Avalia??o da (In)flexibilidade Psicol?gica na Popula??o Portuguesa: valida??o da vers?o breve do Multidimensional Psychological Flexibility Inventory(MPFI-24)

• Autor(a) principal: Pereira, Carina
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Cunha, Marina, Massano-Cardoso, Ilda, Galhardo, Ana
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: https://doi.org/Pereira, C., Cunha, M., Massano-Cardoso, I., & Galhardo, A. (2023). Avalia??o da (in)flexibilidade psicol?gica na popula??o portuguesa: Valida??o da vers?o breve do Multidimensional Psychological Flexibility Inventory (MPFI-24). Revista Portuguesa De Investiga??o Comportamental E Social, 9(1), 1?19. https://doi.org/10.31211/rpics.2023.9.1.285; https://doi.org/10.31211/rpics.2023.9.1.285
• topic: Flexibilidade psicol?gica - Psychological flexibility; Inflexibilidade psicol?gica - Psychological inflexibility; Avalia??o - Assessment; Estrutura fatorial - Factor structure; Valida??o psicom?trica - Psychometric validation; Estudo quantitativo - Quantitative study

Objetivo: Tradu??o e valida??o da vers?o breve do Invent?rio de Flexibilidade Psicol?gica Multidimensional (MPFI-24) para a popula??o portuguesa. M?todos: A amostra foi constitu?da por 650 participantes, com idades entre os 18 e os 74 anos. Os participantes preencheram um protocolo online composto por um question?rio sociodemogr?fico, o Multidimensional Psychological Flexibility Inventory-24 (MPFI-24), a Psy-Flex, o Patient Health Questionnaire-4 (PHQ-4) e o Mental Health Continuum-Short Form (MHC-SF). Resultados: A an?lise fatorial confirmat?ria do MPFI-24 mostrou a plausabilidade do modelo de dois fatores de ordem superior com seis fatores de primeira ordem de Flexibilidade Psicol?gica (FP) e seis fatores de primeira ordem de Inflexibilidade Psicol?gica (IP). O MPFI-24 mostrou uma adequada fidedignidade, com valores alfa superiores a 0,70 nos ?ndices globais e em todos os fatores. Revelou ainda uma boa estabilidade temporal. A FP mostrou uma associa??o positiva com a flexibilidade psicol?gica, avaliada pela Psy-Flex e com a perce??o de sa?de mental (MHC-SF) e uma associa??o negativa com estados emocionais negativos (PHQ-4). A IP revelou o padr?o oposto, sendo todas as correla??es moderadas e significativas. A idade mostrou uma associa??o positiva com a FP e negativa com a IP. N?o foram encontradas diferen?as de g?nero para os dois indicadores globais. Conclus?es: O MPFI-24 demonstrou ser um invent?rio v?lido e fidedigno para avaliar a FP e IP em adultos da popula??o portuguesa. Este instrumento pode ser utilizado em contexto cl?nico e de investiga??o, sendo um contributo relevante na avalia??o de interven??es que visam aumentar a flexibilidade psicol?gica. / Objective: Translation and validation of the brief version of the Multidimensional Psychological Flexibility Inventory (MPFI-24) for the Portuguese population. Methods: The sample consisted of 650 participants aged between 18 and 74 years. Participants completed an online protocol consisting of a sociodemographic questionnaire, the Multidimensional Psychological Flexibility Inventory-24(MPFI-24), the Psy-Flex, the Patient Health Questionnaire-4 (PHQ-4), and the Mental Health Continuum-Short Form (MHC-SF). Results: Confirmatory factor analysis of the MPFI-24 showed the plausibility of the two-factor higher-order model with six first-order Psychological Flexibility (PF) factors and six first-order Psychological Inflexibility (PI)factors. The MPFI-24 showed adequate reliability, with alpha values greater than .70 on the overall indices and on all factors. It also showed good temporal stability. The PF showed a positive association with psychological flexibility, as assessed by Psy-Flex, and with the perception of mental health (MHC-SF) and a negative association with negative emotional states (PHQ-4). PI revealed the opposite pattern, with all correlations being moderate and significant. Age showed a positive association with FP and a negative association with PI. No gender differences were found for the two global indicators. Conclusions: The MPFI-24 proved to be a valid and reliable inventory to assess PF and PI in adults from the Portuguese population. This instrument can be used in clinical and research contexts and can be a relevant contribution to the design of interventions aimed at increasing psychological flexibility.