A cidade do Porto enquanto destino LGBTQ: uma análise do ponto de vista da oferta turística
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/25480 |
Resumo: | A orientação sexual de cada indivíduo possui um papel importante na sua identidade, papel esse que os motiva a realizar atividades de lazer e turismo específicas, tornando-os num nicho de mercado (Hughes, 1997). A comunidade LGBTQ consegue assim criar um segmento de mercado. A atitude da comunidade local perante este segmento limita a sua perspetiva de experiência de destino, tornando-se relevante analisar a recetividade em relação à comunidade gay. O Porto é visto como um destino de mérito turístico, evidenciando-se desde 2010 no mercado internacional. Contudo, perante a comunidade gay é visto como uma cidade conservadora, onde a maior parte da sua comunidade LGBTQ ainda se encontra no anonimato (PortugalGay, 2016). Assim este estudo, pretende averiguar se o município do Porto é associado a uma imagem de aceitação, inclusão e diversidade (World Tourism Organization, 2017). Para averiguar tal, efetuou-se uma metodologia mista em que se enviaram e-mails às unidades de alojamento, simulando clientes casais fictícios (homossexuais e heterossexuais) por forma a perceber se as respostas eram semelhantes àquelas que são oferecidos aos turistas heterossexuais, ou se pelo contrário existem sinais de preconceito com base na orientação sexual do turista, bem como a realização de uma entrevista aos profissionais hoteleiros.. Obteve-se uma taxa de resposta aos e-mails às unidades de alojamento de 41,07%. Os resultados indicam que nenhum dos colaboradores que respondeu ao e-mail, teve algum tipo de prática discriminatória perante a comunidade. Verificou-se também, que quando se perceciona uma observação de todos os e-mails que foram recebidos por parte dos alojamentos turísticos, não houve tal, como percebido através da análise estatística dos mesmos, em nenhum momento motivos para pensar que houve distinção por parte dos colaboradores ou das unidades de alojamento para tratarem de forma diferente o sexo ou a orientação sexual do turista. |
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