Emigração clandestina durante o Estado Novo. O fluxo migratório ilegal do sotavento do Algarve para Marrocos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Maria do Livramento
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Anica, Aurízia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/10323
Resumo: Este artigo analisa a emigração clandestina com origem no sotavento do Algarve, durante o Estado Novo, para esclarecer as questões seguintes: que relação existia entre este fluxo migratório ilegal e outros sistemas emigratórios coetâneos? Quem eram os emigrantes ilegais que dinamizavam este sistema? Que circunstâncias e motivos justificavam a opção destes emigrantes? Foram analisados os dados obtidos num corpus documental constituído por 43 processos-crime instruídos nas comarcas de Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, por factos relacionados com a emigração ilegal, nos quais foram acusadas 178 pessoas. No Estado Novo foi crescente o controlo e repressão da emigração clandestina pela polícia de fronteiras, mas isso não impediu os emigrantes ilegais de procurarem trabalho e melhores condições de vida, dinamizando o sistema migratório luso-hispano-marroquino que persistiu a par do sistema transatlântico. Os constrangimentos colocados pelo novo Reino de Marrocos e a emergência do sistema migratório europeu contribuiriam para transmutar o «marroquino» em o «francês».
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