O contributo da uma Gallery Walk para promover a comunicação matemática
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/3682 |
Resumo: | Para se promover um ensino eficaz os professores devem orquestrar discussões produtivas de modo a envolver os alunos em aprendizagens significativas, dando-lhes oportunidades de comunicar, raciocinar, ser criativos, pensar criticamente, resolver problemas, tomar decisões e dar sentido às ideias matemáticas (NCTM, 2014). Por outro lado, hoje em dia temos alunos com hábitos muito sedentários, passando longos períodos de tempo na sala de aula sentados. Neste âmbito, a gallery walk (Fosnot & Dolk, 2002) surge como uma estratégia a contemplar nas práticas de sala de aula que permite aos alunos partilhar ideias e receber feedback do seu trabalho, possibilitando também que se movimentem pela sala. Neste texto partilhamos algumas experiências realizadas com futuros professores e alunos do ensino básico onde foi utilizada a gallery walk como uma estratégia de ensino e aprendizagem promotora da comunicação matemática. A abrangência desta diversidade é relevante porque os estilos de aprendizagem dos alunos (e.g., Krutetskii, 1976) são, por norma, diferentes: uns aprendem melhor se a informação for verbal (com palavras, escritas ou faladas) enquanto outros preferem que a informação seja mais visual (gráficos, diagramas, desenhos, gestos, materiais). No entanto, tem sido prática nas aulas de matemática que todos os alunos sejam expostos ao mesmo conteúdo matemático, ao mesmo tempo e da mesma maneira. O recurso a uma única forma de comunicação pode suscitar dificuldades na compreensão das ideias matemáticas, não só pela diferença de estilos de aprendizagem dos alunos, mas também pela sua preferência no que refere à comunicação, pelo que é necessário diversificar as formas de comunicar, contemplando também as não-verbais. Importa, assim, refletir sobre a(s) forma(s) de comunicar que o professor privilegia já que pode(m) condicionar o modo como a mensagem chega aos alunos. |
id |
RCAP_fc9dac83a1cf18f2fae265edebaf0aef |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/3682 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O contributo da uma Gallery Walk para promover a comunicação matemáticaEstratégias ativas de aprendizagemGallery WalkAula de matemáticaPara se promover um ensino eficaz os professores devem orquestrar discussões produtivas de modo a envolver os alunos em aprendizagens significativas, dando-lhes oportunidades de comunicar, raciocinar, ser criativos, pensar criticamente, resolver problemas, tomar decisões e dar sentido às ideias matemáticas (NCTM, 2014). Por outro lado, hoje em dia temos alunos com hábitos muito sedentários, passando longos períodos de tempo na sala de aula sentados. Neste âmbito, a gallery walk (Fosnot & Dolk, 2002) surge como uma estratégia a contemplar nas práticas de sala de aula que permite aos alunos partilhar ideias e receber feedback do seu trabalho, possibilitando também que se movimentem pela sala. Neste texto partilhamos algumas experiências realizadas com futuros professores e alunos do ensino básico onde foi utilizada a gallery walk como uma estratégia de ensino e aprendizagem promotora da comunicação matemática. A abrangência desta diversidade é relevante porque os estilos de aprendizagem dos alunos (e.g., Krutetskii, 1976) são, por norma, diferentes: uns aprendem melhor se a informação for verbal (com palavras, escritas ou faladas) enquanto outros preferem que a informação seja mais visual (gráficos, diagramas, desenhos, gestos, materiais). No entanto, tem sido prática nas aulas de matemática que todos os alunos sejam expostos ao mesmo conteúdo matemático, ao mesmo tempo e da mesma maneira. O recurso a uma única forma de comunicação pode suscitar dificuldades na compreensão das ideias matemáticas, não só pela diferença de estilos de aprendizagem dos alunos, mas também pela sua preferência no que refere à comunicação, pelo que é necessário diversificar as formas de comunicar, contemplando também as não-verbais. Importa, assim, refletir sobre a(s) forma(s) de comunicar que o professor privilegia já que pode(m) condicionar o modo como a mensagem chega aos alunos.Associação de Professores de Matemática2023-11-14T16:18:59Z2018-01-01T00:00:00Z20182022-12-01T21:08:41Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/3682por0871-7222metadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessVale, IsabelBarbosa, Anareponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T07:47:02Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/3682Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:42:42.065112Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O contributo da uma Gallery Walk para promover a comunicação matemática |
title |
O contributo da uma Gallery Walk para promover a comunicação matemática |
spellingShingle |
O contributo da uma Gallery Walk para promover a comunicação matemática Vale, Isabel Estratégias ativas de aprendizagem Gallery Walk Aula de matemática |
title_short |
O contributo da uma Gallery Walk para promover a comunicação matemática |
title_full |
O contributo da uma Gallery Walk para promover a comunicação matemática |
title_fullStr |
O contributo da uma Gallery Walk para promover a comunicação matemática |
title_full_unstemmed |
O contributo da uma Gallery Walk para promover a comunicação matemática |
title_sort |
O contributo da uma Gallery Walk para promover a comunicação matemática |
author |
Vale, Isabel |
author_facet |
Vale, Isabel Barbosa, Ana |
author_role |
author |
author2 |
Barbosa, Ana |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vale, Isabel Barbosa, Ana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Estratégias ativas de aprendizagem Gallery Walk Aula de matemática |
topic |
Estratégias ativas de aprendizagem Gallery Walk Aula de matemática |
description |
Para se promover um ensino eficaz os professores devem orquestrar discussões produtivas de modo a envolver os alunos em aprendizagens significativas, dando-lhes oportunidades de comunicar, raciocinar, ser criativos, pensar criticamente, resolver problemas, tomar decisões e dar sentido às ideias matemáticas (NCTM, 2014). Por outro lado, hoje em dia temos alunos com hábitos muito sedentários, passando longos períodos de tempo na sala de aula sentados. Neste âmbito, a gallery walk (Fosnot & Dolk, 2002) surge como uma estratégia a contemplar nas práticas de sala de aula que permite aos alunos partilhar ideias e receber feedback do seu trabalho, possibilitando também que se movimentem pela sala. Neste texto partilhamos algumas experiências realizadas com futuros professores e alunos do ensino básico onde foi utilizada a gallery walk como uma estratégia de ensino e aprendizagem promotora da comunicação matemática. A abrangência desta diversidade é relevante porque os estilos de aprendizagem dos alunos (e.g., Krutetskii, 1976) são, por norma, diferentes: uns aprendem melhor se a informação for verbal (com palavras, escritas ou faladas) enquanto outros preferem que a informação seja mais visual (gráficos, diagramas, desenhos, gestos, materiais). No entanto, tem sido prática nas aulas de matemática que todos os alunos sejam expostos ao mesmo conteúdo matemático, ao mesmo tempo e da mesma maneira. O recurso a uma única forma de comunicação pode suscitar dificuldades na compreensão das ideias matemáticas, não só pela diferença de estilos de aprendizagem dos alunos, mas também pela sua preferência no que refere à comunicação, pelo que é necessário diversificar as formas de comunicar, contemplando também as não-verbais. Importa, assim, refletir sobre a(s) forma(s) de comunicar que o professor privilegia já que pode(m) condicionar o modo como a mensagem chega aos alunos. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-01-01T00:00:00Z 2018 2022-12-01T21:08:41Z 2023-11-14T16:18:59Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/20.500.11960/3682 |
url |
http://hdl.handle.net/20.500.11960/3682 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
0871-7222 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
metadata only access info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
metadata only access |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação de Professores de Matemática |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação de Professores de Matemática |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134992684548096 |