Linfoma de Burkitt
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/5003 |
Resumo: | O Linfoma de Burkitt é um Linfoma não Hodgkin, muito agressivo, descrito pela primeira vez por Denis Parson Burkitt em 1958. Ao microscópio exibe um padrão monomórfico de células neoplásicas de tamanho médio (12µ), com um núcleo redondo ou oval, vários nucléolos, citoplasma basófilico e vários vacúolos de conteúdo lipídico. Este padrão de células é interrompido por macrófagos que dão às lâminas uma aparência em céu estrelado. Caracteristicamente as amostras do Linfoma de Burkitt apresentam um elevado turn-over celular (Ki67>95%), sendo o tempo de duplicação celular de 24-48h. O Linfoma de Burkitt expressa um fenótipo de linfócitos B maduros (IgM+, CD19+, CD20+, CD22+, CD79a+, CD23-, ciclinaD1-, TdT-) e um fenótipo de células oriundas do centro germinativo (Bcl-6+, CD10+, Tcl-1+, CD38+, Mum-1-, CD44-, CD138- e Bcl-2-). A imagem de marca do Linfoma de Burkitt são as translocações do gene c-MYC que causam a hiperexpressão do gene e promovem o crescimento e divisão celular. A t(8;14) entre c-Myc e IgH é a mais característica e representa 80% dos casos. A t(2;8) entre c-Myc e Ig?, e a t(8;22) entre c-Myc e Ig? representam os restantes 20% dos casos. Associada às translocações de c- Myc podem também haver mutações cooperantes envolvendo as vias p53, BIM, PUMA e PI3K/AKT/mTOR. O Linfoma de Burkitt tem três variantes clínicas associadas, a endémica, a esporádica e a variante associada à imunodeficiência. A endémica é mais frequente na África equatorial, com forte associação à infecção por Plasmodium falciparum. Representa 90% dos linfomas infantis e normalmente surge aos 4-7 anos. 90-100% das células tumorais são positivas para o Vírus de Epstein Barr. A variante esporádica é mais comum na Europa e EUA, representa apenas 3-6% de todos os processos malignos infantis e surge em crianças mais velhas, 10-12 anos. Cerca de 20% das células são positivas para o Vírus de Epstein Barr. A variante associada à imunodeficiência surge em doentes seropositivos para o Vírus de Imunodeficiência Humana e outros doentes imunodeprimidos, representando 25-40% dos Linfomas não Hodgkin em doentes seropositivos para o Vírus de Imunodeficiência Humana. Nestes doentes o Linfoma de Burkitt normalmente surge com contagens de linfócitos CD4+ altas, >200 células/µL, sendo raro com contagens de linfócitos CD4+ inferiores a 50 células/µL. 30-50% das células são positivas para o Vírus de Epstein Barr. O Linfoma de Burkitt tem uma forte relação com o Vírus de Epstein Barr, este último parece promover nos linfócitos infectados o crescimento e divisão celular. Nas células do Linfoma de Burkitt, o Vírus de Epstein Barr exprime o padrão de Latência I, contudo não é claro como é que este padrão contribui para a linfomagénese, sendo que algumas moléculas de miRNA parecem desempenhar um papel. Normalmente os doentes com Linfoma de Burkitt apresentam múltiplas massas tumorais. A apresentação clássica do Linfoma de Burkitt é a de um tumor mandibular de crescimento rápido, porém estão descritas outras formas de apresentação. Na variante endémica as apresentações envolvendo a face representam 50-60% dos casos, e as apresentações abdominais 50% dos casos. Na variante esporádica a apresentação abdominal é a mais frequente e as massas faciais representam apenas 15-30% casos. Nos doentes com Linfoma de Burkitt associado à imunodeficiência há normalmente envolvimento dos gânglios linfáticos, do sistema nervoso central e da medula óssea. É relativamente comum os doentes com Linfoma de Burkitt apresentarem sinais e sintomas de síndrome de lise tumoral, e níveis plasmáticos de lactato desidrogenase e de ácido úrico altos (sinónimo de alto turnover celular). Nos países em desenvolvimento, o diagnóstico é principalmente feito pela clinica e avaliação histológica. Nos países desenvolvidos pode-se, ainda, recorrer à imunohistoquímica e a um conjunto de meios complementares de diagnóstico e tratamento mais amplos. Nos últimos anos, a análise dos perfis de expressão genética tem ganho uma crescente importância, em especial para o diagnóstico diferencial com outros linfomas não-Hodgkin, como o Linfoma difuso de grandes células B e o Linfoma de células B inclassificável com características intermediárias entre o Linfoma difuso de grandes células B e o Linfoma de Burkitt. Também se devem considerar no diagnóstico diferencial outros tumores da face (e.g. sarcoma, carcinomas, melanomas), e outros tumores intra-abdominais (e.g. Tumor de Wilms e neuroblastoma). |
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O Linfoma de Burkitt expressa um fenótipo de linfócitos B maduros (IgM+, CD19+, CD20+, CD22+, CD79a+, CD23-, ciclinaD1-, TdT-) e um fenótipo de células oriundas do centro germinativo (Bcl-6+, CD10+, Tcl-1+, CD38+, Mum-1-, CD44-, CD138- e Bcl-2-). A imagem de marca do Linfoma de Burkitt são as translocações do gene c-MYC que causam a hiperexpressão do gene e promovem o crescimento e divisão celular. A t(8;14) entre c-Myc e IgH é a mais característica e representa 80% dos casos. A t(2;8) entre c-Myc e Ig?, e a t(8;22) entre c-Myc e Ig? representam os restantes 20% dos casos. Associada às translocações de c- Myc podem também haver mutações cooperantes envolvendo as vias p53, BIM, PUMA e PI3K/AKT/mTOR. O Linfoma de Burkitt tem três variantes clínicas associadas, a endémica, a esporádica e a variante associada à imunodeficiência. A endémica é mais frequente na África equatorial, com forte associação à infecção por Plasmodium falciparum. Representa 90% dos linfomas infantis e normalmente surge aos 4-7 anos. 90-100% das células tumorais são positivas para o Vírus de Epstein Barr. A variante esporádica é mais comum na Europa e EUA, representa apenas 3-6% de todos os processos malignos infantis e surge em crianças mais velhas, 10-12 anos. Cerca de 20% das células são positivas para o Vírus de Epstein Barr. A variante associada à imunodeficiência surge em doentes seropositivos para o Vírus de Imunodeficiência Humana e outros doentes imunodeprimidos, representando 25-40% dos Linfomas não Hodgkin em doentes seropositivos para o Vírus de Imunodeficiência Humana. Nestes doentes o Linfoma de Burkitt normalmente surge com contagens de linfócitos CD4+ altas, >200 células/µL, sendo raro com contagens de linfócitos CD4+ inferiores a 50 células/µL. 30-50% das células são positivas para o Vírus de Epstein Barr. O Linfoma de Burkitt tem uma forte relação com o Vírus de Epstein Barr, este último parece promover nos linfócitos infectados o crescimento e divisão celular. Nas células do Linfoma de Burkitt, o Vírus de Epstein Barr exprime o padrão de Latência I, contudo não é claro como é que este padrão contribui para a linfomagénese, sendo que algumas moléculas de miRNA parecem desempenhar um papel. Normalmente os doentes com Linfoma de Burkitt apresentam múltiplas massas tumorais. A apresentação clássica do Linfoma de Burkitt é a de um tumor mandibular de crescimento rápido, porém estão descritas outras formas de apresentação. Na variante endémica as apresentações envolvendo a face representam 50-60% dos casos, e as apresentações abdominais 50% dos casos. Na variante esporádica a apresentação abdominal é a mais frequente e as massas faciais representam apenas 15-30% casos. Nos doentes com Linfoma de Burkitt associado à imunodeficiência há normalmente envolvimento dos gânglios linfáticos, do sistema nervoso central e da medula óssea. É relativamente comum os doentes com Linfoma de Burkitt apresentarem sinais e sintomas de síndrome de lise tumoral, e níveis plasmáticos de lactato desidrogenase e de ácido úrico altos (sinónimo de alto turnover celular). Nos países em desenvolvimento, o diagnóstico é principalmente feito pela clinica e avaliação histológica. Nos países desenvolvidos pode-se, ainda, recorrer à imunohistoquímica e a um conjunto de meios complementares de diagnóstico e tratamento mais amplos. Nos últimos anos, a análise dos perfis de expressão genética tem ganho uma crescente importância, em especial para o diagnóstico diferencial com outros linfomas não-Hodgkin, como o Linfoma difuso de grandes células B e o Linfoma de células B inclassificável com características intermediárias entre o Linfoma difuso de grandes células B e o Linfoma de Burkitt. Também se devem considerar no diagnóstico diferencial outros tumores da face (e.g. sarcoma, carcinomas, melanomas), e outros tumores intra-abdominais (e.g. Tumor de Wilms e neuroblastoma).Burkitt´s Lymphoma is a very aggressive Non-Hodgkin Lymphoma, first described by Denis Parson Burkitt, in 1958. Under the microscope, Burkitt´s Lymphoma displays a monomorphic pattern of medium size cells (12µ) with a round or oval nucleus, several nucleoli, basophilic cytoplasm and numerous vacuoles of lipid content. This pattern is disrupted by macrophages that create a starry-sky appearance. Typically the samples from Burkitt´s Lymphoma have a high cellular turn-over (Ki67> 95%), and cell doubling time of 24-48h. Burkitt´s Lymphoma expresses a mature B cell phenotype (IgM +, CD19 +, CD20 +, CD22 +, CD79a +, CD23-, ciclinaD1-, TdT-) and a germinal center cell phenotype (Bcl-6 +, CD10 +, Tcl-1 +, CD38 +, Mum-1-, CD44-, CD138-and-Bcl-2). The hallmarks of Burkitt's lymphoma are the translocations of c-MYC gene that cause an overexpression of the gene promoting cell growth and division. The t(8; 14) between c-Myc and IgH is the most characteristic and represents 80% of cases. The t(2; 8) between c-Myc and Ig?, and the t(8, 22) between c-Myc and Ig? represent the remaining 20% of cases. Associated with c-Myc translocation´s there can also exist cooperating mutations in the p53, BIM, and PUMA PI3K/AKT/mTOR pathways. The Burkitt's lymphoma is associated with three clinical variants, the endemic, the sporadic and the immunodeficiency associated variant. The endemic variant is most common in equatorial Africa, with a strong association with infection by Plasmodium falciparum. It represents 90% of infant lymphomas and usually appears in children around 4-7 years. 90-100% of the tumor cells are positive for the Epstein Barr Virus. The sporadic variant is more common in Europe and USA, it represents 3-6% of all childhood malignancies and appears in older children, 10-12 years. About 20% of the cells are positive for the Epstein Barr Virus. The immunodeficiency associated variant appears in HIV-positive patients and other immunosuppressed patients, accounting for 25-40% of non-Hodgkin lymphomas in HIV-positive patients. In these patients, Burkitt's lymphoma usually arises with high CD4+ lymphocytes counts, > 200 cells/µL, and it is rare with CD4+ lymphocytes counts below 50 cells/µL. 30-50% of the cells are positive for the Epstein Barr Virus. Burkitt's lymphoma has a strong relationship with the Epstein Barr virus. The virus appears to promote cell growth and division in infected lymphocytes. In Burkitt's lymphoma cells, Epstein Barr virus expresses the latency I program, however it is not clear how this program contributes to the lymphoma genesis, some miRNA molecules appear to play a role. Typically patients with Burkitt's lymphoma have multiple tumor masses. The classic presentation of Burkitt's lymphoma is a fast growing mandibular tumor, but other forms of presentation are described. In endemic variant presentations involving the face represent 50- 60% of the cases, and abdominal presentations 50% of the cases. Abdominal presentation is the most frequent in the sporadic variant, and facial masses represent only 15-30% of the cases. In patients with immunodeficiency associated Burkitt's lymphoma the lymph nodes, central nervous system and bone marrow are usually involved. It is relatively common for patients with Burkitt's lymphoma to present signs and symptoms of tumor lysis syndrome, and high plasma levels of lactate dehydrogenase and uric acid (synonymous for a high cellular turnover). In developing countries, the diagnosis is primarily made by clinical and histological evaluation. In developed countries, the diagnosis can also be made using immunohistochemistry and a more complete set of diagnostic and radiologic procedures. In recent years, the analysis of gene expression profiles has gained increasing importance, especially for the differential diagnosis with other non-Hodgkin lymphomas such as diffuse large B-cell lymphoma and B-cell lymphoma, unclassifiable, with features intermediate between diffuse large B-cell lymphoma and Burkitt lymphoma. It should be also considered in the differential diagnosis other facial tumors (e.g. sarcoma, carcinoma, melanoma) and other intra-abdominal tumors (e.g. neuroblastoma and Wilms tumor).Muñoz Moreno, JavieruBibliorumRocha, Valter Bruno da Silva Santos2018-07-11T16:04:42Z2014-5-152014-07-142014-07-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5003TID:201639726porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:42:30Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5003Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:00.633386Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O Linfoma de Burkitt é um Linfoma não Hodgkin, muito agressivo, descrito pela primeira vez por Denis Parson Burkitt em 1958. Ao microscópio exibe um padrão monomórfico de células neoplásicas de tamanho médio (12µ), com um núcleo redondo ou oval, vários nucléolos, citoplasma basófilico e vários vacúolos de conteúdo lipídico. Este padrão de células é interrompido por macrófagos que dão às lâminas uma aparência em céu estrelado. Caracteristicamente as amostras do Linfoma de Burkitt apresentam um elevado turn-over celular (Ki67>95%), sendo o tempo de duplicação celular de 24-48h. O Linfoma de Burkitt expressa um fenótipo de linfócitos B maduros (IgM+, CD19+, CD20+, CD22+, CD79a+, CD23-, ciclinaD1-, TdT-) e um fenótipo de células oriundas do centro germinativo (Bcl-6+, CD10+, Tcl-1+, CD38+, Mum-1-, CD44-, CD138- e Bcl-2-). A imagem de marca do Linfoma de Burkitt são as translocações do gene c-MYC que causam a hiperexpressão do gene e promovem o crescimento e divisão celular. A t(8;14) entre c-Myc e IgH é a mais característica e representa 80% dos casos. A t(2;8) entre c-Myc e Ig?, e a t(8;22) entre c-Myc e Ig? representam os restantes 20% dos casos. Associada às translocações de c- Myc podem também haver mutações cooperantes envolvendo as vias p53, BIM, PUMA e PI3K/AKT/mTOR. O Linfoma de Burkitt tem três variantes clínicas associadas, a endémica, a esporádica e a variante associada à imunodeficiência. A endémica é mais frequente na África equatorial, com forte associação à infecção por Plasmodium falciparum. Representa 90% dos linfomas infantis e normalmente surge aos 4-7 anos. 90-100% das células tumorais são positivas para o Vírus de Epstein Barr. A variante esporádica é mais comum na Europa e EUA, representa apenas 3-6% de todos os processos malignos infantis e surge em crianças mais velhas, 10-12 anos. Cerca de 20% das células são positivas para o Vírus de Epstein Barr. A variante associada à imunodeficiência surge em doentes seropositivos para o Vírus de Imunodeficiência Humana e outros doentes imunodeprimidos, representando 25-40% dos Linfomas não Hodgkin em doentes seropositivos para o Vírus de Imunodeficiência Humana. Nestes doentes o Linfoma de Burkitt normalmente surge com contagens de linfócitos CD4+ altas, >200 células/µL, sendo raro com contagens de linfócitos CD4+ inferiores a 50 células/µL. 30-50% das células são positivas para o Vírus de Epstein Barr. O Linfoma de Burkitt tem uma forte relação com o Vírus de Epstein Barr, este último parece promover nos linfócitos infectados o crescimento e divisão celular. Nas células do Linfoma de Burkitt, o Vírus de Epstein Barr exprime o padrão de Latência I, contudo não é claro como é que este padrão contribui para a linfomagénese, sendo que algumas moléculas de miRNA parecem desempenhar um papel. Normalmente os doentes com Linfoma de Burkitt apresentam múltiplas massas tumorais. A apresentação clássica do Linfoma de Burkitt é a de um tumor mandibular de crescimento rápido, porém estão descritas outras formas de apresentação. Na variante endémica as apresentações envolvendo a face representam 50-60% dos casos, e as apresentações abdominais 50% dos casos. Na variante esporádica a apresentação abdominal é a mais frequente e as massas faciais representam apenas 15-30% casos. Nos doentes com Linfoma de Burkitt associado à imunodeficiência há normalmente envolvimento dos gânglios linfáticos, do sistema nervoso central e da medula óssea. É relativamente comum os doentes com Linfoma de Burkitt apresentarem sinais e sintomas de síndrome de lise tumoral, e níveis plasmáticos de lactato desidrogenase e de ácido úrico altos (sinónimo de alto turnover celular). Nos países em desenvolvimento, o diagnóstico é principalmente feito pela clinica e avaliação histológica. Nos países desenvolvidos pode-se, ainda, recorrer à imunohistoquímica e a um conjunto de meios complementares de diagnóstico e tratamento mais amplos. Nos últimos anos, a análise dos perfis de expressão genética tem ganho uma crescente importância, em especial para o diagnóstico diferencial com outros linfomas não-Hodgkin, como o Linfoma difuso de grandes células B e o Linfoma de células B inclassificável com características intermediárias entre o Linfoma difuso de grandes células B e o Linfoma de Burkitt. Também se devem considerar no diagnóstico diferencial outros tumores da face (e.g. sarcoma, carcinomas, melanomas), e outros tumores intra-abdominais (e.g. Tumor de Wilms e neuroblastoma). |
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