Análise dos efeitos de uma abordagem integrada de intervenção em pragmática na perturbação do espetro do autismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/40304 |
Resumo: | Enquadramento: O terapeuta da fala recorre, diariamente, a programas e materiais para a intervenção com crianças, sendo importante selecionar materiais validados para exercer uma prática baseada na evidência científica. Na área da pragmática, a nível nacional, ainda são escassos os programas de intervenção e os materiais validados para a prática do terapeuta da fala. Objetivos: O presente estudo pretende determinar os efeitos de uma abordagem integrada em crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), utilizando o Programa de Intervenção em Competências Pragmáticas (PICP) e a coleção de histórias “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE” (cujo conteúdo foi validado num estudo anterior). Métodos: O estudo decorreu em três fases: na Fase 1 procedeu-se às alterações da coleção de histórias ‘A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE’ com base no estudo de validação de conteúdo previamente realizado; na Fase 2 realizou-se um estudo piloto de aceitabilidade da coleção com uma amostra de 10 crianças com desenvolvimento típico, tendo-se recolhido informação através de questionários. Na Fase 3 foi realizado um estudo randomizado controlado, com uma amostra de 10 crianças diagnosticadas ou com suspeita de PEA. Estas crianças foram divididas aleatoriamente em dois grupos de intervenção: G-PICP e G-AI. Ao G-PICP foi facultada intervenção tendo por base o PICP e, no G-AI, as crianças foram intervencionadas com o PICP em conjunto com a coleção de histórias “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE”. As crianças de ambos os grupos receberam um total de 12 sessões, sendo realizada uma por semana, e a intervenção foi implementada pela autora do estudo - terapeuta da fala (TF1). Todas as crianças tinham idades compreendidas entre os 4 e os 9 anos, e foram submetidas a dois momentos de avaliação, antes e após a intervenção, nos quais se solicitou a colaboração de uma terapeuta da fala externa ao estudo (TF2) e dos pais. Para a recolha de dados, utilizou-se a Escala de Avaliação de Competências Comunicativas (EACC) e a Goal Attainment Scale (GAS). Os dados foram analisados à luz da estatística descritiva e inferencial, com recurso ao software IBM SPSS STATISTICS v28. Resultados: As ilustrações foram alteradas de acordo com a informação recolhida no estudo de validação de conteúdo (previamente realizado). Os dados recolhidos no estudo de aceitabilidade revelaram que as histórias são apelativas e de fácil compreensão para as crianças, sendo que a história “Gostava de uma Resposta” e “Deixa-me Falar” foram as histórias favoritas. Os resultados do estudo randomizado controlado indicam melhorias em ambos os grupos, apesar dessas melhorias não representarem diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos de intervenção, tanto na escala preenchida pelos pais (p=0.418), como na escala preenchida pela TF2 (p=0.403), para um valor de alfa <0.05. No entanto, os resultados obtidos através da EACC mostram uma tendência favorável para o G-AI na pontuação atribuída pela TF2. Conclusão: Conclui-se, assim, que adotar uma Abordagem Integrada na área da Pragmática em crianças com PEA pode ser uma mais valia para o desenvolvimento pragmático e comunicativo das mesmas. Considera-se ainda que a coleção de histórias “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE” apresenta validade e parece promover, como complemento ao PICP uma melhoria no desenvolvimento das crianças, ainda que não se tenham verificado diferenças estatisticamente significativas entre grupos. Como trabalho futuro, sugere-se a realização de um estudo de análise da eficácia de uma abordagem integrada na PEA com o PICP e com a coleção de histórias “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE” com uma amostra de maior dimensão e melhor distribuída geograficamente. |
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Métodos: O estudo decorreu em três fases: na Fase 1 procedeu-se às alterações da coleção de histórias ‘A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE’ com base no estudo de validação de conteúdo previamente realizado; na Fase 2 realizou-se um estudo piloto de aceitabilidade da coleção com uma amostra de 10 crianças com desenvolvimento típico, tendo-se recolhido informação através de questionários. Na Fase 3 foi realizado um estudo randomizado controlado, com uma amostra de 10 crianças diagnosticadas ou com suspeita de PEA. Estas crianças foram divididas aleatoriamente em dois grupos de intervenção: G-PICP e G-AI. Ao G-PICP foi facultada intervenção tendo por base o PICP e, no G-AI, as crianças foram intervencionadas com o PICP em conjunto com a coleção de histórias “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE”. As crianças de ambos os grupos receberam um total de 12 sessões, sendo realizada uma por semana, e a intervenção foi implementada pela autora do estudo - terapeuta da fala (TF1). Todas as crianças tinham idades compreendidas entre os 4 e os 9 anos, e foram submetidas a dois momentos de avaliação, antes e após a intervenção, nos quais se solicitou a colaboração de uma terapeuta da fala externa ao estudo (TF2) e dos pais. Para a recolha de dados, utilizou-se a Escala de Avaliação de Competências Comunicativas (EACC) e a Goal Attainment Scale (GAS). Os dados foram analisados à luz da estatística descritiva e inferencial, com recurso ao software IBM SPSS STATISTICS v28. Resultados: As ilustrações foram alteradas de acordo com a informação recolhida no estudo de validação de conteúdo (previamente realizado). Os dados recolhidos no estudo de aceitabilidade revelaram que as histórias são apelativas e de fácil compreensão para as crianças, sendo que a história “Gostava de uma Resposta” e “Deixa-me Falar” foram as histórias favoritas. Os resultados do estudo randomizado controlado indicam melhorias em ambos os grupos, apesar dessas melhorias não representarem diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos de intervenção, tanto na escala preenchida pelos pais (p=0.418), como na escala preenchida pela TF2 (p=0.403), para um valor de alfa <0.05. No entanto, os resultados obtidos através da EACC mostram uma tendência favorável para o G-AI na pontuação atribuída pela TF2. Conclusão: Conclui-se, assim, que adotar uma Abordagem Integrada na área da Pragmática em crianças com PEA pode ser uma mais valia para o desenvolvimento pragmático e comunicativo das mesmas. Considera-se ainda que a coleção de histórias “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE” apresenta validade e parece promover, como complemento ao PICP uma melhoria no desenvolvimento das crianças, ainda que não se tenham verificado diferenças estatisticamente significativas entre grupos. Como trabalho futuro, sugere-se a realização de um estudo de análise da eficácia de uma abordagem integrada na PEA com o PICP e com a coleção de histórias “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE” com uma amostra de maior dimensão e melhor distribuída geograficamente.Background: Speech therapists use programs and materials on a daily basis to intervene with children, and it is important to select validated materials in order to practice based on scientific evidence. In the area of pragmatics, at a national level, there are still few intervention programs and validated materials for speech therapist’ practice. Objectives: The present study intends to determine the effects of an integrated approach for children with Autism Spectrum Disorder (ASD), using the Pragmatic Intervention Programme (PICP) and the story collection “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE” (a content validity study was already conducted). Methods: The study took place in three phases: in Phase 1, changes were made to the story collection 'A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE' based on its initial validation; In Phase 2, a pilot study of the collection’s acceptability was carried out with a sample of 10 children with typical development, collecting information through questionnaires. In Phase 3, a randomized controlled study was conducted, with a sample of 10 children diagnosed or suspected of having ASD. These children were randomly divided into two intervention groups: G-PICP and G-AI. The G-PICP was provided with intervention based on the PICP and, in the G-AI, was given an intervention using the PICP together with the story collection “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE”. The children in both groups received 12 weekly sessions, and the intervention was implemented by the author of the study – a speech therapist (TF1). All the children were aged between 4 and 9, and were assessed in two moments, before and after the intervention, carried out by a speech therapist external to the study (TF2) and collecting data from parents. The Communicative Skills Assessment Scale (EACC) and the Goal Attainment Scale (GAS) were used to collect the data. The data was analyzed using descriptive and inferential statistics, using IBM SPSS STATISTICS v28 software. Results: The illustrations were changed according to the information collected in the content validation study (previously carried out). The data collected in the acceptability study revealed that the stories were appealing and easy for the children to understand, with the stories “Gostava de uma Resposta” and “Deixa-me Falar” being the favorite ones. The results of the randomized controlled study indicate improvements do not represent statistically significant differences between the two intervention groups, both in the scale completed by parents (p=0.418) as well as in the scale completed by TF2 (p=0.403), for an alpha value <0.05. Conclusion: It is therefore concluded that adopting an Integrated Approach in the area of Pragmatics for children with ASD can be an added value for their pragmatic and communicative development. It is also considered that the collection of stories “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE” is valid and seems to promote, as a complement to the PICP, an improvement in children's development, even though there were no statistically significant differences between groups. As future work, it is suggested to carry out a study to analyse the effectiveness of an integrated approach in ASD with the PICP and the collection of stories “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE” with a larger and more geographically distributed sample.2024-01-26T16:00:01Z2023-12-05T00:00:00Z2023-12-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/40304porPeixe, Maria Gabrielinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T12:19:01Zoai:ria.ua.pt:10773/40304Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:10:23.215087Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Enquadramento: O terapeuta da fala recorre, diariamente, a programas e materiais para a intervenção com crianças, sendo importante selecionar materiais validados para exercer uma prática baseada na evidência científica. Na área da pragmática, a nível nacional, ainda são escassos os programas de intervenção e os materiais validados para a prática do terapeuta da fala. Objetivos: O presente estudo pretende determinar os efeitos de uma abordagem integrada em crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), utilizando o Programa de Intervenção em Competências Pragmáticas (PICP) e a coleção de histórias “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE” (cujo conteúdo foi validado num estudo anterior). Métodos: O estudo decorreu em três fases: na Fase 1 procedeu-se às alterações da coleção de histórias ‘A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE’ com base no estudo de validação de conteúdo previamente realizado; na Fase 2 realizou-se um estudo piloto de aceitabilidade da coleção com uma amostra de 10 crianças com desenvolvimento típico, tendo-se recolhido informação através de questionários. Na Fase 3 foi realizado um estudo randomizado controlado, com uma amostra de 10 crianças diagnosticadas ou com suspeita de PEA. Estas crianças foram divididas aleatoriamente em dois grupos de intervenção: G-PICP e G-AI. Ao G-PICP foi facultada intervenção tendo por base o PICP e, no G-AI, as crianças foram intervencionadas com o PICP em conjunto com a coleção de histórias “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE”. As crianças de ambos os grupos receberam um total de 12 sessões, sendo realizada uma por semana, e a intervenção foi implementada pela autora do estudo - terapeuta da fala (TF1). Todas as crianças tinham idades compreendidas entre os 4 e os 9 anos, e foram submetidas a dois momentos de avaliação, antes e após a intervenção, nos quais se solicitou a colaboração de uma terapeuta da fala externa ao estudo (TF2) e dos pais. Para a recolha de dados, utilizou-se a Escala de Avaliação de Competências Comunicativas (EACC) e a Goal Attainment Scale (GAS). Os dados foram analisados à luz da estatística descritiva e inferencial, com recurso ao software IBM SPSS STATISTICS v28. Resultados: As ilustrações foram alteradas de acordo com a informação recolhida no estudo de validação de conteúdo (previamente realizado). Os dados recolhidos no estudo de aceitabilidade revelaram que as histórias são apelativas e de fácil compreensão para as crianças, sendo que a história “Gostava de uma Resposta” e “Deixa-me Falar” foram as histórias favoritas. Os resultados do estudo randomizado controlado indicam melhorias em ambos os grupos, apesar dessas melhorias não representarem diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos de intervenção, tanto na escala preenchida pelos pais (p=0.418), como na escala preenchida pela TF2 (p=0.403), para um valor de alfa <0.05. No entanto, os resultados obtidos através da EACC mostram uma tendência favorável para o G-AI na pontuação atribuída pela TF2. Conclusão: Conclui-se, assim, que adotar uma Abordagem Integrada na área da Pragmática em crianças com PEA pode ser uma mais valia para o desenvolvimento pragmático e comunicativo das mesmas. Considera-se ainda que a coleção de histórias “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE” apresenta validade e parece promover, como complemento ao PICP uma melhoria no desenvolvimento das crianças, ainda que não se tenham verificado diferenças estatisticamente significativas entre grupos. Como trabalho futuro, sugere-se a realização de um estudo de análise da eficácia de uma abordagem integrada na PEA com o PICP e com a coleção de histórias “A COMUNICAR É QUE A GENTE SE ENTENDE” com uma amostra de maior dimensão e melhor distribuída geograficamente. |
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