Resili?ncia, Coping e Autocompaix?o em Cuidadores Formais da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Priscila Alexandra da Silva
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Marques, Mariana (Orientadora)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/607
Resumo: Introdu??o: Na literatura internacional e nacional verifica-se a inexist?ncia de estudos sobre os correlatos psicol?gicos de cuidadores formais, como a resili?ncia e o coping. Apesar de se reconhecer a import?ncia de uma presta??o de cuidados mais compassivos e humanizados, mais uma vez, n?o existem estudos nesta ?rea. Este facto estende-se aos cuidadores formais que trabalham com pessoas em situa??o de depend?ncia, na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Assim, foram nossos objetivos: caraterizar os cuidadores formais de algumas Unidades de Cuidados Continuados (UCC) da RNCCI em vari?veis sociodemogr?ficas e profissionais; analisar os seus n?veis de resili?ncia, coping e autocompaix?o; verificar se existem associa??es significativas entre estas vari?veis e com as vari?veis sociodemogr?ficas e profissionais. Metodologia: 78 cuidadores formais (sexo feminino, n = 76; 97,4%), com uma m?dia de idades de 35,45 anos (DP = 9,0) forneceram o seu consentimento informado para preencherem um question?rio sociodemogr?fico e profissional, a Escala de Avalia??o Global da Resili?ncia, o Brief COPE e a Self Compassion Scale (SELFCS). Resultados: Os cuidadores revelaram um n?vel m?dio de resili?ncia (total). A dimens?o de coping com m?dia mais elevada foi o Coping ativo e a com m?dia mais baixa foi o Uso de subst?ncias. Na SELFCS a dimens?o com m?dia mais elevada foi o Calor/compreens?o e a com m?dia mais baixa foi o Isolamento. No geral, a pontua??o total de resili?ncia correlacionou-se de forma positiva com as dimens?es positivas da autocompaix?o (SELFCS) e de forma negativa com as dimens?es negativas desta escala. As dimens?es mais positivas de coping correlacionaram-se de forma positiva com as dimens?es positivas de autocompaix?o e as mais negativas de coping com as dimens?es negativas de autocompaix?o. Quanto maior a idade dos cuidadores menor o n?vel de Suporte Emocional e maior o n?vel de Religi?o e Mindfulness. Mais horas de trabalho associaram-se a menor resili?ncia e a maior n?vel de Suporte Emocional Discuss?o: Este estudo revelou, ainda que numa amostra reduzida, que os cuidadores formais das UCC parecem revelar n?veis equilibrados em correlatos psicol?gicos importantes quando se ?cuida? de outra pessoa. Por?m, as UCC devem preocupar-se em fomentar, junto dos cuidadores, n?veis mais elevados de resili?ncia, estrat?gias mais positivas de coping e a compaix?o auto e h?tero dirigida, para assegurar um ?cuidar? mais pleno quer para os profissionais, quer para aqueles que s?o cuidados. / Introduction: In the international and national literature, we verified the inexistence of studies about psychological correlates of formal caregivers, such as resilience and coping. Although the importance of more humanized and compassive care is recognized, again, there are no studies in this area. This is also verified regarding formal caregivers that work with people in a dependence situation, as in the National Network of Continuous Care. Our aims were to characterize the formal caregivers from some units of the National Network of Continuous Care in sociodemographic and professional variables; analyze these professionals levels of resilience, coping and self-compassion; verify if there are significant associations between these variables and with the sociodemographic and professional variables. Methodology: 78 formal caregivers (female, n = 76; 97,4%), with an mean age of 35,45 years (SD = 9,0) provided their informed consent to fill in a professional and sociodemographic questionnaire, the Global Resiliency Evaluation Scale, the Brief COPE and the Self Compassion Scale (SELFCS). Results: The caregivers showed a medium level of resilience. The coping dimension with the highest mean was Active coping and the dimension with the lowest mean was Substance Use. Regarding SELFCS the dimension with the highest mean was Warmth, contrasting with Isolation, the dimension with the lowest mean. Overall, the total score of resilience was positively correlated with self-compassion positive dimensions (SELFCS) and negatively correlated with the negative dimensions of this scale. The most positive dimensions of coping were positively correlated with the positive dimensions of self-compassion and the most negative dimensions of coping were correlated with the negative dimensions of self-compassion. Older caregivers showed lower use of Emotional support and higher level of Religion and Mindfulness use. More daily hours of work were associated with less resilience and higher Emotional Support. Discussion: This study revealed, although in a small sample, that Continuous Care Units (CCU) formal caregivers seem to have balanced levels of psychological correlates that are important while caring for others. However, the CCU should promote, in the caregivers higher levels of resilience, coping and self-compassion, to ensure a better care, simultaneously the professionals and patients.
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Assim, foram nossos objetivos: caraterizar os cuidadores formais de algumas Unidades de Cuidados Continuados (UCC) da RNCCI em vari?veis sociodemogr?ficas e profissionais; analisar os seus n?veis de resili?ncia, coping e autocompaix?o; verificar se existem associa??es significativas entre estas vari?veis e com as vari?veis sociodemogr?ficas e profissionais. Metodologia: 78 cuidadores formais (sexo feminino, n = 76; 97,4%), com uma m?dia de idades de 35,45 anos (DP = 9,0) forneceram o seu consentimento informado para preencherem um question?rio sociodemogr?fico e profissional, a Escala de Avalia??o Global da Resili?ncia, o Brief COPE e a Self Compassion Scale (SELFCS). Resultados: Os cuidadores revelaram um n?vel m?dio de resili?ncia (total). A dimens?o de coping com m?dia mais elevada foi o Coping ativo e a com m?dia mais baixa foi o Uso de subst?ncias. Na SELFCS a dimens?o com m?dia mais elevada foi o Calor/compreens?o e a com m?dia mais baixa foi o Isolamento. No geral, a pontua??o total de resili?ncia correlacionou-se de forma positiva com as dimens?es positivas da autocompaix?o (SELFCS) e de forma negativa com as dimens?es negativas desta escala. As dimens?es mais positivas de coping correlacionaram-se de forma positiva com as dimens?es positivas de autocompaix?o e as mais negativas de coping com as dimens?es negativas de autocompaix?o. Quanto maior a idade dos cuidadores menor o n?vel de Suporte Emocional e maior o n?vel de Religi?o e Mindfulness. Mais horas de trabalho associaram-se a menor resili?ncia e a maior n?vel de Suporte Emocional Discuss?o: Este estudo revelou, ainda que numa amostra reduzida, que os cuidadores formais das UCC parecem revelar n?veis equilibrados em correlatos psicol?gicos importantes quando se ?cuida? de outra pessoa. Por?m, as UCC devem preocupar-se em fomentar, junto dos cuidadores, n?veis mais elevados de resili?ncia, estrat?gias mais positivas de coping e a compaix?o auto e h?tero dirigida, para assegurar um ?cuidar? mais pleno quer para os profissionais, quer para aqueles que s?o cuidados. / Introduction: In the international and national literature, we verified the inexistence of studies about psychological correlates of formal caregivers, such as resilience and coping. Although the importance of more humanized and compassive care is recognized, again, there are no studies in this area. This is also verified regarding formal caregivers that work with people in a dependence situation, as in the National Network of Continuous Care. Our aims were to characterize the formal caregivers from some units of the National Network of Continuous Care in sociodemographic and professional variables; analyze these professionals levels of resilience, coping and self-compassion; verify if there are significant associations between these variables and with the sociodemographic and professional variables. Methodology: 78 formal caregivers (female, n = 76; 97,4%), with an mean age of 35,45 years (SD = 9,0) provided their informed consent to fill in a professional and sociodemographic questionnaire, the Global Resiliency Evaluation Scale, the Brief COPE and the Self Compassion Scale (SELFCS). Results: The caregivers showed a medium level of resilience. The coping dimension with the highest mean was Active coping and the dimension with the lowest mean was Substance Use. Regarding SELFCS the dimension with the highest mean was Warmth, contrasting with Isolation, the dimension with the lowest mean. 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