A pulverização do Logos e a Palavra no 'Universo Pristino do Nada' : a poesia de Emily Dickinson e de Hart Crane
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/20178 |
Resumo: | Este estudo desenvolve uma abordagem comparativa entre a obra de Emily Dickinson (1830-1886) e de Hart Crane (1899-1932). Começa por observar que a escrita destes dois poetas distorce os padrões sintácticos da linguagem e da razão, mostrando-se altamente artificial. Tendo em consideração teorias da linguagem contemporâneas (com especial relevância para Ludwig Wittgenstein e Jacques Derrida), presta particular atenção à ambiguidade sintáctica e à densa compressão do significado como estratégias capazes de desmantelar as rígidas categorias conceptuais do pensamento logocêntrico, particularmente a metafísica da presença. Defende que a poesia de Crane no que diz respeito à lírica, subverte algumas noções modernistas e whitmanianas fundamentais (por exemplo, de que a ordem das palavras em poesia deve seguir a do discurso) e que, por isso, é mais próxima da poética de Dickinson do que tem sido até hoje reconhecido. O artifício evidencia a relação divergente entre o significante e o refernte, colocando em primeiro plano a linguagem como configuradora da nossa visão do universo. A construção de um sujeito evanescente e de uma subjectividade fluida na linguagem também vem reconhecer uma falha ordiginária no pensamento e gera um excesso de significado que cresce no "universo do nada", como suplemento. |
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A pulverização do Logos e a Palavra no 'Universo Pristino do Nada' : a poesia de Emily Dickinson e de Hart CraneLiteratura americana - Poesia - Estudos críticosEste estudo desenvolve uma abordagem comparativa entre a obra de Emily Dickinson (1830-1886) e de Hart Crane (1899-1932). Começa por observar que a escrita destes dois poetas distorce os padrões sintácticos da linguagem e da razão, mostrando-se altamente artificial. Tendo em consideração teorias da linguagem contemporâneas (com especial relevância para Ludwig Wittgenstein e Jacques Derrida), presta particular atenção à ambiguidade sintáctica e à densa compressão do significado como estratégias capazes de desmantelar as rígidas categorias conceptuais do pensamento logocêntrico, particularmente a metafísica da presença. Defende que a poesia de Crane no que diz respeito à lírica, subverte algumas noções modernistas e whitmanianas fundamentais (por exemplo, de que a ordem das palavras em poesia deve seguir a do discurso) e que, por isso, é mais próxima da poética de Dickinson do que tem sido até hoje reconhecido. O artifício evidencia a relação divergente entre o significante e o refernte, colocando em primeiro plano a linguagem como configuradora da nossa visão do universo. A construção de um sujeito evanescente e de uma subjectividade fluida na linguagem também vem reconhecer uma falha ordiginária no pensamento e gera um excesso de significado que cresce no "universo do nada", como suplemento.Porto : [Edição do Autor]20092009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10216/20178porMoreira, Hélder Danielinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-29T13:04:10Zoai:repositorio-aberto.up.pt:10216/20178Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:33:00.713418Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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