A família institucional : mito ou realidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marinho, José Carlos Vaz
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/12059
Resumo: Nesta era de mutações constantes, pensar em novos modelos de Sociedade, é necessariamente pensar em novas formas de relações sociais. Actualmente o modelo de sociedade gera estratificações associadas ao factor idade com reflexos no conceito de velhice e nas interacções sociais e institucionais. Por outro lado a sociedade pós-moderna estimula um envelhecimento activo com vista à produção de velhices classificadas de 4ª idade. Quem profissionalmente lida directamente com pessoas de idade que recorrem a instituições de apoio, apercebe-se da construção de laços de afectividade entre estes e os funcionários da instituição, produzindo muitas vezes, um efeito de substituição alternativo da família em prol dos elementos que constituem as equipas de trabalho das instituições. O presente trabalho pretende compreender as relações afectivas das pessoas de idade com as suas famílias biológicas e com as instituições a que recorrem e especificamente conhecer situações de transferência afectiva por parte das pessoas de idade para com os profissionais a trabalhar na área do terceiro sector. Em algumas situações apresentam-se como o único suporte social que a pessoa de idade encontra, como refúgio para desenvolver a sua auto-estima e se comprometer com a vida e o meio envolvente. Especificando os mecanismos de corte, de ruptura entre as pessoas de idade e as suas famílias, constituem uma alternativa, baseada na procura de reorganização das suas formas de interacção com os outros e com o meio, formando novas formas de agir de pensar e de se socializar.
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