Acerca de falas da terra. Ecologia e tradição
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/7925 |
Resumo: | O projecto Falas da Terra - Ecologia e Tradição surgiu quando à disciplina de Literatura Tradicional Oral apeteceu o transborde: a detecção de paradigmas ambientais, a descrição da fisionomia da terra. • quer enquanto solo arável: terra, corpo feminino lavrado e semeado pelo corpo masculino (o arado e a semente) ou terra tal como a quadra seguinte reiteradamente a refere: Eu sou devedor à terra A terra me está devendo A terra me paga em vida E eu pago à terra em morrendo.* Também o órgão por excelência do ser humano (porque garantia do amor e, por isso, da vida), o coração, é, no Cancioneiro, apresentado como herdade, coutada, terra literalmente cavada para semear saudades, sempre com o objectivo alfaiar - ou não fosse o lugar da fala o lugar do encontro, do diálogo: O meu coração é terra Hei-de mandá-lo cavar Para semear saudades Que tenho de te falar. |
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