Treino de força na performance do salto e do lançamento no contexto escolar em raparigas praticantes da modalidade de voleibol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Patrícia Alexandra Dias dos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/3205
Resumo: O presente estudo teve como objetivo verificar qual a relação da aplicação de um programa de treino de força na performance do salto vertical, lançamento da bola medicinal e bola de voleibol, no desporto escolar em raparigas praticantes da modalidade de voleibol. Métodos: A amostra foi constituída por dois grupos aleatórios de raparigas. Um grupo experimental (GE, n=10; 14,0±0,0 anos; 1,6±0,1 cm; 52,0±7,0 Kg e 20,7±2,4 % IMC) e um grupo de controlo (GC, n=10; 13,8±0,4 anos, 1,6±0,1 cm; 53,5±4,7 Kg e 20,3±1,7 % IMC). O GE correspondeu a um grupo de raparigas da equipa de Iniciadas do Desporto Escolar na modalidade de voleibol, da Escola Secundária 3 Miguel Torga, participantes no Campeonato Distrital, e que tinham o objetivo de alcançar os primeiros lugares. Este grupo além dos habituais treinos de voleibol realizou um programa de treino de força específico para os membros inferiores e superiores com uma frequência de duas sessões semanais. O GC apenas realizou os habituais treinos de voleibol, tendo disputado de igual forma os jogos oficiais do campeonato distrital (desporto escolar). Estes dois grupos efetuaram um pré-teste e após 8 semanas efetuaram o pós-teste avaliando a força dos membros superiores e inferiores. Para tal foi utilizado o countermouvement jump (CMJ) na avaliação da força nos membros inferiores, e o lançamento de uma bola medicinal (1Kg) e bola de voleibol, na avaliação da força nos membros superiores. Resultados: Após 8 semanas de treino de força o GE revelou diferenças estatisticamente significativas em todas as variáveis (bola medicinal p=0,00; bola de voleibol p=0,00 e CMJ p=0,05), com aumentos entre (5,3% e 20,1%), contrariamente ao GC que não apresentou quaisquer diferenças significativas (P>0,05). Conclusões: As melhorias verificadas demonstram a eficácia do programa de treino de força aplicado durante as 8 semanas. Além disso, este estudo poderá ainda ser útil e aplicado por todos os professores de educação física e pelos treinadores de voleibol, pois este tipo de treino é de fácil aplicação e poderá trazer inúmeros benefícios nos alunos/atletas em apenas 8 semanas, melhorando a sua performance tanto nos membros superiores como nos membros inferiores, podendo ter implicações diretas na prática da modalidade voleibol.
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Este grupo além dos habituais treinos de voleibol realizou um programa de treino de força específico para os membros inferiores e superiores com uma frequência de duas sessões semanais. O GC apenas realizou os habituais treinos de voleibol, tendo disputado de igual forma os jogos oficiais do campeonato distrital (desporto escolar). Estes dois grupos efetuaram um pré-teste e após 8 semanas efetuaram o pós-teste avaliando a força dos membros superiores e inferiores. Para tal foi utilizado o countermouvement jump (CMJ) na avaliação da força nos membros inferiores, e o lançamento de uma bola medicinal (1Kg) e bola de voleibol, na avaliação da força nos membros superiores. Resultados: Após 8 semanas de treino de força o GE revelou diferenças estatisticamente significativas em todas as variáveis (bola medicinal p=0,00; bola de voleibol p=0,00 e CMJ p=0,05), com aumentos entre (5,3% e 20,1%), contrariamente ao GC que não apresentou quaisquer diferenças significativas (P>0,05). Conclusões: As melhorias verificadas demonstram a eficácia do programa de treino de força aplicado durante as 8 semanas. Além disso, este estudo poderá ainda ser útil e aplicado por todos os professores de educação física e pelos treinadores de voleibol, pois este tipo de treino é de fácil aplicação e poderá trazer inúmeros benefícios nos alunos/atletas em apenas 8 semanas, melhorando a sua performance tanto nos membros superiores como nos membros inferiores, podendo ter implicações diretas na prática da modalidade voleibol.The present study aimed to verify the relationship of the implementation of strength training program in performance the vertical jump, launch medicinal ball and volley ball into school sport in girls playing volleyball. Methodology: The sample consisted on two random girls groups. An experimental group (GE, n=10; 14,0±0,0 years; 1,6±0,1 cm; 52,0±7,0 Kg e 20,7±2,4 % IMC) and a control group(GC, n=10; 13,8±0,4 years, 1,6±0,1 cm; 53,5±4,7 Kg e 20,3±1,7 % IMC). GE corresponded to a girl’s group of the Initiated volleyball team of School Sports, of Secondary School 3 Miguel Torga, which has participated on the District Championship, and had the goal of reach the first places. Beyond the regular training, this group realized a strength training specific program for lower and upper limbs with two weekly sessions frequency. GC only realized the regular volleyball training, and played the same official District Championship (School Sports) games. These groups have made a pretest and after 8 weeks have made the post-test evaluating the strength of upper and lower limbs. For this it was used the o countermovement jump (CMJ) to evaluate the lower limbs strength, and the launch of a medicinal ball (1Kg) e a volleyball ball, to evaluate the upper limbs strength. Results: After 8 weeks of strength training the GE revealed statistic significant differences in every variables (medicine ball p=0,00; volleyball ball p=0,00 and CMJ p=0,05), with increases between (5,3% and 20,1%), contrarily to the GC, which as presented no significant differences (P>0,05). Conclusions: The verified increments demonstrate us the strength training program effectiveness applied along 8 weeks. Beyond that, this study might be useful and applied by every physical education teachers and coaches for volleyball because, this kind of training is easy to apply and might bring lots of benefits for students/athletes in only 8 weeks, increasing their performance in the upper and lower limbs, and could have direct implications on practicing volleyball.2014-07-03T09:55:54Z2014-07-03T00:00:00Z2014-07-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/3205porSantos, Patrícia Alexandra Dias dosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:39:46Zoai:repositorio.utad.pt:10348/3205Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:02:25.576363Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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