Ensino de Enfermagem de Reabilitação em Portugal 1965-1987
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/7134 |
Resumo: | Questão de investigação: Como evoluiu a formação especializada em enfermagem de reabilitação em Portugal no período de 1965 a 1987? Objectivos: - Descrever as características dos cursos de especialidade em enfermagem de reabilitação (CEER) em Portugal: 1965 – 1987; - Descrever as tendências na formação especializada em enfermagem de reabilitação. Metodologia: Investigação histórica, Estudo descritivo. Métodos: Análise documental (Corpus de análise constituído pelos planos de estudos 1965- 1987). Resultados: A recuperação dos acidentados de guerra levaria à criação do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Alcoitão (CMFRA) e no ano lectivo de 1964-1965 à organização do 1º CEER com inicio em 18 de Outubro de 1965. O primeiro plano de estudos nacional, foi elaborado por uma comissão em 1965, foi aprovado em 10 de Maio de 1967. Em 1973 é nomeado um grupo de trabalho para revisão do programa do CEER e foi aprovado a 12 de Agosto de 1974. Em 1983 o INSA- DEE aprovou o plano de estudos com a duração de 18 meses que foi revisto em 1987. Os planos mantiveram constantes algumas áreas: Enfermagem de reabilitação, reabilitação, anatomia, fisiologia e patologia. A partir de 1983 houve o incremento das ciências sociais e humanas. Também nas áreas constantes nos planos de estudo, os conteúdos desenvolvidos são neurologia, neurotraumatologia, ortopedia, ortotraumatologia e pneumologia. Os estágios estão planeados nessas áreas de cuidados. Até 1983 os planos individualizaram a disciplina de Actividades da vida diária (AVD) e a obrigatoriedade de estágios nesses departamentos. Conclusões: De 1965 a 1987 os planos de estudos sofreram alterações, a mais evidente em 1983. Até 1974 as alterações foram justificadas como facilitadores dos processos de aprendizagem. A partir de 1983 as revisões decorrem de normativos legais. Os objectivos dos cursos inicialmente centrados na dotação dos enfermeiros em competências clinicas evoluem a partir de 1983 para integrarem competências de produção e utilização da investigação, pedagogia e administração. A relação entre a componente teórica e a componente prática dos cursos manteve-se sensivelmente contante: 40% e 60%, respectivamente. A introdução de áreas das ciências sociais e humanas em 1983 resultou numa diminuição do peso das disciplinas de enfermagem de reabilitação, representando em média 50% da componente teórica e em 1983 passaram para 30%, sofrendo um ligeiro incremento no plano de 1987 (40%). Na componente prática são os estágios de neurologia que têm maior peso, incluindo as experiências em neurologia e neurotraumatologia. Referências bibliográficas: Arruda, L.- Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão – História do Projecto de Medicina de Reabilitação/A Arquitectura e a Arte. Lisboa: Santa Casa da Misericórdia, 2006. ISBN 972-8761-17 Curso de Especialização em Enfermagem de Reabilitação (1965/1966). 1º Plano de Estudos. Consultado em Fevereiro de 2012 no Centro de Documentação da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Centro de Medicina de Reabilitação (1974). 3º Plano de Estudos. Consultado em Fevereiro de 2012 no Centro de Documentação da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Centro de Medicina de Reabilitação (1975). 4º Plano de Estudos. Consultado em Fevereiro de 2012 no Centro de Documentação da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Direcção Geral dos Hospitais (1967). 2º Plano de Estudos. Consultado em Fevereiro de 2012 no Centro de Documentação da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Instituto Nacional de Saúde (1987).5º Plano de Estudos. Consultado em Fevereiro de 2012 no Centro de Documentação da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. História da Enfermagem de Reabilitação. Ordem dos Enfermeiros. Lisboa. ISSN 1646-2629. 9 (2003) 12-13 PORTARIA nº1/124. D.R.I Série, 186 (1917-10-27) 1052-1053 PORTARIA nº1114/82. D.R.I Série. 286 (1982-12-13) 4093-4094 SILVA, A. - A arte de enfermeiro: Escola de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2008. ISBN 978-972-8704-99-5 Vieira, Margarida; Ferreira, Jorge Sousa. Investigação Histórica: Um instrumento para o desenvolvimento profissional. Servir. Lisboa. ISSN 0871/2370 56: 5-6 (2008) 167-172 |
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Em 1973 é nomeado um grupo de trabalho para revisão do programa do CEER e foi aprovado a 12 de Agosto de 1974. Em 1983 o INSA- DEE aprovou o plano de estudos com a duração de 18 meses que foi revisto em 1987. Os planos mantiveram constantes algumas áreas: Enfermagem de reabilitação, reabilitação, anatomia, fisiologia e patologia. A partir de 1983 houve o incremento das ciências sociais e humanas. Também nas áreas constantes nos planos de estudo, os conteúdos desenvolvidos são neurologia, neurotraumatologia, ortopedia, ortotraumatologia e pneumologia. Os estágios estão planeados nessas áreas de cuidados. Até 1983 os planos individualizaram a disciplina de Actividades da vida diária (AVD) e a obrigatoriedade de estágios nesses departamentos. Conclusões: De 1965 a 1987 os planos de estudos sofreram alterações, a mais evidente em 1983. Até 1974 as alterações foram justificadas como facilitadores dos processos de aprendizagem. A partir de 1983 as revisões decorrem de normativos legais. Os objectivos dos cursos inicialmente centrados na dotação dos enfermeiros em competências clinicas evoluem a partir de 1983 para integrarem competências de produção e utilização da investigação, pedagogia e administração. A relação entre a componente teórica e a componente prática dos cursos manteve-se sensivelmente contante: 40% e 60%, respectivamente. A introdução de áreas das ciências sociais e humanas em 1983 resultou numa diminuição do peso das disciplinas de enfermagem de reabilitação, representando em média 50% da componente teórica e em 1983 passaram para 30%, sofrendo um ligeiro incremento no plano de 1987 (40%). Na componente prática são os estágios de neurologia que têm maior peso, incluindo as experiências em neurologia e neurotraumatologia. Referências bibliográficas: Arruda, L.- Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão – História do Projecto de Medicina de Reabilitação/A Arquitectura e a Arte. Lisboa: Santa Casa da Misericórdia, 2006. ISBN 972-8761-17 Curso de Especialização em Enfermagem de Reabilitação (1965/1966). 1º Plano de Estudos. Consultado em Fevereiro de 2012 no Centro de Documentação da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Centro de Medicina de Reabilitação (1974). 3º Plano de Estudos. Consultado em Fevereiro de 2012 no Centro de Documentação da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Centro de Medicina de Reabilitação (1975). 4º Plano de Estudos. Consultado em Fevereiro de 2012 no Centro de Documentação da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Direcção Geral dos Hospitais (1967). 2º Plano de Estudos. Consultado em Fevereiro de 2012 no Centro de Documentação da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Instituto Nacional de Saúde (1987).5º Plano de Estudos. Consultado em Fevereiro de 2012 no Centro de Documentação da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. História da Enfermagem de Reabilitação. Ordem dos Enfermeiros. Lisboa. ISSN 1646-2629. 9 (2003) 12-13 PORTARIA nº1/124. 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In Jesuíno, Jorge Correia; Lopes, Manuel José; Mendes, Felismina; Oliveira, Antónia Silva (coord).11ª Conferência Internacional de Representações Sociais - III Colóquio Luso-Brasileiro sobre Saúde, Educação e Representações Sociais e V Fórum Internacional de Saúde, Envelhecimento e Representações Sociais. Évora, Universidade de Évora, Centro de Investigação em Ciências e Tecnologias da Saúde. 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