Dique de borracha na diminuição de microrganismos nos aerossóis

• Autor(a) principal: Milheiro, André Palma dos Santos Gil Milheiro
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/34578
• topic: Dique de borracha; Dique dentário; Contaminação por aerossóis; Rubber dam; Dental dam and aerosol contamination; Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina Clínica

Introdução: A utilização do dique de borracha permite uma maior segurança durante a sua utilização numa consulta de medicina dentária, não só ao nível de infeção cruzada, assim como conferir ao médico dentista um campo operatório assético, limpo, seco e com boa visibilidade. Aquando do uso de instrumentos rotatórios, estamos inadvertidamente a formar aerossóis. Com este trabalho pretendeu-se avaliar se o dique de borracha interfere na distribuição de aerossóis bacterianos gerados durante a execução de cavidades de dentisteria ao usar instrumentos rotatórios. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados Pubmed/MEDLINE, com os seguintes termos: “rubber dam”, “dental dam” e “aerossol contamination”. Posteriormente foi realizada uma avaliação da distribuição de aerossóis produzidos durante a execução de tratamentos de cárie sob a forma de contagens em placas de Petri com meios específicos para bactérias e fungos. Numa fase final do trabalho desenvolvido, identificaram-se isolados clínicos através de sequenciação nucleotídica de modo a analisar-se os microrganismos que podem estar presentes nos aerossóis. Resultados: O número de unidades formadoras de colónias foi superior nos grupos sem utilização do dique de borracha em detrimento de se o utilizar. No operador e no assistente não houve diferença estatisticamente significativa, no tabuleiro com diferença significativa. Após a sequenciação nucleotídica das culturas foram encontrados os seguintes microrganismos: Staphylococcus, Pseudomonas, Micrococcus e Bacillus. Conclusão: É benéfico utilizar-se o dique, assim como outros meios-barreira (bochechos com solução antimicrobiana, luvas, máscara e viseira) de modo a diminuir o risco de contaminação para a equipa clínica, assim como conferir maior segurança ao paciente no tratamento.