Exílio e diáspora em Cabo Verde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672015000200011 |
Resumo: | O exílio, a emigração e a diáspora são elementos determinantes para a definição da identidade de Cabo Verde. A literatura tem sido a principal expressão artística na representação desses traços identitários do arquipélago. Os propósitos principais do ensaio são: 1) identificar, num percurso cronológico, as mais significativas abordagens literárias do exílio e da diáspora dos cabo-verdianos, através da análise dos seguintes textos: poesias líricas publicadas em Claridade; romance Chiquinho (1947), de Baltasar Lopes; coletânea de contos Cais do Sodré té Salamansa (1974), de Orlanda Amarílis; e romance Eva, de Germano Almeida (2006); 2) mostrar que os fluxos migratórios de cabo-verdianos constituem objeto privilegiado de tratamento literário, convertendo as personagens que os cumprem em protagonistas de narrativas de exílio; 3) clarificar as dicotomias simbólicas e geográficas criadas pelos romances; 4) evidenciar as atitudes de personagens literárias cabo-verdianas em exílio, destacando a sujeição a discursos xenófobos (nomeadamente em contexto colonial, com massivas migrações para a capital portuguesa) e a persistente nostalgia da pátria; 5) sublinhar o contributo valioso da literatura cabo-verdiana para a compreensão da experiência humana do exílio. |
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