspetos sociais, como a família, o grupo, a sociedade e a cultura onde cada individuo se encontra inserido. Os desafios que se colocam aos adolescentes, neste âmbito, são muitos e podem levar à adoção de atitudes e condutas sexuais com implicações na sua saúde, quer a nível físico, psicológico ou social. Objetivos: Analisar as relações entre as variáveis sociodemográficas e as atitudes face a sexualidade, a motivação para fazer ou não fazer sexo, a cultura organizacional da família e os conhecimentos sobre contraceção. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo correlacional e explicativo transversal com uma amostra não probabilística por conveniência de 809 estudantes a frequentar escolas profissionais da região centro. O protocolo de avaliação inclui o questionário sociodemográfico, a escala de atitudes face à sexualidade (Nelas et al, 2010), a escala de motivação para fazer ou não fazer sexo de Alfares (1997) cit in Gouveia et al (2010), a escala de atitudes face ao preservativo e à pilula de Ramos et al (2008) e o inventário da cultura organizacional da família de Nave (2007). Resultados: A amostra é constituída por 343 jovens do sexo feminino e 466 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 14 e os 23 anos. São, na sua maioria solteiros (96,9%), portugueses (84,5), moram na aldeia (61,6%), são caucasianos (83,2%) e católicos (91,4%). A idade mínima de início das relações sexuais foi 12 anos nas raparigas e 10 nos rapazes e a máxima foi 20 anos nas raparigas e 21 nos rapazes. 63,0% dos estudantes já iniciaram as relações sexuais. Existem diferenças estatisticamente significativas entre o estado civil, o curso, a organização da família, a motivação para fazer e não fazer sexo e as atitudes face à sexualidade. Conclusão: Perceber as atitudes dos jovens, face à sexualidade, implica conhecer as variáveis que as podem influenciar, nomeadamente a cultura familiar, a área de formação, a idade e o género, pois interferem significativamente nas mesmas. Sempre que se criem programas de educação sexual nas escolas profissionais, estas variáveis devem ser consideradas. PALAVRAS-CHAVE: jovens, sexualidade, atitude, motivação, métodos contracetivos, família.ABSTRACT Background: When attempting to understand adolescent sexuality, we must consider biological aspects, such as genotype and social aspects, such as family, group, society and culture into which each individual is inserted. The challenges faced by adolescents in this context are many and can lead to the adoption of attitudes and sexual behaviour with implications for their health, whether physical, psychological or social. Objectives: To analyze the relationships between socio-demographic variables and attitudes towards sexuality, the motivation to have sex or not, the organizational culture of the family and the levels of knowledge with regards to contraceptives. Method: This is quantitative, descriptive correlational and cross-explanatory with a non-probability convenience sample of 809 students attending vocational schools in the central region. The evaluation protocol includes a socio-demographic questionnaire, the scale of attitudes towards sexuality (Nelas et al, 2010), the scale of motivation to perform or not to perform sex Alfares (1997) cit in Gouveia et al (2010), the scale of attitudes towards condoms and the pill Palm et al (2008) and the inventory of the organizational culture of the family of Nave (2007). Results: The sample consisted of 343 young females and 466 males, aged between 14 and 23 years. They are mostly single (96.9%), Portuguese (84.5), live in the countryside or villages (61.6%) are Caucasian (83.2%) and Catholics (91.4%). The minimum age for first sexual intercourse was 12 years in girls and 10 boys and the maximum was 20 years in girls and 21 boys. 63.0% of students have already begun to have sexual relations. There are significant differences between marital status, travel, family organization, the motivation to have and not to have sex and attitudes towards sexuality. Conclusion: Understanding the attitudes of young people towards sexuality implies knowledge of the variables that can influence them, such as family culture, the area of education, age and gender, because they interfere significantly with them. Whenever sex education programs in vocational schools are held, these variables must be considered. KEYWORDS: youth, sexuality, attitude, motivation, methods of contraception.Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde de ViseuRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuMarques, Ana Lúcia OliveiraFerreira, Manuela Maria Conceição, orient.Duarte, João Carvalho, co-orient.2013-10-04T16:04:12Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/1797porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:25:06Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/1797Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:41:06.713929Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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