Venezuela: Aprofundamento do autoritarismo ou transição para a democracia?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-91992016000400005 |
Resumo: | Até à década de 1990, a Venezuela foi uma das democracias mais estáveis da América Latina. Hoje é o exemplo perfeito de um regime autoritário competitivo. Como é que este país se tornou cada vez mais autoritário? Será possível uma transição para a democracia a curto prazo? Este artigo explora estas questões, debruçando‑se em particular sobre o papel da oposição. Defendo que as escolhas estratégicas e os objetivos da oposição são a chave para entender a erosão da democracia na Venezuela, bem como os avanços e retrocessos nas tentativas do país de transitar para a democracia. Entre 2006 e 2013 a oposição recorreu a estratégias institucionais para derrotar o chavismo. Em 2014, usou estratégias extra‑institucionais com objetivos radicais. Apesar da grave crise económica e da insegurança, nenhuma dessas opções estratégicas foi suficiente para levar a uma mudança de regime. Desde 2015, a combinação de eleições com protestos de rua parece estar a produzir melhores resultados. |
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