Utilização de óleo de girassol “alto oleico” na alimentação de porcos alentejanos: efeito sobre o crescimento e as características da carcaça.
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/15938 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo a utilização de óleo de girassol rico em ácido oleico na alimentação de suínos Alentejanos destinados à produção de carne para consumo em fresco. O ensaio foi realizado em condições de exploração. Utilizaram-se 12 suínos castrados alojados num parque com uma área de 3 Ha. Com um peso vivo médio de 60 Kg os animais foram divididos em dois grupos de 6 suínos. O grupo 1 (controle) foi alimentado com uma dieta baseada em cereais (3 150 Kcal ED, 14% PB e 1,7% EE). O grupo 2 (alto oleico) foi alimentado com uma dieta com 6% de óleo de girassol rico em ácido oleico (3375 Kcal ED, 14%PB e 7,9%EE). Os suínos foram alimentados individualmente, tendo-se utilizado um nível alimentar de cerca de 85% do AD Libitum. Procedeu-se, diariamente, ao controle individual do alimento fornecido e ingerido e, semanalmente, à pesagem dos animais. A ração distribuída diariamente foi calculada em função do seu valor energético e ajustada ao peso médio do grupo, para que a ingestão energética fosse igual. Os animais foram abatidos com um peso médio de 100 Kg e determinadas características da carcaça. O ganho médio diário foi 556 e 551 g/dia, respetivamente no grupo controle e alto oleico. Os suínos alimentados com a dieta normal ingeriram mais 6,6% de alimento originando um índice de conversão alimentar de 4,37, contra 4,21, no grupo alto oleico, embora a diferença não tenha sido estatisticamente significativas. Entre o grupo controle e o grupo alto oleico não se observaram diferenças significativas no peso de abate (99,75 vs 99,00 kg), no peso da carcaça quente (78,87 vs 78,42 kg), no rendimento de carcaça (78,87 vs 78,42%), na espessura média de gordura subcutânea dorsal (4,95 vs 4,85 cm), na espessura média do músculo longíssimos dorsi (3,09 vs 3,23 cm) e no rendimento em peças nobres (43,27 vs 43,77%). Os resultados deste ensaio demonstram que a utilização de óleo de girassol alto oleico na dieta de porcos alentejanos destinados à produção de carne para consumo em fresco não afeta negativamente as performances de crescimento, nem as características da carcaça. |
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Este trabalho teve como objetivo a utilização de óleo de girassol rico em ácido oleico na alimentação de suínos Alentejanos destinados à produção de carne para consumo em fresco. O ensaio foi realizado em condições de exploração. Utilizaram-se 12 suínos castrados alojados num parque com uma área de 3 Ha. Com um peso vivo médio de 60 Kg os animais foram divididos em dois grupos de 6 suínos. O grupo 1 (controle) foi alimentado com uma dieta baseada em cereais (3 150 Kcal ED, 14% PB e 1,7% EE). O grupo 2 (alto oleico) foi alimentado com uma dieta com 6% de óleo de girassol rico em ácido oleico (3375 Kcal ED, 14%PB e 7,9%EE). Os suínos foram alimentados individualmente, tendo-se utilizado um nível alimentar de cerca de 85% do AD Libitum. Procedeu-se, diariamente, ao controle individual do alimento fornecido e ingerido e, semanalmente, à pesagem dos animais. A ração distribuída diariamente foi calculada em função do seu valor energético e ajustada ao peso médio do grupo, para que a ingestão energética fosse igual. Os animais foram abatidos com um peso médio de 100 Kg e determinadas características da carcaça. O ganho médio diário foi 556 e 551 g/dia, respetivamente no grupo controle e alto oleico. Os suínos alimentados com a dieta normal ingeriram mais 6,6% de alimento originando um índice de conversão alimentar de 4,37, contra 4,21, no grupo alto oleico, embora a diferença não tenha sido estatisticamente significativas. Entre o grupo controle e o grupo alto oleico não se observaram diferenças significativas no peso de abate (99,75 vs 99,00 kg), no peso da carcaça quente (78,87 vs 78,42 kg), no rendimento de carcaça (78,87 vs 78,42%), na espessura média de gordura subcutânea dorsal (4,95 vs 4,85 cm), na espessura média do músculo longíssimos dorsi (3,09 vs 3,23 cm) e no rendimento em peças nobres (43,27 vs 43,77%). Os resultados deste ensaio demonstram que a utilização de óleo de girassol alto oleico na dieta de porcos alentejanos destinados à produção de carne para consumo em fresco não afeta negativamente as performances de crescimento, nem as características da carcaça. |
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