A Relação entre Tabagismo e Características Socio-Demográficas em Universitários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rondina<A NAME="top1"></A>,Regina de Cássia
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Gorayeb,Ricardo, Botelho,Clóvis, Silva,Ageo Mário Cândido da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862005000100002
Resumo: A relação entre característico sócio-demográfico e consumo de tabaco pode subsidiar a elaboração de programas de natureza preventiva contra iniciação e/ou dependência nicotínica. O objetivo do estudo é investigar a associação entre características sócio-demográficas e tabagismo em uma amostra de universitários. Foram sorteados aleatoriamente, 1245 acadêmicos matriculados na UFMT em 2001. Aplicou-se um questionário para levantamento do perfil sócio-demográfico e padrão de consumo de tabaco da população. Utilizou-se o Teste de Fagerström (1978), para avaliação do grau de dependência dos fumantes. Os estudantes foram agrupados em três categorias: "fumantes" (F), "ex-fumantes" (EF), e "não-fumantes" (NF). Efetuou-se duas análises de regressão logística, respectivamente, tomando-se as categorias F x NF e F x EF como variáveis "dependentes". Universitários fumantes, foram classificados como "dependentes" ou "não-dependentes", segundo a pontuação no teste de Fagerström. Efetuou-se uma regressão linear múltipla, para investigar a associação entre as pontuações no teste e fatores sócio-demográficos. Foi encontrada uma prevalência de 6,67% de fumantes, 6,58% ex-fumantes e 86,73% não fumantes. Na primeira análise de regressão logística múltipla, apenas o fator idade permaneceu associado à categoria Fumantes. Na segunda análise, apenas os fatores idade, área do curso e idade de início do consumo, permanecem associados à categoria ex-fumantes. Universitários fumantes tendem a se concentrar nas faixas etárias mais altas. Acadêmicos de cursos da área de biológicas/saúde têm mais probabilidade de interromper o consumo, em comparação aos de humanas.
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