Efeitos fisiológicos agudos induzidos por diferentes durações de exercício vibratório de baixa intensidade em homens idosos: influência da duração da vibração em idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alminhas, Sílvia Manuela Pação
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/18301
Resumo: INTRODUÇÃO: Pouco importa viver cem anos, se essa longevidade não estiver acompanhada de qualidade de vida, sendo esta representada por saúde física, bem-estar psicológico, social e familiar, afinados com os preceitos mais elementares de dignidade humana. O envelhecimento é um processo único e inexorável, caracterizado pela redução gradativa das capacidades dos varres sistemas orgânicos em realizar eficazmente as suas funções [13] do ponto de vista fisiológico, não ocorre necessariamente em paralelo ao avanço da idade cronológica, apresentando considerável variação individual [26]. É marcado por um decréscimo das capacidades motoras, redução da força, flexibilidade, velocidade e dos níveis de.vo2máximo. dificultando a realização das actividades diárias, aparentemente fáceis e comuns, como vestir-se, tomar banho, alimentar-se sozinho, caminhar, passear pela rua, tornam-se bastante difíceis, assim como, a manutenção de um estilo de vida saudável [11]. Ocorrem alterações fisiológicas durante o envelhecimento que podem diminuir a capacidade funcional, comprometendo a saúde e a qualidade de vida do idoso [6,14]. Essas alterações acontecem: ao nível do sistema cardiovascular, do sistema respiratório com diminuição da capacidade vital, da frequência e do volume respiratório, do sistema nervoso central e periférico tornando-se a reacção mais lenta, e no sistema músculo-esquelético com declínio da potência muscular [6,19,26]. Em todo o mundo, um número cada vez maior de idosos está privado de executar tarefas simples em função de debilidades físicas. Segundo diversos estudos, em grande parte dos casos esta dependência está directamente associada ao sedentarismo [3,17].Com o declínio gradual das aptidões físicas, o impacto do envelhecimento e das doenças, os idosos tendem a ir alterando os seus hábitos de vida e rotinas diárias por actividades e formas de ocupação pouco cativas [26]. Os efeitos associados à inactividade e má adaptabilidade são muito preocupantes. Podem acarretar uma redução no desempenho das actividades, na habilidade motora, na capacidade de concentração, de reacção e de coordenação, gerando processos de auto-desvalorização, apatia, insegurança, perda de motivação, isolamento social e solidão [1,3,17]. A influência do exercício na saúde tem sido objectivo de estudos de inúmeros autores, uma vez que se associa a prática do exercício físico com a vida saudável. A prática regular de exercício físico é uma estratégia preventiva primária, atractiva e eficaz, para melhorar o estado de saúde física e psíquica em qualquer idade, tendo efeitos benéficos directos para prevenir e retardar as perdas funcionais do envelhecimento, reduzindo o risco de doenças [1,18] Sabe-se que os benefícios para a saúde ocorrem mesmo quando a prática física é iniciada numa fase tardia de vida, por sujeitos sedentários, sendo benéfica inclusive para doenças crónicas e relacionadas com o sedentarismo, como coronariopatias, diabetes, hipertensão, osteoporose [6,13,18]. Não se pode pensar hoje em dia em garantir um envelhecimento bem-sucedido sem que além das medidas gerais de saúde se inclua a actividade física [14]. Actualmente, muitos são os programas de actividade física, que são utilizados como estratégia para contrariar o declínio das capacidades físicas, como caminhar, natação, dança, ciclismo/cicloturismo, exercício aeróbio, fitness, treino da força [14,191]. Contudo, uma nova forma de exercício baseada na utilização de estímulos vibratórios, testado desde os anos 80 [15,20,21,24] tem vindo a aumentar, cada vez mais nos nossos dias. O exercício vibratório é normalmente realizado em plataformas vibratórias que geram vibrações sinusoidais verticais e horizontais em todo o corpo, sendo possível controlar a sobrecarga de esforço pela frequência, que representa o número de ciclos vibratórios completos realizados em cada segundo e é expressa em Hz, amplitude de oscilação que corresponde à distância percorrida pela vibração em cada ciclo e é expressa em mm [12] tempo de exposição, recomenda-se sessões de treino com 4-10 minutos de duração, quantidade de estímulo, para além do intervalo entre as séries e sessões de treino [10] aconselhando-se uma frequência de 3 vezes por semana e intervaladas por um dia. Uma vasta quantidade de dados na literatura demonstra respostas positivas no aumento da força e potência muscular em atletas de elite [9,22], originando também adaptações a nível cardiorrespiratório, endócrina e metabólico [5,12,28] com ganhos [24,25,2] bastante importantes a nível do equilíbrio e flexibilidade [4,9,23]. O que na verdade tem despertado grande interesse, realizando-se cada vez mais trabalhos de investigação direccionados para o campo clínico, doentes coronários, lesionados medulares, pessoas expostas a um grande período de inactividade (adultos jovens não atletas) [10,16,48], pessoas idosas [2], sendo uma mais-valia também como método terapêutico de reabilitação [48], como têm demonstrado estudos recentes, nomeadamente em mulheres pós-menopausa [12,26] no tratamento e prevenção da osteoporose [10]. No que concerne aos efeitos agudos do exercício vibratório, verificamos alguma escassez de investigação, razão pela qual este estudo pretende verificar os efeitos fisiológicos agudos induzidos pelo exercício vibratório, em homens idosos. Na nossa pesquisa bibliográfica, foram escassos os estudos encontrados com referência às potencialidades agudas do exercício vibratório em idosos. Tendo em conta estas premissas, o nosso interesse prende-se ao facto de saber a quantidade de estímulo necessário para provocar adaptações fisiológicas nos homens idosos, assim como, averiguar a possibilidade de obtenção dos mesmos benefícios cardiorespiratórios em diferentes métodos de treino (fraccionado e contínuo), aplicado no mesmo grupo de estudo. Para responder aos objectivos traçados organizamos o estudo e apresentamo-lo em forma de dois artigos que mencionaram de forma mais detalhada o estudo de cada um dos objectivos por nós traçados.
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É marcado por um decréscimo das capacidades motoras, redução da força, flexibilidade, velocidade e dos níveis de.vo2máximo. dificultando a realização das actividades diárias, aparentemente fáceis e comuns, como vestir-se, tomar banho, alimentar-se sozinho, caminhar, passear pela rua, tornam-se bastante difíceis, assim como, a manutenção de um estilo de vida saudável [11]. Ocorrem alterações fisiológicas durante o envelhecimento que podem diminuir a capacidade funcional, comprometendo a saúde e a qualidade de vida do idoso [6,14]. Essas alterações acontecem: ao nível do sistema cardiovascular, do sistema respiratório com diminuição da capacidade vital, da frequência e do volume respiratório, do sistema nervoso central e periférico tornando-se a reacção mais lenta, e no sistema músculo-esquelético com declínio da potência muscular [6,19,26]. Em todo o mundo, um número cada vez maior de idosos está privado de executar tarefas simples em função de debilidades físicas. Segundo diversos estudos, em grande parte dos casos esta dependência está directamente associada ao sedentarismo [3,17].Com o declínio gradual das aptidões físicas, o impacto do envelhecimento e das doenças, os idosos tendem a ir alterando os seus hábitos de vida e rotinas diárias por actividades e formas de ocupação pouco cativas [26]. Os efeitos associados à inactividade e má adaptabilidade são muito preocupantes. Podem acarretar uma redução no desempenho das actividades, na habilidade motora, na capacidade de concentração, de reacção e de coordenação, gerando processos de auto-desvalorização, apatia, insegurança, perda de motivação, isolamento social e solidão [1,3,17]. A influência do exercício na saúde tem sido objectivo de estudos de inúmeros autores, uma vez que se associa a prática do exercício físico com a vida saudável. A prática regular de exercício físico é uma estratégia preventiva primária, atractiva e eficaz, para melhorar o estado de saúde física e psíquica em qualquer idade, tendo efeitos benéficos directos para prevenir e retardar as perdas funcionais do envelhecimento, reduzindo o risco de doenças [1,18] Sabe-se que os benefícios para a saúde ocorrem mesmo quando a prática física é iniciada numa fase tardia de vida, por sujeitos sedentários, sendo benéfica inclusive para doenças crónicas e relacionadas com o sedentarismo, como coronariopatias, diabetes, hipertensão, osteoporose [6,13,18]. Não se pode pensar hoje em dia em garantir um envelhecimento bem-sucedido sem que além das medidas gerais de saúde se inclua a actividade física [14]. Actualmente, muitos são os programas de actividade física, que são utilizados como estratégia para contrariar o declínio das capacidades físicas, como caminhar, natação, dança, ciclismo/cicloturismo, exercício aeróbio, fitness, treino da força [14,191]. Contudo, uma nova forma de exercício baseada na utilização de estímulos vibratórios, testado desde os anos 80 [15,20,21,24] tem vindo a aumentar, cada vez mais nos nossos dias. O exercício vibratório é normalmente realizado em plataformas vibratórias que geram vibrações sinusoidais verticais e horizontais em todo o corpo, sendo possível controlar a sobrecarga de esforço pela frequência, que representa o número de ciclos vibratórios completos realizados em cada segundo e é expressa em Hz, amplitude de oscilação que corresponde à distância percorrida pela vibração em cada ciclo e é expressa em mm [12] tempo de exposição, recomenda-se sessões de treino com 4-10 minutos de duração, quantidade de estímulo, para além do intervalo entre as séries e sessões de treino [10] aconselhando-se uma frequência de 3 vezes por semana e intervaladas por um dia. Uma vasta quantidade de dados na literatura demonstra respostas positivas no aumento da força e potência muscular em atletas de elite [9,22], originando também adaptações a nível cardiorrespiratório, endócrina e metabólico [5,12,28] com ganhos [24,25,2] bastante importantes a nível do equilíbrio e flexibilidade [4,9,23]. O que na verdade tem despertado grande interesse, realizando-se cada vez mais trabalhos de investigação direccionados para o campo clínico, doentes coronários, lesionados medulares, pessoas expostas a um grande período de inactividade (adultos jovens não atletas) [10,16,48], pessoas idosas [2], sendo uma mais-valia também como método terapêutico de reabilitação [48], como têm demonstrado estudos recentes, nomeadamente em mulheres pós-menopausa [12,26] no tratamento e prevenção da osteoporose [10]. No que concerne aos efeitos agudos do exercício vibratório, verificamos alguma escassez de investigação, razão pela qual este estudo pretende verificar os efeitos fisiológicos agudos induzidos pelo exercício vibratório, em homens idosos. Na nossa pesquisa bibliográfica, foram escassos os estudos encontrados com referência às potencialidades agudas do exercício vibratório em idosos. Tendo em conta estas premissas, o nosso interesse prende-se ao facto de saber a quantidade de estímulo necessário para provocar adaptações fisiológicas nos homens idosos, assim como, averiguar a possibilidade de obtenção dos mesmos benefícios cardiorespiratórios em diferentes métodos de treino (fraccionado e contínuo), aplicado no mesmo grupo de estudo. 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Ocorrem alterações fisiológicas durante o envelhecimento que podem diminuir a capacidade funcional, comprometendo a saúde e a qualidade de vida do idoso [6,14]. Essas alterações acontecem: ao nível do sistema cardiovascular, do sistema respiratório com diminuição da capacidade vital, da frequência e do volume respiratório, do sistema nervoso central e periférico tornando-se a reacção mais lenta, e no sistema músculo-esquelético com declínio da potência muscular [6,19,26]. Em todo o mundo, um número cada vez maior de idosos está privado de executar tarefas simples em função de debilidades físicas. Segundo diversos estudos, em grande parte dos casos esta dependência está directamente associada ao sedentarismo [3,17].Com o declínio gradual das aptidões físicas, o impacto do envelhecimento e das doenças, os idosos tendem a ir alterando os seus hábitos de vida e rotinas diárias por actividades e formas de ocupação pouco cativas [26]. Os efeitos associados à inactividade e má adaptabilidade são muito preocupantes. Podem acarretar uma redução no desempenho das actividades, na habilidade motora, na capacidade de concentração, de reacção e de coordenação, gerando processos de auto-desvalorização, apatia, insegurança, perda de motivação, isolamento social e solidão [1,3,17]. A influência do exercício na saúde tem sido objectivo de estudos de inúmeros autores, uma vez que se associa a prática do exercício físico com a vida saudável. 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Contudo, uma nova forma de exercício baseada na utilização de estímulos vibratórios, testado desde os anos 80 [15,20,21,24] tem vindo a aumentar, cada vez mais nos nossos dias. O exercício vibratório é normalmente realizado em plataformas vibratórias que geram vibrações sinusoidais verticais e horizontais em todo o corpo, sendo possível controlar a sobrecarga de esforço pela frequência, que representa o número de ciclos vibratórios completos realizados em cada segundo e é expressa em Hz, amplitude de oscilação que corresponde à distância percorrida pela vibração em cada ciclo e é expressa em mm [12] tempo de exposição, recomenda-se sessões de treino com 4-10 minutos de duração, quantidade de estímulo, para além do intervalo entre as séries e sessões de treino [10] aconselhando-se uma frequência de 3 vezes por semana e intervaladas por um dia. Uma vasta quantidade de dados na literatura demonstra respostas positivas no aumento da força e potência muscular em atletas de elite [9,22], originando também adaptações a nível cardiorrespiratório, endócrina e metabólico [5,12,28] com ganhos [24,25,2] bastante importantes a nível do equilíbrio e flexibilidade [4,9,23]. O que na verdade tem despertado grande interesse, realizando-se cada vez mais trabalhos de investigação direccionados para o campo clínico, doentes coronários, lesionados medulares, pessoas expostas a um grande período de inactividade (adultos jovens não atletas) [10,16,48], pessoas idosas [2], sendo uma mais-valia também como método terapêutico de reabilitação [48], como têm demonstrado estudos recentes, nomeadamente em mulheres pós-menopausa [12,26] no tratamento e prevenção da osteoporose [10]. No que concerne aos efeitos agudos do exercício vibratório, verificamos alguma escassez de investigação, razão pela qual este estudo pretende verificar os efeitos fisiológicos agudos induzidos pelo exercício vibratório, em homens idosos. Na nossa pesquisa bibliográfica, foram escassos os estudos encontrados com referência às potencialidades agudas do exercício vibratório em idosos. Tendo em conta estas premissas, o nosso interesse prende-se ao facto de saber a quantidade de estímulo necessário para provocar adaptações fisiológicas nos homens idosos, assim como, averiguar a possibilidade de obtenção dos mesmos benefícios cardiorespiratórios em diferentes métodos de treino (fraccionado e contínuo), aplicado no mesmo grupo de estudo. Para responder aos objectivos traçados organizamos o estudo e apresentamo-lo em forma de dois artigos que mencionaram de forma mais detalhada o estudo de cada um dos objectivos por nós traçados.
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