A produção de caprinos de raça Serpentina: análise das explorações e dos produtores
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/24780 |
Resumo: | O presente trabalho pretende contribuir para a análise do problema da redução do efectivo caprino em Portugal. Esta realidade implica prejuízos económicos, ambientais e socioculturais em zonas desfavorecidas do país. O estudo centra-se na raça Serpentina, originária do Sul de Portugal e ameaçada de extinção. A caracterização das explorações agrícolas e produtores associados na Associação Portuguesa de Caprinicultores da Raça Serpentina (APCRS) teve por base um questionário elaborado para esse efeito. Dos inquéritos realizados obtiveram-se 28 válidos, que perfaziam um efectivo global de 3929 fêmeas reprodutoras da raça Serpentina e 11575 hectares de área total das explorações agrícolas. O tratamento de dados envolveu análise estatística univariada, bivariada e multivariada. Das conclusões destacam-se as seguintes: a) notória heterogeneidade entre explorações agrícolas quanto a dimensões e estruturas, tipo de actividades e nível de intensificação; b) os caprinos da raça Serpentina representavam somente cerca de 17% das cabeças normais totais existentes nas explorações envolvidas no estudo; c) 54% das explorações também produziam ovinos, 36% bovinos de carne e 28% suínos; d) 13 produtores previam continuar a actividade caprinos raça Serpentina, 14 responderam “talvez” e 1 “não”; e) a APCRS e apoio técnico, o bom enquadramento da actividade na exploração, a disponibilidade de bons cabreiros e o valor afectivo/tradição foram as razões mais valorizadas pelos produtores para a continuidade da actividade; f) da análise multivariada relativa às razões da continuidade, a 1ª componente relacionava-se com viabilidade económica e garantia de preços compensadores e a 2ª componente com a existência da APCRS e apoio técnico. |
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