Determinantes da qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Susana Filipa Pinto
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Coutinho, Emília Carvalho, orient., Duarte, João Carvalho, co-orient.
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/1734
Resumo: Enquadramento: A incontinência urinária provoca alterações profundas nas várias dimensões da vida de uma mulher, quer pelas limitações fisiológicas impostas pela doença, quer pelo confronto psicológico face à inibição social e familiar, o que determina implicações na sua qualidade de vida (QDV). Objetivos: Avaliar a qualidade de vida das mulheres com incontinência urinária; analisar em que medida as variáveis sociodemográficas, obstétricas e ginecológicas interferem na QDV das mulheres com incontinência urinária; verificar se os estilos de vida têm efeito significativo na QDV destas mulheres; analisar a influência do tipo de incontinência urinária na sua QDV; determinar se o estado depressivo influencia a QDV das mulheres com incontinência urinária. Métodos: Optou-se por um estudo não experimental, de natureza quantitativa, do tipo descritivo-correlacional e explicativo. Para avaliar as variáveis em estudo, o instrumento de colheita de dados é constituído por um questionário (caracterização sociodemográfica, obstétrica e ginecológica, estilos de vida) e escalas (Escala do Impato da Incontinência (ICIQ-SF Short Form), Valorização da Incontinência Urinária, King’s Health Questionnaire, Inventário de Depressão de Beck). O tipo de amostragem é não probabilístico por conveniência, constituído por mulheres, utentes de um Centro de Saúde e de um Hospital da região centro do país, tendo participado 305 mulheres, com idades compreendidas entre os 29 e os 75 anos. Resultados: De um modo geral, as mulheres em estudo revelaram moderada QDV, afirmando que a incontinência urinária tem impato na sua vida, sobressaindo as que têm incontinência urinária de esforço. Quanto aos resultados relativos às subescalas da QDV, na generalidade, estas são influenciadas pelas seguintes variáveis: idade, nacionalidade, situação profissional atual, área de residência, índice de massa corporal, número de filhos, lesões pélvicas no trabalho de parto, peso da criança à nascença, anos de perda de urina, exercício físico, incontinência urinária de esforço e incontinência urinária de urgência, ingestão de líquidos, hábitos tabágicos. O tipo de parto não interferiu em nenhuma subescala da QDV. Conclusão: Este estudo indicou que as mulheres com incontinência urinária de esforço apresentaram um impato moderado desta patologia na sua QDV. Palavras-chave: Incontinência urinária; Mulher, Determinantes da Qualidade de Vida.
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Métodos: Optou-se por um estudo não experimental, de natureza quantitativa, do tipo descritivo-correlacional e explicativo. Para avaliar as variáveis em estudo, o instrumento de colheita de dados é constituído por um questionário (caracterização sociodemográfica, obstétrica e ginecológica, estilos de vida) e escalas (Escala do Impato da Incontinência (ICIQ-SF Short Form), Valorização da Incontinência Urinária, King’s Health Questionnaire, Inventário de Depressão de Beck). O tipo de amostragem é não probabilístico por conveniência, constituído por mulheres, utentes de um Centro de Saúde e de um Hospital da região centro do país, tendo participado 305 mulheres, com idades compreendidas entre os 29 e os 75 anos. Resultados: De um modo geral, as mulheres em estudo revelaram moderada QDV, afirmando que a incontinência urinária tem impato na sua vida, sobressaindo as que têm incontinência urinária de esforço. Quanto aos resultados relativos às subescalas da QDV, na generalidade, estas são influenciadas pelas seguintes variáveis: idade, nacionalidade, situação profissional atual, área de residência, índice de massa corporal, número de filhos, lesões pélvicas no trabalho de parto, peso da criança à nascença, anos de perda de urina, exercício físico, incontinência urinária de esforço e incontinência urinária de urgência, ingestão de líquidos, hábitos tabágicos. O tipo de parto não interferiu em nenhuma subescala da QDV. Conclusão: Este estudo indicou que as mulheres com incontinência urinária de esforço apresentaram um impato moderado desta patologia na sua QDV. Palavras-chave: Incontinência urinária; Mulher, Determinantes da Qualidade de Vida.ABSTRACT Framework: Urinary incontinence causes profound changes in the various dimensions in the life of a woman, either by physiological limitations imposed by the disease, either by the confrontation in the face of psychological and family social inhibition, which determines their implications for quality of life Objectives: Evaluate the quality of life of women with urinary incontinence, analyze the extent to which sociodemographic, obstetric and gynecological affect the quality of life of women with urinary incontinence; verify that lifestyles have significant effect on quality of life of these women; analyze the influence of urinary incontinence type on quality of life; determine if the depressed mood influences the quality of life of women with urinary incontinence. Methods: We chose a non-experimental, quantitative, descriptive-correlational and explanatory study. To assess the study variables, the data collection instrument consists of a questionnaire (socio-demographic, obstetric and gynecological, lifestyles) and scales (Scale Impact of Incontinence (ICIQ-SF Short Form), Valuing Urinary Incontinence, King's Health Questionnaire, Beck Depression Inventory). The type of probability sampling is not for convenience, consisting of women, users of a health center and a hospital in the central region of the country, having participated in 305 women, aged between 29 and 75 years. Results: Overall, women in the study revealed moderate quality of life, affirming that urinary incontinence has impact on your life, highlighting those with stress urinary incontinence. Regarding the results for the subscales of quality of life in general, these are influenced by the following variables: age, nationality, current employment status, area of residence, body mass index, number of children, pelvic injury during labor, weight the child at birth, years of urine loss, exercise, stress incontinence and urge urinary incontinence, fluid intake, smoking habits. The type of delivery did not interfere in any subscale of quality of life. Conclusion: This study indicated that women with stress urinary incontinence had a moderate impact of this disease on their quality of life. Key words: Urinary incontinence, Women, Determinants of Quality of Life.Instituto Politécnico de Viseu. Escola Superior de Saúde de ViseuRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuFernandes, Susana Filipa PintoCoutinho, Emília Carvalho, orient.Duarte, João Carvalho, co-orient.2013-07-05T10:46:43Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/1734porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:25:03Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/1734Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:41:03.322129Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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