Dobradiças, vertigem epistémica e moralidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/44763 |
Resumo: | Este artigo explora temas centrais da epistemologia de Duncan Pritchard intimamente relacionados com a ideia wittgensteiniana de uma “epistemologia- -dobradiça”. A primeira secção chama a atenção para o carácter eminentemente empírico das nossas “dobradiças”. A segunda secção incide sobre a noção de Pritchard de “compromissos-dobradiça a-racionais”, mais especificamente a sua distinção entre o par “compromissos-dobradiça superlativos”/“proposições-dobradiça superlativas” e o par “compromissos-dobradiça pessoais”/“proposições-dobradiça pessoais”. A terceira secção traz para a discussão a compreensão de Timothy Williamson de “conhecimento inexacto” e examina um outro par de noções introduzidas por Pritchard, a saber “compromissos-dobradiça anticépticos”/“proposições-dobradiça anticépticas”. Concluo comuma reavaliação do diagnóstico feito por Pritchard de que, confrontados com um cenário céptico, a nossa “angústia epistémica” pode ser ultrapassada se seguirmos os ensinamentos de Wittgenstein no Da Certeza acerca da “estrutura de avaliação racional”, mas que uma “vertigem epistémica” nunca pode ser em última instância eliminada. O meu argumento é o de que num cenário moral não existe lugar para vertigem. |
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