Dor no recém-nascido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vidal, Inês Fonseca Forja da Cunha
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/18764
Resumo: Durante muito tempo pensou-se que o recém-nascido não sentiria dor devido à imaturidade neurológica. No entanto, estudos recentes demonstraram que a nocicepção e as respostas a estímulos dolorosos estão presentes desde fases muito precoces do desenvolvimento. Assim, nas últimas décadas a dor no recém-nascido tem merecido cada vez mais atenção, principalmente por parte dos profissionais de saúde que trabalham nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais. Os recém-nascidos, em particular os que estão doentes, são submetidos a um grande número de estímulos nociceptivos. Embora a dor sirva como alerta para a existência de agressão, os seus efeitos quando não é adequadamente tratada são prejudiciais do ponto de vista do comportamento e fisiologia, tanto a curto como a longo prazo. A avaliação da dor continua a ser um dos principais desafios nesta área, dado que a capacidade de comunicação dos recém-nascidos é muito limitada e as suas respostas à dor são inconsistentes ou podem mesmo estar ausentes, o que torna esta avaliação muito difícil. Ao longo dos últimos anos, foram desenvolvidas diversas escalas de avaliação da dor adequadas a estas idades, com o objectivo de facilitarem este processo, tornando-se elementos fundamentais para os avanços verificados. A sua aplicação correcta é fundamental para que possamos optar pela abordagem ajustada ao tipo de dor, reduzindo ao máximo o sofrimento e o stress, e providenciando todo o tratamento de que estes recém-nascidos necessitam, com o máximo de conforto. Apesar de tudo, persistem ainda algumas dúvidas, relativamente a este tema, que podem explicar em parte a dificuldade em se implementar medidas adequadas de prevenção e tratamento de forma sistemática. Os objectivos deste trabalho são definir dor/nocicepção, rever a sua fisiologia e fisiopatologia no recém-nascido e sistematizar a resposta do recém-nascido à dor, quais os métodos para a sua avaliação e a abordagem mais adequada (prevenção, terapêutica não farmacológica e farmacológica).
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