Efeito do tempo de recuperação entre séries na função muscular de uma sequência de exercícios de treino de força para o peitoral maior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERREIRA, BRUNA FILIPA LOPES
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/8353
Resumo: A linha de pensamento dos recentes estudos mostra que, o intervalo de descanso entre séries, independente de outras variáveis prescritivas, têm efeitos significativos sobre as respostas neuromusculares, no sistema endócrino, nas respostas cardiorrespiratórias e na função muscular. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo observar qual o tempo de recuperação ideal entre séries e exercícios que permitisse manter a função de exercícios com a carga inicial previamente prescrita. Para o efeito, 30 jovens, caucasianos, recreacionalmente treinados em TF, com uma média de idade de 22,87±2,06 anos, foram submetidos a 3 sessões experimentais, realizando uma sequencia de TF (Supino Reto com Barra (SUP), Supino Inclinado com Barra (SUPI) e Abertura Peitoral Horizontal com Halteres (ABP) nos parâmetros de 3 séries de 8 Repetições Máximas, separados entre si por 7 dias. As sessões experimentais diferenciaram no tempo de descanso, que foi escolhido aleatoriamente (60s, 90s, 120s), sendo que cada tempo descanso só foi utilizado uma única vez. A função muscular foi avaliada através da contabilização do número de repetições realizadas em cada série. Foram observados números de repetições significativamente superiores com o uso de um tempo de descanso de 120s em relação ao tempo de descanso de 90s ((p=0,004 (IC 95% = 0,18 – 1,15)), números de repetições significativamente superiores com o uso de um tempo de descanso de 120s em relação ao tempo de descanso de 60s (p=0,001 (IC 95% = 0,37 – 1,57)) e ainda números de repetições significativamente superiores com o uso de um tempo de descanso de 90s em relação ao tempo de descanso de 60s (p<0,0001 (IC95% = 0,94 – 3,06). 120s foram suficientes para manter a função muscular e realizar a totalidade do número de repetições. Os dados do presente estudo parecem evidenciar que para a metodologia de TF aqui aplicado, não é apropriado assumir que uma determinada intensidade relativa se traduzirá num número de repetições similar em diferentes exercícios, especialmente com intervalos de descanso mais curtos como 60 e 90s.
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