Violência escolar entre pares : um estudo de percepções com alunos do 5º e 6º ano nos agrupamentos de escolas da Guarda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albuquerque, Cristina Veloso Pires
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2432
Resumo: Neste estudo abordamos o fenómeno da violência escolar entre pares que acontece nas nossas escolas e que deteriora as relações interpessoais. Pretendemos percepcionar a existência ou não da violência escolar nos alunos de 5º e 6º ano de escolaridade nas escolas sede dos agrupamentos de escolas da cidade da Guarda. Procuramos entender que percepção têm os directores de turma e encarregados de educação acerca do fenómeno e que medidas são tomadas no sentido de diminuir ou até terminar com actos e casos de violência no seio do meio escolar. Em relação à metodologia de carácter qualitativa, utilizamos as entrevistas e os questionários. Os inquéritos foram aplicados aos encarregados de educação de duas turmas de 5º e 6ºanos de escolaridade escolhidas aleatoriamente em cada agrupamento, perfazendo um total de 98. Também foram entregues questionários aos directores de turma, num total de 41. As entrevistas foram apenas dirigidas aos três directores de cada agrupamento. O tratamento dos dados dos inquéritos foi feito estatisticamente e o conteúdo das entrevistas foi analisado recorrendo a tabelas de categorização. Verificamos que os casos de violência que existem não são significativos sendo considerados pelos entrevistados de fácil resolução, porém através dos questionários constatamos que os directores de turma consideram existir alguns casos de violência, mas que na sua maioria não são denunciados. As formas de violência mais frequentes são agressão física e verbal, sendo que são os rapazes quem mais agride e o recreio é o local onde mais ocorrem actos de violência. Verificamos ainda que há necessidade de reformular os espaços escolares, co-responsabilizar os pais pelas atitudes e comportamentos dos seus educandos e o respeitar das regras estabelecidas em cada escola poderão contribuir para diminuir ou mesmo acabar com actos de violência. Sendo a família, o contexto onde se inicia o processo de socialização da criança, tendo esta um papel crucial nas atitudes e comportamentos que a criança desenvolve e tem nas suas relações e com os seus pares, é fundamental que haja um trabalho conjunto com a escola para serem estabelecidas estratégias de trabalho e de acção que permitam prevenir, diminuir ou mesmo terminar com o fenómeno da violência escolar de modo haver um processo de socialização e formação integral do indivíduo aprazível.
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